segunda-feira, 27 de junho de 2016


Duas faixas do túnel da Av. Engenheiro Santana Júnior são liberadas

Em outras vias próximas, a situação ainda era de certa dúvida por parte dos motoristas
As duas faixas foram liberadas na manhã desta segunda-feira; as seis pistas do equipamento devem ser liberadas até sexta (01) ( Foto: José Leomar )
09:34 · 27.06.2016 / atualizado às 10:03
A liberação das duas faixas da pista principal do túnel da Avenida Engenheiro Santana Júnior sob a Av. Padre Antônio Tomás aconteceu na manhã desta segunda-feira (27) e, apesar de algumas dúvidas, os condutores não enfrentaram um congestionamento fora do normal.
Agora, o motorista que trafega no local não precisa realizar nenhum desvio e pode seguir direto na própria avenida. Ainda assim, como não ocorreu a liberação completa da obra, o condutor que segue no sentido Papicu/Iguatemi tem que desviar pela Rua Carolina Sucupira, para dobrar à direita na Rua Bento Albuquerque, à esquerda na Via Expressa, à esquerda novamente na Rua Carolina Sucupira, podendo retornar para a Av. Eng. Santana Júnior.
Na manhã desta segunda-feira não haviam agentes da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC). Até então, a previsão é de que as seis pistas de tráfego do novo equipamento sejam liberadas até a sexta-feira (01).

Após nova derrota, Messi afirma que não defenderá mais a Argentina

Camisa 10 não escondeu a frustração após perder uma penalidade decisiva na final da Copa América, contra o Chile. "Acabou a seleção para mim", disparou
O craque do Barcelona foi três vezes vice-campeão da Copa América (2007, 2015 e 2016) e também perdeu a final da Copa do Mundo no Brasil (derrota por 1 a 0 para a Alemanha na prorrogação) ( FOTO: AFP )
07:48 · 27.06.2016 / atualizado às 08:36 por AFP
"Doi muito não ter sido campeão com a Argentina e vou embora sem ter conseguido", insistiu o camisa 10. ( FOTO: AFP )
"Já deu, a seleção argentina acabou para mim", sentenciou neste domingo (26) o craque Lionel Messi, muito abatido depois de isolar sua cobrança de pênalti na disputa que selou a derrota para o Chile na final da Copa América do Centenário. "É um momento duro para mim e para toda a equipe. São quatro finais perdidas, três seguidas. Não consigo me conformar com o fato de chegar à final e não ganhar. Perdi mais uma vez nos pênaltis, numa partida muito parelha, mas já foi. Minha decisão está tomada", afirmou o camisa 10 na zona mista do estádio MetLife Stadium en East Rutherford, em Nova Jersey.


Falso corretor de imóveis aplica golpe de R$ 12 milhões

Segundo a Polícia, homem chegou a vender o mesmo prédio, completo, para quatro compradores diferentes
00:00 · 27.06.2016 por Levi de Freitas - Repórter
No local, em Messejana várias pessoas disseram conhecer o golpista ( Foto: Helene Santos )
Um golpe, a princípio avaliado em torno de R$ 12 milhões, está sendo investigado pela Polícia Civil, em Fortaleza. De acordo com as denúncias, um falso corretor de imóveis teria negociado casas e apartamentos populares utilizando documentação falsa. Ele chegou a vender as mesmas unidades para várias pessoas. Os múltiplos compradores apenas descobriram o golpe quando se encontraram, coincidentemente, nos imóveis.
>Construtora sob suspeita da PF
A Polícia, através da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF), acompanha a princípio um grupo de 23 pessoas, que denunciou Túlio Venturoti Cardoso como sendo o falso corretor responsável pelo golpe. O delegado titular da Especializada, Jaime Paula Pessoa Linhares, no entanto, acredita que haja muito mais vítimas do homem que nem sequer desconfiam que foram lesadas nas ações.
Túlio trabalhou em uma construtora, o que conforme a Polícia, lhe garantia acesso a informações privilegiadas acerca dos proprietários reais dos imóveis. De posse de tais dados, ele forjava documentos para obter procurações e negociar os apartamentos e casas indiscriminadamente. Ele teria iniciado o esquema ano passado e parado somente no começo deste mês de junho.
"Ele pegou alguns empreendimentos dos quais tinha conhecimento, por ter trabalhado na construtora responsável, e vendeu para várias pessoas físicas e jurídicas. Temos mais de 23 vítimas dessas transações. De posse das informações que tinha, falsificou documentos de identidade, foi no cartório da 6ª Zona e registrou procuração falsa em nome dos reais proprietários dos prédios e apartamentos para ele próprio. De posse dessas procurações, efetivamente lavradas no cartório, ele fazia as negociações", disse Linhares.
Segundo o delegado, o próprio cartório já entrou em contato com a Delegacia para informar que foi procurado pelos reais proprietários dos imóveis, que negavam ter autorizado Túlio a utilizar seus nomes e dados.
"O cartório nos enviou comunicado para que tomássemos providência pois recebeu várias escrituras em que Túlio aparece como vendedor dos imóveis. Para se ter uma ideia, há dezenas de números de matrículas de terrenos que o cartório está sustando, de pessoas se dizendo vítimas, de imóveis que estavam sendo transferidos de forma fraudulenta. O cartório nos comunicou que as procurações de Túlio tornaram-se todas inválidas", ressaltou Linhares.
'Culpa' da crise
O golpe, conforme apurou a Polícia, consistia em apelar para o preço atrativo na negociação. O falso corretor oferecia os imóveis a preços bem abaixo do mercado e exigia o pagamento integral para liberação das chaves. Um prédio inteiro, localizado na Rua Paulina de Arruda, na Messejana, conforme as apurações, teria sido vendido para três a quatro pessoas diferentes. Avaliado em torno de R$ 5 milhões, o imóvel foi negociado por Túlio por pouco mais de R$ 1 milhão.
"Um apartamento de R$ 300 mil ele vendia a R$ 100 mil. Ele argumentava, e essas pessoas foram ludibriadas. Teve pessoa que chegou a ocupar um imóvel e foi colocada pra fora, pois o dono verdadeiro chegou. Pessoas que deram veículos, além do dinheiro, que se desfizeram do que tinham para garantir o imóvel. Ele fez uma verdadeira rede de arrasto com relação a essas vítimas", revelou.
Além do prédio em construção na Messejana, a Polícia tomou conhecimento que Túlio ainda negociou um apartamento na Rua Osório Correia, no Presidente Vargas; uma casa, na Rua Mário Filho, no Mondubim; e um terreno na Rua Portugal, no Barroso, Grande Messejana.
Túlio está desaparecido há cerca de um mês. A Polícia suspeita que ele esteja escondido em algum outro Estado do Nordeste. A reportagem esteve no apartamento localizado na Rua Paulina de Arruda. No local, algumas pessoas conhecem a história do golpe e relatam momentos de tensão.
"Ele vinha sempre por aqui, aí parou de vir. De repente, começou a vir muita gente atrás dele. Teve um homem que mostrou uma arma aqui, dizendo que era pra matar o Túlio. Teve outro que passou a tarde inteira na calçada esperando por ele. Mas faz um mês, mais ou menos, que ninguém vê esse cara por aqui", disse um popular.

