sexta-feira, 29 de setembro de 2017




Olha aí, amigas alto astral dos Amigos do Mar,... Mariza Lidia e Lucilene Pontes
 Mariza Lidia e Lucilene Pontes.

27 de setembro às 20:13 ·
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Documentos chamaram atenção de investigadores por datas que não existem e erros de digitação
oglobo.globo.com


Alfredo Marques Apresentandor da TV União.  com Guimarães, grande vendedor de lgumes

Hotel Brasil Tropical.... almoço maravilhoso no quilo...
Av.Abolição 3535 Fortaleza/Ceará
Gerente: Wando




Avião da PF pousa no Pinto Martins causando pânico entre aliados de Cid Gomes
Na mira da Justiça, envolvidos em irregularidades tentam descobrir o teor da operação, que deve ser deflagrada amanhã
cearanews7.com
Caminhada para Caninde / Ce
Olha aí, Assis passando bem com a massagem do competente massagista Dorgival...
Rose...
Duas amigas queridas Jacqueline Meyer Soares e Liane Navarro


Envergonhado com os políticos cearenses!

CONCILIAÇÃO: PRIMEIRO PLANO DO PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL
O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), afirmou nesta quinta-feira, 28, que vai tentar uma conciliação com o Supremo Tribunal Federal (STF) "até o último minuto". A declaração é uma referência ao adiamento da votação, no plenário da Casa, sobre a suspensão do mandato e o recolhimento noturno do senador Aécio Neves (PSDB-MG) decidido pela Corte na terça-feira, 26."Eu sou da paz, do amor, da conciliação, da moderação e do equilíbrio", disse Eunício. "Eu vou tentar uma conciliação até o último minuto. Qualquer tipo de conciliação eu estou dentro."O plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira por 43 votos favoráveis e 8 contrários requerimento para votar com urgência a decisão do Supremo, mas a votação em si, no entanto, foi postergada para a próxima terça-feira.
DIARIO DO PODER/BSB

IBGE: TAXA DE DESEMPREGO CAI PARA 12,6% EM AGOSTO
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 12,6% no trimestre encerrado em agosto deste ano. Esta é a menor desde o trimestre finalizado em janeiro. No trimestre encerrado em maio, a taxa havia ficado em 13,3%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em agosto de 2016, a taxa havia sido de 11,8%.
EPOCA NEGOCIOS

TEMENDO "EFEITO ORLOFF, GLEISI FEZ PT DEFENDER AÉCIO
O medo de Gleisi Hoffman de ser presa, ou de amargar restrições semelhantes àquelas impostas a Aécio Neves, levou a senadora e presidente do PT, a fazer seus colegas de bancada criticar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o tucano. A informação é de políticos petistas inconformados com a “saia justa” da surpreendente solidariedade a um adversário que sempre os criticou e foi criticado. A expressão “efeito Orloff” é inspirada numa antiga propaganda da marca de vodca cujo slogan era: “eu sou você amanhã”.Gleisi Hoffmann e o marido Paulo Bernardo, ex-ministro de Lula e Dilma, são processados no STF por corrupção e lavagem de dinheiro. Ao denunciar Aécio ao conselho de ética, o senador Humberto Costa (PT-PE) tentou compensar o desgaste inesperado no caso do tucano.Na definição da urgência no caso Aécio, ao menos um dos três senadores do PT presentes votaram contra o partido: Paulo Paim (RS).
DIARIO DO PODER/ BSB


JOESLEY SEMPRE JUNTO COM RENAN
Numa das conversas obtidas pela Veja, Joesley Batista diz que mantinha Renan Calheiros informado sobre seu acordo com a PGR. Isso explica muita coisa. Renan Calheiros sempre foi o principal adversário de Michel Temer. Ele sempre foi também o maior aliado de Lula dentro do PMDB.
O ANTAGONISTA


Rua do azar...

segunda-feira, 11 de setembro de 2017


MPF denuncia Lula por corrupção passiva na Operação Zelotes

Ex-presidente e Gilberto Carvalho teriam recebido R$ 6 milhões em propina

por

O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva faz ato em Ipojuca durante a Caravana Pelo Nordeste - Mauro Filho/Framephoto / Agência O Globo / Agência O Globo

quarta-feira, 6 de setembro de 2017


Abraçado por Neymar, Neto lança livro com histórias que "hipnotizaram" Seleção

Zagueiro assina "Posso crer no amanhã" e participa da Bienal do Rio de Janeiro. Obra vai além do acidente e detalha relatos de superação que contou no vestiário diante dos escolhidos de Tite

