Foto: Edimar Soares
Em plena temporada de alta estação, o calçadão da avenida Beira Mar, principal cartão postal de Fortaleza, apresenta problemas que enfeiam a passarela. Uma série de buracos por conta de cerâmicas quebradas ou arrancadas por completo do lugar, podem ser vistos durante todo o trecho em que o calçadão é mais estreito.
Em alguns pontos, os buracos foram tapados, mas com cimento, em remendo grosseiro. Um coopista que caminhava ontem no local mas não quis se identificar, afirmou que o problema fora causado na época das marés altas, quando as ondas bateram forte no calçadão, arrancando o piso. Além dos buracos, o calçadão está bem sujo – até mesmo por fezes de animais não recolhidas pelos donos dos bichos.
Tadashi Enomoto, coordenador dos Amigos da Beira Mar, apela para que a Prefeitura de Fortaleza chame a construtora que fez o serviço à responsabilidade. Ele sugere a Secretaria Executiva Regional II que verifique a “Garantia da Obra” argumentando que foi concluída há menos de seis meses e que foram gastos mais de R$ 200 mil na reforma. Enomoto aponta como ponto crítico o início do calçadão, a altura da avenida Rui Barbosa.
A partir desse local, uma série de buracos pode ser vista até chegar à rua Francisco Dias Ribeiro, nas proximidades do antigo prédio da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB).
Cuidado com o passo em falso
Fotos: Edimar Soares
1. O calçadão está praticamente deteriorado em alguns pontos, mesmo com a última reforma tendo sido realizada há cerca de seis meses. 2. Em outros locais, a falta de apenas um ladrilho pode resultar em tombos para os milhares de frequentadores do espaço diariamente.
Vergonha com o descaso
Foto: Edimar Soares
Marta e Gabriela Arruda, mãe e filha (foto) costumam caminhar juntas todas as tardes no calçadão e dizem se sentir envergonhadas com o descaso visto no local. Para Marta, nessa época de férias, quando Fortaleza está cheia de turistas, os problemas do calçadão já deviam ter sido resolvidos pela administração municipal com colocação das cerâmicas.
Fonte: Jornal O POVO (reportagem Rosa Sá)