Gleisi diz que ação da PF em sua casa teve intenção de 'constranger'

Senadora do PT discursou nesta segunda (27) na tribuna no Senado.
Na última quinta (23), marido da petista foi preso na Operação Custo Brasil.

Gustavo GarciaDo G1, em Brasília
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) foi à tribuna para falar sobre a prisão do marido, o ex-ministro Paulo Bernardo (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) foi à tribuna para falar sobre a prisão do marido, o ex-ministro Paulo Bernardo (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
Quatro dias após a Polícia Federal (PF) deflagrar a Operação Custo Brasil – um desdobramento da Lava Jato –, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) usou nesta segunda-feira (27) a tribuna do Senado para comentar a prisão de seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo. Na avaliação da parlamentar petista, a ação dos policiais federais em sua residência para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão teve "a clara intenção de constranger".
Esta foi a primeira declaração pública de Gleisi desde que seu marido foi preso pela PF, em Brasília, na última quinta-feira (23). Paulo Bernardo está detido na superintendência da Polícia Federal em São Paulo.
"O cerco policial, por terra e ar, de nossa casa e a ordem judicial para entrar em nosso apartamento teve a clara intenção de constranger, não só a mim, mas a todos os moradores, como se a intenção principal fosse mostrar sua onipotência contra cidadãos desarmados", discursou a petista na tribuna do Senado.
Ex-ministro do Planejamento e das Comunicações, Paulo Bernardo é suspeito de ter se beneficiado da contratação da empresa Consist, que cobrava mais do que devia e repassava 70% do seu faturamento para o PT e para políticos. De acordo com a investigação, um escritório de advocacia ligado ao ex-ministro recebeu mais de R$ 7,6 milhões de 2010 a 2015 em decorrência do esquema, de acordo com as autoridades.
O cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão na casa de Paulo Bernardo e Gleisi gerou protestos da direção do Senado pelo fato de se tratar de um imóvel funcional de parlamentar com foro privilegiado. A Casa chegou a solicitar que o Supremo Tribunal Federal (STF) declare nulas as provas obtidas pelo Ministério Público Federal no apartamento funcional de Gleisi.

terça-feira, 21 de junho de 2016


Cinco casais polêmicos que mereciam uma vaga no "Power Couple Brasil"

Por Rafael Belém , iG São Paulo |

Grande final do reality será disputada ao vivo na noite desta terça-feira (21). Para quem vai a sua torcida? Vote

Um dos maiores acertos da Rede Record em 2016, a primeira temporada do "Power Couple Brasil" chega ao fim na noite desta terça-feira (21). Grandes protagonistas do reality show, Laura Keller e Jorge Souza foram os responsáveis pelos maiores barracos do programa e conquistaram a preferência do público.
Laura Keller e Jorge Souza: os protagonistas do
Reprodução/Rede Record
Laura Keller e Jorge Souza: os protagonistas do "Power Couple"

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Tão polêmicos quanto o casal Kamikaze, como foi apelidado pelos fãs, outros cônjuges que marcaram a história das celebridades certamente dariam o que falar dentro do "Power Couple". O iG selecionou o currículo de cinco casais brasileiros que não estão mais juntos atualmente, mas formariam um time de peso para o reality.
1. Ronaldo e Daniella Cicarelli
Ronaldo e Daniella Cicarelli
Divulgação
Ronaldo e Daniella Cicarelli

Ronaldo e Daniella Cicarelli ficaram juntos de junho de 2004 até fevereiro de 2005. O casamento pomposo, realizado em um castelo francês, entrou para a história do mundo das celebridades. Avaliada em cerca de R$ 2,3 milhões, a noite que era para ser um conto de fadas se transformou em um verdadeiro pesadelo para o casal. Teve barraco, intrigas e muitas confusões, como a expulsão da modelo Caroline Bittencourt, apontada como pivô da separação de Cicarelli com um ex-namorado.
Mais polêmico do que o casamento de Ronaldo e Cicarelli, só mesmo a separação. Daniela descobriu uma traição do ex-jogador e a notícia caiu como uma bomba para a modelo, que "quebrou tudo" na mansão em que eles viviam em Milão
2. Netinho de Paula e Taís Araújo
Netinho de Paula e Taís Araújo
Reprodução/Twitter
Netinho de Paula e Taís Araújo