Abraçado por Neymar, Neto lança livro com histórias que
Palavras que acalmam agora eternizadas nas páginas de um livro. As lesões ainda decorrentes do acidente de 29 de novembro adiaram para 2018 o retorno de Neto aos gramados. Nem por isso o zagueiro é peça menos importante no processo de reconstrução da Chapecoense. Muito pelo contrário. Não são pouca as famílias que recorrem ao jeito sereno do sobrevivente para seguir adiante. Personalidade agora transcrita no livro "Posso crer no amanhã", que será lançado oficialmente na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira.
A obra, assinada por Neto em parceria com profissionais da editora "Vida", vai além da madrugada trágica de terça-feira em Medellín. De discurso fácil e eloquente, o zagueiro prega a resiliência e superação através de episódios vividos desde a saída de casa, no Rio de Janeiro, para buscar a vida no futebol até o milagre que o transformou na última vítima encontrada com vida na Colômbia. Palavras que hipnotizaram até mesmo os jogadores da seleção brasileira após a vitória por 2 a 0 sobre o Equador, em Porto Alegre. 
Abraçado por Neymar, Neto lança livro com histórias que Abraçado por Neymar, Neto lança livro com histórias que



 

PF vê digitais de Geddel em apartamento onde foram achados R$ 51 milhões

Impressões digitais reforçam suspeitas da ligação do ex-ministro com o dinheiro, encontrado em malas e caixas. Quantia é a maior apreensão em dinheiro vivo já feita pela Polícia Federal


Por Camila Bomfim, TV Globo, Brasília
Digitais de Geddel são encontradas no local de malas de dinheiro
Digitais de Geddel são encontradas no local de malas de dinheiro
A Polícia Federal encontrou as impressões digitais do ex-ministro Geddel Vieira Lima, no apartamento onde nesta terça-feira (5) foram encontrados R$ 51 milhões em espécie – distribuídos em malas e caixas. A quantia é a maior apreensão em dinheiro vivo já feita pela PF.
As impressões digitais reforçam as suspeitas de ligação do ex-ministro com o dinheiro, comprovando que ele esteve no imóvel onde a quantia milionária estava guardada.
Para a Polícia Federal, o apartamento onde foram encontradas impressões digitais de Geddel, no bairro da Graça, em Salvador, era um local de armazenagem de dinheiro em espécie.
A quantia foi localizada em uma ação de busca e apreensão na Operação Tesouro Perdido, um desdobramento da Operação Cui Bono, sobre investigações de fraudes na liberação de créditos da Caixa Econômica Federal.
De acordo com a Polícia Federal, o dinheiro, que seria utilizado pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima, foi contabilizado em R$ 42.643.500 e US$ 2.688.000 (R$ 8.387.366,40, segundo a cotação do dia, de US$ 1 dólar = R$ 3,1203). A soma dos valores em dólares e reais é de R$ 51.030.866,40.

Procuradoria Geral da República apresenta ao STF nova denúncia contra Lula e Dilma

Denúncia é por obstrução de justiça no episódio da nomeação de Lula como ministro da Casa Civil. Defesa de Lula vê na PGR 'atuação afoita e atabalhoada de disparo de denúncias'.


Por Mariana Oliveira, TV Globo, Brasília
Um dia após denunciar a cúpula do PT, Janot denuncia Lula e Dilma
Um dia após denunciar a cúpula do PT, Janot denuncia Lula e Dilma
Um dia depois de denunciar os ex-presidentes Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva e outros integrantes do PT por organização criminosa, a Procuradoria Geral da República voltou a denunciar os dois nesta quarta-feira (6) ao Supremo Tribunal Federal (STF), desta vez por obstrução de justiça.
A denúncia se refere ao episódio da nomeação de Lula como ministro da Casa Civil por Dilma Rousseff, em março do ano passado, antes de ela ser afastada do cargo, no processo de impeachment.
Dias depois da posse, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu a nomeação de Lula como ministro.
Também foi denunciado o ex-ministro Aloizio Mercadante, pelo episódio de um telefonema para o senador cassado Delcídio do Amaral, a fim de, supostamente, tratar da delação dele. A acusação é de que Mercadante atuou para tentar evitar a delação premiada de Delcídio. A assessoria de Mercadante afirmou por meio de nota que ele já foi absolvido dessa acusação na Comissão de Ética Pública da Presidência e que a delação de Delcídio está sendo questionada (leia a íntegra da nota ao final desta reportagem)

