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segunda-feira, 13 de julho de 2015
Cunha comemora decisão do STF de negar suspensão de PEC da maioridade penal
Igor Gadelha - O Estado de S. Paulo
11 Julho 2015 | 17h 40
'Não tem mais o que discutir', escreveu o presidente da Câmara no Facebook; pedido de liminar foi ajuizado por 102 deputados
SÃO PAULO - O presidente da Câmara
dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), comemorou, no início da tarde
deste sábado, 11, decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo
Tribunal Federal (STF), de negar pedido de liminar para suspender a
votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz a
maioridade penal de 18 para 16 anos. A matéria foi aprovada em primeiro
turno pelos deputados na semana passada.
"O questionamento feito pelos derrotados serve apenas para satisfazer os
interesses políticos deles mesmos, e não da população. A decisão do STF
vem apenas para confirmar isso. Não tem mais o que discutir", escreveu
em sua conta no Facebook. Cunha se referia ao pedido de liminar ajuizado
no STF por 102 deputados contra a decisão do presidente da Câmara de
ter levado uma pauta considerada mais branda sobre a redução da
maioridade menos de 24 horas após a Casa ter rejeitado proposta
semelhante. O
presidente da Câmara, Eduardo Cunha. 'Não tem mais o que discutir',
escreveu sobre a decisão do STF de negar suspensão de PEC da maioridade
penal
"Conforme já havia dito, a votação respeitou o Regimento Interno da Casa
de forma cristalina. Não era a mesma matéria, era uma matéria da qual
foi rejeitado o substitutivo. A proposta original ficou resguardada",
rebateu o peemedebista na rede social. Na avaliação de Cunha, os
parlamentares que ajuizaram o pedido de liminar no Supremo na última
quinta-feira, 9, são "minoria política". "Continuarei lutando para que a
vontade da maioria da população prevaleça", disse. Sem argumentos. Em sua decisão, Celso de Mello disse
não ver argumentos jurídicos neste momento para suspender a tramitação
da PEC, pois a aprovação da proposta em definitivo depende de votação em
segundo turno, o que só deve ocorrer em agosto, após o recesso
legislativo. O ministro afirmou, no entanto, que sua decisão não impede
que um novo questionamento seja feito no futuro, "quando restar
configurada, efetiva e realmente, situação caracterizadora de 'periculum
in mora' (quando há risco se houver demora para determinada decisão)".
Apesar de a liminar ter sido negada na noite de sexta-feira por Celso
Mello, que está a cargo do plantão do Judiciário, o assunto ainda deverá
ser analisado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal, sem previsão
de data. Isso porque os ministros da Corte estão em recesso durante o
mês de junho e só devem retornar às sessões colegiadas em agosto.
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