Netinho de Paula e Taís Araújo namoraram durante quatro anos. O relacionamento, que não contava com o apoio dos pais da atriz, chegou ao fim com uma grande polêmica. Taís descobriu que Netinho havia engravidado uma outra garota e não deu chance para o cantor. Apesar da traição, ele garante que ela foi "o grande amor da sua vida".
3. Joelma e Ximbinha
Joelma e Ximbinha
Reprodução/Twitter
Joelma e Ximbinha

Cheia de reviravoltas, a separação de Joelma e Ximbinha foi uma das mais polêmicas de 2015. Casados desde 1997, a relação dos ex-integrantes da banda Calypso ruiu depois que uma traição do guitarrista, ocorrida em outubro de 2014, veio a público. Ximbinha assumiu a pulada de cerca publicamente. Desde então, Joelma seguiu em carreira solo e o guitarrista tomou a frente da XCalypso.
4. Luana Piovani e Rodrigo Santoro
Luana Piovani e Rodrigo Santoro
Cristina Granato / Divulgação
Luana Piovani e Rodrigo Santoro

Luana Piovani e Rodrigo Santoro assumiram o namoro em 1997. O relacionamento veio abaixo depois que a atriz foi flagrada aos beijos com Cristiano Rangel durante as festas de carnaval do ano 2000. 16 anos depois da traição, Piovani ainda coloca o dedo na ferida e fala sobre o relacionamento com o ator em entrevistas: "Eu o fiz sofrer muito, mas já paguei o meu carma". Mas como chumbo trocado não dói, a atriz também descobriu uma traição por parte de Santoro. "Para mim foi pior. Porque ele voltou para casa e disse: ‘Amor, eu te amo’".
5. Luana Piovani e Dado Dolabella
Dado Dolabella e Luana Piovani
Divulgação
Dado Dolabella e Luana Piovani

Candidata perfeita para o "Power Couple", Luana merece ser indicada duas vezes a uma vaga no reality. Com um passado cheio de polêmicas, a atriz teve um relacionamento mais conturbado ainda com Dado Dolabella, seu namorado durante três anos. Entre idas e vindas, a relação chegou ao fim com uma denúncia de agressão contra o ator em 2008. Dado já afirmou publicamente que não se arrepende de nada e, volta e meia, está alfinetando a ex nas redes sociais.

Saiba como ganhar desconto na hora de pagar multas de trânsito

Por iG São Paulo | - Atualizada às

Conheça essa e outras curiosidades sobre a cobrança de multas na capital paulista e como manter a CNH sempre limpa

Apenas nos dois primeiros meses de 2016, a CET já registrou mais de 2,5 milhões de infrações
Cesar Ogata/ Secom
Apenas nos dois primeiros meses de 2016, a CET já registrou mais de 2,5 milhões de infrações

Mais de 13,3 milhões de multas foram aplicadas em São Paulo em 2015, ou seja, 1,1 milhão por mês. Neste ano, o número cresceu mais ainda: apenas janeiro e fevereiro já somam mais de 2,5 milhões de penalidades, uma média de 1,2 milhão por mês.
A quantidade cada vez maior de motoristas autuados coincide com a adoção da política de redução de velocidade nas ruas da capital paulista e pelo endurecimento na fiscalização, o que tem gerado dúvidas dos motoristas, principalmente os mais novos, sobre como agir quando a multa chega pelo correio.
Por isso, o iG separou as cinco dúvidas mais frequentes em relação às penalidades aplicadas pela CET. Confira:
1. Quanto vou pagar pela multa? Consigo desconto?
O valor da penalidade varia de acordo com a gravidade da infração. Até novembro de 2016, quem for autuado com uma leve precisará desembolsar R$ 53,20. Já as médias resultam em uma cobrança de R$ 85,13, e as graves, R$ 127,69. Infração de natureza gravíssima é punida com multa de R$ 191,54.
A partir de novembro de 2016, os valores serão reajustados em todo o Brasil. As leves serão R$ 88,38, as médias custarão R$ 130,16, graves passarão para 195,23 e as gravíssimas serão atualizadas para R$ 293,47.
Se o condutor dirigir em velocidade 50% acima da permitida ou deixar de usar capacete, no caso de motos, terá a CNH suspensa automaticamente, além de multa multiplicada entre três e dez vezes.  
O motorista deve ficar atento à data de vencimento porque, se pagar antes, consegue desconto de 20% no valo

Homem se espreme e foge de cadeia por fenda de alimentação

Por O Dia |

Detento precisou tirar todas as roupas para passar pela pequena abertura por onde os carcereiros entregam a comida

O Dia
Detento de cadeia em Izerbash, no Daguestão (Rússia) foi apelidado de
Youtube/Reprodução
Detento de cadeia em Izerbash, no Daguestão (Rússia) foi apelidado de "homem serpente"
As câmeras de segurança de uma prisão na Rússia registraram a fuga inusitada de um prisioneiro. No vídeo, o preso, identificado como Rustam Shakhrutdinov, consegue se espremer e sair por uma passagem minúscula por onde os carcereiros entregam a comida aos detentos. O caso aconteceu na cadeia em Izerbash, no Daguestão (Rússia) e foi registrado pelo circuito interno.

