sábado, 24 de setembro de 2011

População reclama de buracos no calçadão da avenida Beira Mar

Os buracos no calçadão da Beira Mar, em Fortaleza, representam um risco para quem passa pelo local. O problema não é nenhuma novidade, mas continua fazendo vítimas. Os frequentadores da avenida cobram providências e realizaram um protesto bem humorado neste sábado (24).

Fonte-
http://www.jangadeiroonline.com.br/fortaleza/populacao-reclama-de-buracos-no-calcadao-da-avenida-beira-mar-2/

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Jardim Japonês vira parque aquático



Crianças, adolescentes e até adultos aproveitam a ausência da Guarda Municipal para tomar banho na fonte
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Prática proibida: os moradores afirmam que as pessoas saem da praia e vão direto para a fonte 
DIVULGAÇÃO

Embora a fonte do Jardim Japonês, na Avenida Beira-Mar, esteja no local apenas para ser contemplada pelos visitantes, populares a utilizam para tomar banho. Crianças, adolescentes e até mesmo adultos se divertem tranquilamente no equipamento como se estivessem em um parque aquático.

De acordo com o presidente da Associação dos Amigos da Beira-Mar, Tadashi Enomoto, não é difícil ver pessoas tomando banho na fonte, principalmente nos fins de semana. "Elas saem da praia e vão direto para a fonte", informa, dizendo que a situação incomoda os moradores, tendo em vista que a construção do Jardim Japonês custou aos cofres públicos um montante de R$ 1,8 milhão.

Fiscalização
Na opinião de Tadashi, a Prefeitura de Fortaleza deveria providenciar uma fiscalização mais rigorosa, com a presença de guardas municipais no lugar durante 24 horas.

Conforme Moacir Tavares, coordenador do "Projeto Fortaleza bela quero te ver", a fiscalização já acontece durante 24 horas. Das 7 às 19 horas, um zelador que presta serviço à Prefeitura, além de ser responsável por manter o equipamento limpo, monitora o jardim. Somente às 19 horas é que um guarda municipal chega e fica até às 7 da manhã.

Utilizar a fonte como piscina é proibido. No entanto, segundo Tavares, essa "não é uma das maiores preocupações da Prefeitura", considerando que em vários países desenvolvidos, como na Itália, França e Holanda, por exemplo, as pessoas se banham nas fontes para se refrescar durante o verão.

"Já que queremos copiar as coisas dos países de primeiro mundo, não podemos achar que tomar banho em uma fonte seja uma coisa atrasada", justifica Tavares.

As pessoas se refrescam na fonte somente no período diurno, com a ausência do guarda municipal. Moacir Tavares garante que o Jardim Japonês é vigiado, mas isso não impede ninguém de entrar na fonte nos momentos de distração de quem monitora o equipamento.

Sobre a presença de um guarda municipal também durante o dia, além do zelador, ele afirma que "uma pessoa fiscalizando já é suficiente".

No último domingo, o empresário Fladner Cruz, 37, apresentou o Jardim Japonês a um grupo de mais de 20 turistas de São Paulo. Segundo ele, quando chegou ao lugar, por volta das 15 horas, se deparou com vários banhistas dentro da fonte.

Os turistas, explica, ficaram encantados com a beleza do jardim, mas reclamaram da falta de zelo com o equipamento, inaugurado há pouco mais de cinco meses, com mais de dois anos de atraso. "Se todos fossem educados, não haveria necessidade de fiscalização", comenta o empresário.

RAONE SARAIVAESPECIAL PARA CIDADE