Palocci diz que 'pacto de sangue' entre Lula e Odebrecht envolveu propina de R$ 300 milhões

Ex-ministro foi interrogado por Sérgio Moro nesta quarta-feira (6), em Curitiba, em ação que investiga se empreiteira deu como propina um terreno e um imóvel para o ex-presidente. Palocci diz que Lula sabia da compra do terreno e que instituto recebeu R$ 4 milhões.


Por G1 PR, Curitiba
Palocci fala sobre 'pacote de propinas' a Lula oferecido por Emilio Odebrecht
Palocci fala sobre 'pacote de propinas' a Lula oferecido por Emilio Odebrecht
Antonio Palocci, ex-ministro dos governos Lula e Dilma, prestou depoimento nesta quarta-feira (6) ao juiz Sérgio Moro no inquérito que apura o pagamento de R$ 12 milhões de propina da Odebrecht para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na forma de um apartamento e na compra de um terreno onde seria construída a nova sede do Instituto Lula.
Palocci também foi questionado sobre outros assuntos e respondeu a todas as perguntas. Ele disse:
  • Que Lula tinha um "pacto de sangue" com Emilio Odebrecht que envolvia um "pacote de propina": um terreno para o Intituto Lula, o sítio para uso da família do ex-presidente, além de R$ 300 milhões, e que Lula sabia que se tratava de dinheiro sujo.
  • Que as propinas foram pagas pela Odebrecht para agentes públicos "em forma de doação de campanha, em forma de benefícios pessoais, de caixa um, caixa dois".
  • Que foram pagos R$ 4 milhões da Odebrecht para o Instituto Lula.
  • Que ele e Lula tentaram atrapalhar os trabalhos da força-tarefa da Lava Jato.
Palocci está preso desde setembro do ano passado e já tem uma condenação a 12 anos de prisão na operação Lava Jato. Depois do depoimento, ele foi levado de volta à carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, onde segue preso.
A defesa de Lula diz que Palocci fez "acusações falsas e sem provas" enquanto negocia delação com Ministério Público. Saiba mais

quarta-feira, 2 de agosto de 2017


Neymar diz ao Barça que vai para o PSG, se despede dos companheiros e nem treina

Em negociação avançada com o PSG, atacante comparece ao CT do Barcelona, mas fica no local só por cerca de meia hora. Clube confirma que atacante foi liberado da atividade


Moro aceita denúncia contra Lula e outros 12 por caso envolvendo sítio em Atibaia

Segundo a força-tarefa da Lava Jato, as empreiteiras Odebrecht e OAS compraram e pagaram por melhorias no sítio como forma de propina ao ex-presidente.