Agenda apreendida na Lava Jato revela encontros do dono da OAS com Lula

Por Estadão Conteúdo |

Empreiteiro Léo Pinheiro também se encontrou com assessor de Dilma, Paulo Skaf e o tucano Jutahy Júnior, aponta agenda; detalhes sobre as reuniões podem pesar em acordo de delação

Estadão Conteúdo
Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS – 2ª construtora a ter sua cúpula condenada na Lava Jato
Rafael Arbex/Estadão Conteúdo - 15.5.15
Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS – 2ª construtora a ter sua cúpula condenada na Lava Jato
A Operação Lava Jato apreendeu na casa de um funcionário da OAS uma agenda com o registro das reuniões, almoços e jantares com políticos, do presidente da empreiteira, José Aldemário Pinheiro o Léo Pinheiro, logo após a deflagração da Operação Lava Jato. São encontros, a maior parte deles em hotéis de Brasília, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com os ex-ministros José Dirceu e Gilberto Carvalho e com o ex-assessor da presidente Dilma Rousseff Charles Capela de Abreu – todos investigados pela Procuradoria da República.
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A agenda foi encontrada em 14 de abril, nas buscas que tinham como alvo o funcionário da OAS Marcos Paulo Ramalho, secretário de Léo Pinheiro. Nas anotações, há registros ainda de encontros com parlamentares como Rodrigo Maia e Jutahy Magalhães 0 alvos de pedidos de investigação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Skaf, Lorenzoni e Índio da Costa
Listado pela Polícia Federal entre os itens recolhidos nas buscas da Operação Vitória de Pirro – em que Léo Pinheiro é acusado de se associar ao ex-senador Gim Argello para comprar parlamentares da CPI das Petrobras, em 2014 –, o caderno preto com o nome da OAS em relevo na capa guarda ainda os registros de encontros com outros políticos, como Onix Lorenzoni, Índio da Costa e Paulo Skaf – presidente da Fiesp e candidato derrotado ao governo de São Paulo pelo PMDB, em 2014.
Preso em 14 de novembro, alvo da 7ª fase batizada de Operação Juízo Final e condenado pelo juiz federal Sérgio Moro, Léo Pinheiro negocia com a força-tarefa da Lava Jato um acordo de delação premiada, em busca de redução de pena. Sua rotina de encontros com políticos poderosos faz parte dos itens que a Procuradoria quer que o empresário detalhe.
As anotações do secretário de Léo Pinheiro surgiram após ele ser mandado para casa para cumprir prisão cautelar, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Alguns dos nomes registrados são alvos de inquéritos ou pedido de investigação feitos pela PGR.
Na mesma agenda estão os encontros de Léo Pinheiro, a maioria em abril e maio de 2014, com outros presos da operação, como o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e o lobista Julio Gerin Camargo, delator dos processos. Ele confessou ter atuado em parceria com Léo Pinheiro para blindar empreiteiras na CPI da Petrobras.
Deputado Jutahy Junior (PSDB-BA) diz que encontro com Léo Pinheiro foi para pedir doação
Fotos Públicas
Deputado Jutahy Junior (PSDB-BA) diz que encontro com Léo Pinheiro foi para pedir doação
PSDB
Há ainda nomes que não havia sido citados, de partidos como o PSDB. O deputado federal Jutahy Júnior (PSDB-BA) é um dos que integra a lista.
Jutahy afirmou que o encontro foi agendado a seu pedido. "Esteve comigo, da mesma forma que esteve comigo em 2010 e 2012."



Familiares de Edson Celulari raspam a cabeça em solidariedade ao ator

Enfrentando um linfoma não-Hodgkin, um tipo de câncer, ator recebeu carinho de familiares que mudaram o visual

21/06/2016 18h06 - Atualizado em 21/06/2016 18h46 por QUEMONLINE - FOTOS: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Enzo, filho de Edson Celulari, e mais três familiares rasparam a cabeça (Foto: Reprodução/Instagram)
Edson Celulari, de 58 anos, que está enfrentando um linfoma não-Hodgkin, um tipo de câncer, recebeu o apoio de alguns familiares, que decidiram raspar a cabeça em solidariedade ao ator. A revelação do diagnóstico foi feita por Celulari na segunda-feira (20). "Vida que segue", escreveu.
Em uma montagem de imagens divulgadas por fãs no  Instagram, Enzo Celulari, filho do ator com Claudia Raia, aparece com os cabelos raspados, assim como mais três homens da família, incluindo um sobrinho, Ciro Celulari, que dedicou o visual atual ao tio.
"Tio estamos juntos nesta batalha!!!! Você é forte e já está no caminho da vitória! Estamos rezando e mandando toda energia positiva para você!!! Vamos vencer esta juntos!!!!! Nós te amamos!!!! #familiaunida #amormaior #Deusnocomando", escreveu Ciro. "Carecas unidos jamais serão vencidos! Beijo do tio", comentou Edson.

quinta-feira, 16 de junho de 2016


Neymar faz a alegria de fãs com várias selfies durante festa em São Paulo

Neymar posa com belas fãs em festa Foto: Reprodução / Instagram
O craque Neymar continua curtindo muito as férias. Fora da Copa América Centenário porque o Barcelona não permitiu a sua inscrição, o atacante não ficou parado. Por todos os lugares onde passou, o jogador fez festas com seus parças. Após curtir Ibiza, na Espanha, e três cidades dos Estados Unidos (Nova York, Los Angeles e Las Vegas), o camisa 11 do Barça foi a um restaurante, que também tem uma boate, em um bairro nobre de São Paulo, na noite de quarta-feira.
Neymar não publicou nada nas redes sociais, mas seus fãs fizeram questão de postar muitas selfies feitas com o craque. A bela modelo brasileira Natalia Nicola foi uma das tietes do atacante, que aparece com um anel chamativo no dedo anelar esquerdo.

Em reunião no CT do Corinthians, Tite se despede do elenco; veja as fotos

Novo técnico da Seleção falou com os jogadores minutos antes do anúncio do presidente em entrevista coletiva. Gaúcho já não comanda a equipe nesta quinta-feira

Por São Paulo

Novo técnico da seleção brasileira, Tite se despediu do elenco e dos funcionários do Corinthians minutos antes da entrevista coletiva do presidente Roberto de Andrade, em uma sala do CT. 
Ele já nem comanda a equipe nesta quinta, contra o Fluminense, às 10h, em Brasília. O auxiliar Fábio Carille estará à frente da equipe no jogo válido pela oitava rodada do Brasileirão.
Confira as fotos da reunião que selou o adeus do técnico Tite:
Despedida Tite Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians)Tite abraçou Roberto de Andrade na despedida do Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians)
Despedida Tite- Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr/ Ag. Corinthians)Tite em sua despedida no Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr/ Ag. Corinthians)
Despedida Tite- Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr/ Ag. Corinthians)Despedida de Tite contou com todos os jogadores do Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr/ Ag. Corinthians)
Despedida Tite- Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr/ Ag. Corinthians)Elenco reunido para a despedida de Tite do Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr/ Ag. Corinthians)

terça-feira, 14 de junho de 2016



Teori anula escuta de Lula e Dilma e envia para Moro caso de sítio e triplex

Investigações sobre ex-presidente foram enviadas em sigilo para 1ª instância.
Por meio de assessoria, Lula reafirmou que não é proprietário dos imóveis.

Renan RamalhoDo G1, em Brasília
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (13) o envio para o juiz federal Sérgio Moro, da Justiça Federal do Paraná, as investigações relativas ao sítio em Atibaia (SP) e ao triplex em Guarujá (SP) atribuídos ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Na decisão, Teori também anulou a validade jurídica da escuta telefônica que interceptou conversa do petista com a presidente afastada Dilma Rousseff.
Os inquéritos remetidos nesta segunda-feira a Curitiba apuram se o ex-presidente ocultou patrimônio e se recebeu vantagens de empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção na Petrobras, na forma de reformas ou através do pagamento de palestras.
Na decisão em que anulou a validade da interceptação da conversa entre Lula e Dilma, Teori considerou que Sérgio Moro não tinha competência para analisar o material, por envolver a presidente da República, que só pode ser investigada pelo Supremo. Além disso, o ministro considerou irregular a divulgação das conversas.
“Foi também precoce e, pelo menos parcialmente, equivocada a decisão que adiantou juízo de validade das interceptações, colhidas, em parte importante, sem abrigo judicial, quando já havia determinação de interrupção das escutas”, escreveu o ministro no despacho.
Ainda permanece no STF, pendente de análise por Teori, um pedido de investigação relacionado a esse diálogo do petista com a presidente afastada. Na solicitação, a Procuradoria Geral da República aponta suposto desvio de finalidade na nomeação do ex-presidente para a Casa Civil, numa tentativa de tumultuar e atrasar as investigações sobre ele.
Em março deste ano, Moro havia retirado o sigilo de uma série de interceptações telefônicas de Lula e divulgou o teor das conversas, entre as quais o diálogo do ex-presidente com Dilma:
Dilma: "Alô."
Lula: "Alô."
Dilma: "Lula, deixa eu te falar uma coisa."
Lula: "Fala, querida. Ahn?"
Dilma: "Seguinte, eu tô mandando o 'Bessias' junto com o papel pra gente ter ele, e só usa em caso de necessidade, que é o termo de posse, tá?!"
Lula:  "Uhum. Tá bom, tá bom."
Dilma: "Só isso, você espera aí que ele tá indo aí."
Lula: "Tá bom, eu tô aqui, fico aguardando."
Dilma: "Tá?!"
Lula: "Tá bom."
Dilma: "Tchau."
Lula: "Tchau, querida."

Na conversa, os dois tratavam do envio a São Paulo do termo de posse de Lula como chefe da Casa Civil. A escuta foi realizada quase duas horas depois de Moro mandar a Polícia Federal suspender as interceptações telefônicas do petista (leia aqui a transcrição de outras escutas envolvendo Lula e ouça abaixo o áudio da conversa do ex-presidente com Dima).

CBF define Tite como plano A, mas espera reunião com Dunga para agir

Depois de ter ouvido "não" do técnico do Corinthians em abril, confederação agora quer primeiro definir situação de Dunga e Gilmar Rinaldi antes de abordar sucessor

Por São Paulo e Rio
Tite Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians)Tite é o plano A para substituir Dunga após eliminação do Brasil na Copa América (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians)
Tite é o plano A da CBF caso Dunga e Gilmar Rinaldi sejam demitidos na terça-feira, quando chegam ao Brasil após eliminação na fase de grupos da Copa América Centenário. E o Plano B? No momento, não há.
Como o GloboEsporte.com revelou nesta segunda, o presidente da confederação, Marco Polo Del Nero, quer ter uma reunião presencial com o técnico e o coordenador de seleções antes de anunciar sua decisão. Dentro da CBF, não sobrou ninguém que defenda a permanência da dupla.
Não é de hoje que o técnico do Corinthians é o preferido da cúpula da entidade para substituir Dunga. Contatos foram feitos em 2015 e em 2016. Nas duas, Tite recusou o convite. Um dos motivos alegados pelo treinador é que não conversaria com a CBF enquanto houvesse um treinador empregado. 
Desta vez, Del Nero adota outra estratégia, a de não comunicar oficialmente qualquer decisão e não autorizar qualquer movimento nos bastidores antes do encontro com Dunga e Gilmar Rinaldi na terça. A dupla embarca ainda nesta segunda nos EUA rumo ao Brasil, chega a São Paulo na manhã de terça e em seguida segue para o Rio para o encontro na sede da CBF.

A ausência de respaldo dentro da entidade leva a crer que a demissão de Dunga é inevitável, mas mesmo a pessoas próximas Del Nero se limita a dizer que está "refletindo". Há um consenso sobre o nome de Tite - "é o sonho", nas palavras de quem participa das tomadas de decisão da entidade - mas não há certeza de que desta vez aceitaria o emprego.

Uma reportagem da TV Globo que foi ao ar nesta segunda informou que Tite tem duas exigências para assumir a seleção: a primeira é que o cargo esteja disponível, algo com que a CBF concorda. A outra é montar a comissão técnica, algo que historicamente os técnicos da seleção já fazem.
Outro aspecto que parece consolidado dentro da CBF é que Dunga e Gilmar serão avaliados em conjunto. Assim, é dada como "quase impossível" a demissão de um e a permanência de outro. Ou ficam os dois, ou caem os dois. O que está indefinido é quem vai comandar o Brasil na Olimpíada do Rio. 
A eliminação engrossou a lista de maus resultados colhidos por Dunga desde que ele voltou ao banco de reservas da Seleção depois do Mundial de 2014: queda nas quartas de final da Copa América de 2015 e o sexto lugar atual nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo na Rússia, em 2018.
O Brasil deixou a Copa América com apenas quatro pontos em três jogos e só fez gols no Haiti (vitória de 7 a 1 na segunda rodada). Na estreia, o time de Dunga ficou no 0 a 0 com o Equador e depois perdeu para o Peru por 1 a 0 na despedida. A Seleção não era eliminada na primeira fase da Copa América desde 1987.
Dunga Brasil x Peru (Foto: Alexandre Lozetti)Gilmar e Dunga deixam o estádio após derrota para o Peru: dupla pode ser demitida (Foto: Alexandre Lozetti)

terça-feira, 7 de junho de 2016


Executivos da Mendes Júnior negociam acordo de delação na Lava Jato

Por Estadão Conteúdo | - Atualizada às

As revelações feitas pelos executivos da empreiteira sediada em Minas Gerais envolvem políticos de "diferentes partidos"

Estadão Conteúdo
 Cunha Mendes, ex-vice-presidente da empreiteira, foi sentenciado a 19 anos e 4 meses de prisão
Geraldo Bubniak / AGB / Estadão Conteúdo
Cunha Mendes, ex-vice-presidente da empreiteira, foi sentenciado a 19 anos e 4 meses de prisão
Executivos da empreiteira Mendes Júnior condenados por envolvimento no esquema de desvios na Petrobras negociam desde novembro do ano passado um acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato.
Segundo pessoas que acompanham as investigações, as tratativas estão "adiantadas", com os anexos da delação fechados, mas nenhum papel foi assinado até agora. Ainda de acordo com essas fontes, as revelações feitas pelos executivos da empreiteira sediada em Minas Gerais envolvem políticos de "diferentes partidos".
Em novembro, quando iniciaram as conversas, três executivos da Mendes Júnior foram condenados pelo juiz da 13.ª Vara Federal de Curitiba, Sérgio Moro. Sérgio Cunha Mendes, ex-vice-presidente da empreiteira, foi sentenciado a 19 anos e 4 meses de prisão. Os ex-diretores de petróleo e gás da Mendes Júnior Rogério Cunha Pereira e Alberto Elísio Vilaça Gomes receberam penas de 17 e 10 anos de cadeia, respectivamente.
"A prática do crime de corrupção envolveu o pagamento de R$ 31.472.238,00 à Diretoria de Abastecimento da Petrobras, um valor muito expressivo. Um único crime de corrupção envolveu pagamento de cerca de R$ 9 milhões em propinas", sentenciou Sérgio Moro.
Eles, por enquanto, estão em liberdade. Outros dois executivos da empreiteira foram absolvidos. Ao se dispor a contar o que sabe sobre o esquema de desvios na Petrobras em troca de benefícios no cumprimento das penas, a Mendes Júnior entra na lista de grandes empreiteiras que aceitaram delações premiadas à Lava Jato ao lado de Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez.
Leniência
Além da delação, executivos da Mendes Júnior buscam também um acordo de leniência - instrumento jurídico por meio do qual uma empresa admite a prática de ilícitos em troca de benefícios.
Na semana passada, a Advocacia-Geral da União, por meio da Procuradoria da União no Paraná, ajuizou ação na qual cobra R$ 12 bilhões de 15 empresas e 12 pessoas físicas - executivos e ex-funcionários da Petrobras - envolvidas no esquema investigado pela Lava Jato. Uma delas é a Mendes Júnior. O valor seria equivalente aos prejuízos à estatal provocados por sobrepreços e pagamento de propinas a políticos.
Na sentença que condenou os três executivos da Mendes Júnior, o juiz Sérgio Moro orientou a empresa a buscar um acordo de leniência.
"É pior para a reputação da empresa tentar encobrir a sua responsabilidade do que assumi-la", sentenciou o juiz. "A admissão da responsabilidade não elimina o malfeito, mas é a forma decente de superá-lo, máxime por parte de uma grande empresa. A iniciativa depende muito mais da Mendes Júnior do que do Poder Público", completou Moro.
Na sentença, o juiz responsável pela Lava Jato compara o caso da Mendes Júnior ao da Volkswagen. Em setembro do ano passado, a montadora alemã de veículos admitiu fraudes no controle de poluentes de mais de 10 milhões de veículos.
"Com as devidas adaptações, o recente exemplo da Volkswagen é ilustrativo do comportamento apropriado de uma grande empresa quando surpreendida na prática de malfeitos, diga-se de passagem aparentemente menores dos que os apurados no presente feito", afirmou o juiz Moro.

Lewandowski rejeita pedido de redução do número de testemunhas no impeachment

Por Agência Brasil | - Atualizada às

Presidente do Supremo rejeitou recurso de senador tucano que pretendia reduzir o número de pessoas a serem ouvidas; troca de relator pedida por Cardozo também foi rejeitada

Agência Brasil
Presidente do Supremo , Ricardo Lewandowski, julga recursos da comissão do impeachment
Fellipe Sampaio/SCO/STF - 18.4.16
Presidente do Supremo , Ricardo Lewandowski, julga recursos da comissão do impeachment
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, negou nesta terça-feira (7) recurso do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) para reduzir o número de testemunhas que a defesa da presidente afastada Dilma Rousseff deve apresentar na Comissão Especial do Impeachment no Senado.
No dia 2 de junho, a comissão estabeleceu que serão ouvidas oito testemunhas para cada fato apontado contra a presidente afastada, tanto para a acusação quanto para a defesa. Isso significa um total de 48 testemunhas para cada lado, se cada decreto de suplementação orçamentária que motivou o pedido de impeachment for considerado separadamente.
Na decisão, Lewandowski considerou que a decisão do colegiado respeita o direito à ampla defesa e está amparada em decisões do Supremo e com o Código de Processo Penal (CPP).
No recurso, Aloysio Nunes pretendia que os seis decretos fossem considerados como um único fato a ser somado às chamadas pedaladas fiscais, que deveriam ser consideradas outro fato, reduzindo-se, desta forma, o número de testemunhas a serem ouvidas pela comissão.
O recurso foi decidido por Lewandowski porque o ministro atua no processo de impeachment como instância recursal dos procedimentos adotados pelo presidente da comissão, senador Raimundo Lira (PMDB-PB).
Em outra decisão, o presidente do STF negou pedido de suspeição do relator da comissão, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG). O recurso foi protocolado pela defesa de presidente Dilma.

Mulher é detida suspeita de pichar prédio de escritório de Temer em SP

Prisão ocorreu após manifestantes tentarem ato no Shopping Iguatemi.
Grupo colou cartazes pedindo saída do presidente em exercício.

Lívia MachadoDo G1 São Paulo
Mulher é detida durante protesto contra Temer (Foto: Lívia Machado/G1)Mulher é detida durante protesto contra Temer (Foto: Lívia Machado/G1)
Uma mulher foi detida suspeita de pichar a fachada do prédio onde fica o escritório do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), no Itaim Bibi, Zona Sul de São Paulo. A prisão ocorre logo após manifestantes tentarem protestar no Shopping Iguatemi, centro comercial de luxo no mesmo bairro, na tarde desta terça-feira (7).

sábado, 4 de junho de 2016



JATOS GRIPEN SUPERFATURADOS EM US$ 900 MILHÕES
Em outra reportagem, ISTOÉ diz que o Ministério Público e a Polícia Federal estão convencidos de que Luís Cláudio Lula da Silva, o Luleco, e o prefeitinho Luiz Marinho receberam propina na compra dos 36 aviões caças suecos Gripen.O negócio custou US$ 5,4 bilhões. Foi fechado por Dilma, mas negociado por Lula. Diz a revista: "A hipótese de um superfaturamento estimado em US$ 900 milhões vem sendo apurada há algum tempo, mas, na semana passada, agentes da Operação Zelotes que tiveram acesso à quebra do sigilo bancário da empresa de Luís Cláudio se convenceram de que propinas foram efetivamente pagas." Como noticiado durante a semana, Luleco embolsou R$ 10 milhões dos lobistas Mauro Marcondes e Cristina Mautoni. "Ambos atuaram, com o aval e apoio do prefeito Marinho, na venda dos caças." O Antagonista recomenda ao Ministério Público e à Polícia Federal que apurem também a compra dos helicópteros franceses.
O ANTAGONISTA

Corinthiano, maloqueiro e sofredor! Graças a Deus!
De virada e no fim, Timão bate o Coritiba por 2 a 1 e conquista a quarta vitória consecutiva no Brasileirão!
Foto: Bruno Teixeira

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Acordo de delação prevê que Cerveró deixe prisão dia 24 e devolva R$ 17 mi

Pelo acordo, após sair da cadeia, ele cumprirá pena em prisão domiciliar.
Ex-diretor da Petrobras delatou políticos em troca de redução da pena.

Do G1 e da TV Globo, em Brasília
O acordo de delação premiada do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró com o Ministério Público Federal prevê que ele deixe a prisão no próximo dia 24 e devolva mais de R$ 17 milhões aos cofres públicos em razão dos crimes cuja autoria assumiu durante as investigações da Operação Lava Jato.
O conteúdo do acordo firmado entre Cerveró e o MPF foi tornado público nesta quinta-feira (2) por decisão do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, que atendeu a pedido da Procuradoria Geral da República.
Além da devolução do valor, o acordo também prevê que o ex-diretor da Petrobras só possa ser condenado a, no máximo, 25 anos de prisão, somando todos os processos a que responde na Justiça.
Pelo acordo, ele cumprirá 1 ano, 5 meses e 9 dias em regime fechado na carceragem da Polícia Federal. Como foi preso pela PF em janeiro de 2015, continuará a cumprir pena em casa a partir do próximo dia 24, utilizando tornozeleira eletrônica.

Dilma sabia tudo sobre Pasadena, afirma Cerveró em delação premiada

Ex-diretor diz ter atuado para Petrobras fechar contrato com filho de FHC.
Collor teria recebido de R$ 15 milhões a R$ 20 milhões da UTC, diz Cerveró.

Do G1, com informações do JN
O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró disse em depoimento de delação premiada que a presidente afastada, Dilma Rousseff, sabia de todos os detalhes da compra da refinaria de Passadena, nos Estados Unidos, que trouxe prejuízo aos cofres da Petrobras.
Por meio de nota, a assessoria de imprensa da presidente afastada informou que prestou informações sobre o caso de Pasadena à Procuradoria Geral da República em 8 de abril de 2014. (leia os esclarecimentos prestados)
O teor das delações de Cerveró foi tornado público nesta quinta-feira (2), após retirada do sigilo do processo pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, a pedido da Procuradoria Geral da República. Pelo acordo de delação, ele deixará a prisão no próximo dia 24 e se comprometeu a devolver mais de R$ 17 milhões em dinheiro desviado.
Em 2006, a Petrobras pagou US$ 360 milhões por 50% da refinaria (US$ 190 milhões pelos papéis e US$ 170 milhões pelo petróleo que estava em Pasadena). O valor é muito superior ao que foi pago um ano antes pela belga Astra Oil pela refinaria inteira: US$ 42,5 milhões. O preço levantou suspeitas de superfaturamento e evasão de divisas na negociação.
Segundo relato do depoimento de Cerveró no texto do acordo de delação, "Dilma Rousseff tinha todas as informações sobre a refinaria de Pasadena". O texto diz ainda "que o Conselho de Administração não aprova temas com base em resumo executivo; que o projeto foi aprovado na Diretoria Executiva da Petrobras numa quinta e na sexta o projeto foi aprovado no Conselho de Administração; que esse procedimento não era usual".
Em outro trecho, Cerveró diz "que não corresponde à realidade" a afirmativa de Dilma Rousseff de que somente aprovou a aquisição porque não sabia das cláusulas do contrato que trouxeram prejuízo à Petrobras.
Delatores
Diversos delatores da Lava Jato, entre eles o senador cassado Delcídio do Amaral (sem partido-MS), disseram ter havido "ilícitos" na compra da refinaria. Em 2014, o Tribunal de Contas da União (TCU) calculou um prejuízo de US$ 792,3 milhões no negócio.

Delcídio disse ainda que não haveria possibilidade de isentar o Conselho de Administração no caso. O senador cassado também relatou que a decisão de comprar a refinaria decorreu de uma "ação entre amigos", de executivos e técnicos da Petrobras. Seriam interessados no caso os ex-diretores Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró, além do lobista Fernando Baiano.
Na delação, Cerveró disse supor que Dilma, à época presidente do Conselho de Administração da Petrobras, sabia do pagamento de propina a políticos do PT no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.
"Que supõe que Dilma Rousseff sabia que políticos do Partido dos Trabalhadores recebiam propina oriunda da Petrobras; Que, no entanto, o declarante nunca tratou diretamente com Dilma Rousseff sobre o repasse de propina, seja para ela, seja para políticos, seja para o Partido dos Trabalhadores; Que o declarante não tem conhecimento de que Dilma Rousseff tenha solicitado, na Petrobras, recursos para ela, para políticos ou para Partido dos Trabalhadores", diz trecho do acordo de delação.
Governo FHC
No acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal, Cerveró afirmou que, em 1999 ou 2000, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, o então presidente da estatal Philippe Reichstul o orientou a fechar contrato para operação de termelétricas com a empresa PRS Participações, que seria vinculada a Paulo Henrique Cardoso, filho de FHC.

O G1 tentou contato com a assessoria de Fernando Henrique Cardoso mas não obteve resposta. O ex-presidente está em viagem na Europa. À TV Globo, o filho de FHC disse que não conhece as empresas mencionadas e negou que tenha qualquer vínculo com elas.
Segundo Cerveró, o lobista Fernando Soares e o ex-senador Delcídio do Amaral, que na época era diretor de Petróleo e Gás da Petrobras, queriam que a empresa Union Fenosa fechasse contrato com a Termoelétrica do Rio (Termorio), para atuar no programa criado por FHC de abastecimento de energia por termoelétricas.
No entanto, Cerveró diz que atuou para que a empresa de Paulo Henrique Cardoso fechasse o contrato, após a orientação de Reichstul. Na ocasião, Cerveró era subordinado a Delcídio, na Diretoria de Petróleo e Gás, mas havia sido incumbido da negociação.
“Cerveró recebeu Fernando Soares e os dirigentes da Union Fenosa. Eles acreditavam que o negócio estava fechado, mas souberam que ele havia sido fechado antes com a empresa PRS Participações, vinculada ao filho de FHC, Paulo Henrique Cardoso.
O negócio havia sido fechado pelo próprio Cerveró por orientação do então presidente da Petrobrás Philippe Reichstul”, diz trecho da delação. Segundo o depoimento do ex-diretor da Petrobras, Delcídio do Amaral e Fernando Soares ficaram contrariados por perderem o negócio.
“Cerveró conta que Fernando Soares e os dirigentes da Union Fenosa ficaram muito surpresos. Cerveró afirma que Delcídio não sabia que o negócio havia sido fechado com o filho de FHC e que Delcídio também ficou contrariado com a situação. O negócio acabou sendo aprovado, inclusive com voto de Delcídio”, diz a delação.
Ex-presidente Collor
No mesmo texto do acordo de delação, Cerveró afirmou que o senador Fernando Collor (PTC-AL) recebeu de R$ 15 milhões a R$ 20 milhões da empreiteira UTC, por meio do ex-ministro Pedro Paulo Leoni Ramos, para que a empresa construísse bases de distribuição da BR Distribuidora, empresa ligada à Petrobras responsável pela distribuição de combustíveis.

Em outro acordo de delação premiada, o empresário Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, afirmou que pagou R$ 20 milhões em propina para fechar contratos na BR Distribuidora. Parte desse dinheiro, afirmou Pessoa, teria sido repassada a Collor por meio de Pedro Paulo. Além disso, diretores da BR também teriam sido beneficiados com desvios.
A assessoria de Pedro Paulo Leoni Ramos afirmou que o ex-ministro não comenta delações premiadas e se pronunciará nos autos, ao apresentar sua defesa.
Em nota, Fernando Collor disse repudiar os termos da delação de Cerveró, "que são absolutamente inverídicos". O ex-presidente diz que "jamais recebeu qualquer valor espúrio seja da UTC, seja de qualquer outra empresa ou pessoa física, bem como jamais autorizou ou permitiu que qualquer terceiro o fizesse em seu nome".
"É preocupante para a democracia quando implicados procuram lavar seus malfeitos enodoando a reputação alheia sem apresentar qualquer dado concreto e, ainda assim, recebem acolhida de instituições como o Ministério Público e da própria imprensa como se fossem arautos da verdade", diz o posicionamento do senador por Alagoas.