Por Erick Gimenes, Bibiana Dionísio e Samuel Nunes, G1 PR, Curitiba
 
Moro aceita denúncia contra Lula no caso do sítio de Atibaia (SP)
O juiz Sérgio Moro aceitou nesta terça-feira (1º) a denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outras 12 pessoas pelo caso do sítio em Atibaia, no âmbito da Operação Lava Jato. Agora, todos são réus no processo. O ex-presidente já é réu em outras ações e tem uma condenação.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Lula recebeu propina proveniente de seis contratos firmados entre a Petrobras e a Odebrecht e a OAS. Os valores foram repassados ao ex-presidente em reformas realizadas no sítio, dizem os procuradores. Conforme a denúncia, as melhorias no imóvel totalizaram R$ 1,02 milhão.
Lula nega as acusações e diz não ser o dono do imóvel, que está no nome de sócios de um dos filhos do ex-presidente. Em nota, a assessoria de imprensa dele disse que a "abertura de ação sobre o sítio de Atibaia é mais uma etapa da farsa judicial movida pela Lava Jato contra o ex-presidente Lula".
O ex-presidente afirma que todos os bens que pertencem a ele estão declarados à Receita e foram bloqueados pelo juiz Sérgio Moro. Ainda de acordo com a nota, o sítio em Atibaia não está entre esses bens poque "não é e nunca foi de Lula".
A nota também diz que "a Lava Jato violenta mais uma vez a lei e os direitos de Lula, porque há dois anos vem mentindo para o país e não consegue reconhecer que errou". Leia a íntegra da nota abaixo.
Já os advogados do ex-presidente classificaram a decisão de Moro, de aceitar a denúncia, como "mais um atentado ao estado de direito". "Mais uma vez trabalha com conceito de “propriedade de fato” embora o sítio referido na denúncia tenha proprietários conhecidos, que constam na matrícula do imóvel e que provaram a utilização de recursos próprios e lícitos para a compra do bem, e, ainda, que suportam despesas de sua manutenção", dizem.
Apesar de o imóvel estar em nome dos empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna, sócios de Fábio Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente, os investigadores da força-tarefa encontraram uma série de elementos que, segundo a denúncia, comprovariam que o sítio pertence, na verdade, ao ex-presidente. Entre eles, estão bens pessoais, roupas e indícios de visitas frequentes ao imóvel. A denúncia afirma que entre 2011 e 2016, Lula esteve no local cerca de 270 vezes.
Vista aérea do sítio em Atibaia, no interior de São Paulo (Foto: Carlos Nardi/WPP/Estadão Conteúdo)Vista aérea do sítio em Atibaia, no interior de São Paulo (Foto: Carlos Nardi/WPP/Estadão Conteúdo)
Vista aérea do sítio em Atibaia, no interior de São Paulo (Foto: Carlos Nardi/WPP/Estadão Conteúdo)
De acordo com Moro, as provas apresentadas conseguem sustentar minimamente que Lula era de fato dono do sítio.
“Os elementos probatórios juntados pelo MPF e também colacionados pela Polícia Federal permitem, em cognição sumária, conclusão de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comportava-se como proprietário do Sítio de Atibaia e que pessoas e empresas envolvidas em acertos de corrupção em contratos da Petrobrás, como José Carlos Cosa Marques Bumlai, o Grupo Odebrecht e o Grupo OAS, custearam reformas na referida propriedade, tendo por propósito beneficiar o ex-Presidente”, afirmou o juiz.
No despacho, o juiz citou que, pelos relatos e documentos, as reformas no sítio efetuadas por Bumlai e pela Odebrecht começaram antes do final do mandato presidencial. Moro afirmou que Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, relatou que os custos das reformas no sítio foram abatidos de conta geral de propinas que tinha, entre outras causas, os contratos da OAS com a Petrobras.
“Por outro lado, não há qualquer registro de que o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha pago qualquer valor por essas reformas realizadas no Sítio de Atibaia”, afirmou o juiz.
Moro disse que demorou a aceitar a denúncia porque estava ocupado com outros processos relacionados à operação. “Esclareça-se, por fim, que demorei a apreciar a denúncia pois ocupado com processos, com acusados presos e por também por reputar relevante aguardar a posição do MPF em relação à absolvição de Paulo Roberto Valente Gordilho na ação penal conexa [sobre o tríplex em Guarujá]”.

Veja quem virou réu

  • Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente: corrupção passiva e lavagem de dinheiro
  • Marcelo Odebrecht, ex-presidente da Odebrecht: corrupção ativa
  • José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, dono da OAS: corrupção ativa e lavagem de dinheiro
  • José Carlos Bumlai, pecuarista: lavagem de dinheiro
  • Agenor Franklin Medeiros, ex-executivo da OAS: corrupção ativa
  • Rogério Aurélio Pimentel, ex-assessor especial da Presidência: lavagem de dinheiro
  • Emílio Odebrecht, dono da construtora Odebrecht: lavagem de dinheiro
  • Alexandrino de Alencar, ex-executivo da Odebrecht: lavagem de dinheiro
  • Carlos Armando Guedes Paschoal, ex-diretor da Odebrecht: lavagem de dinheiro
  • Emyr Diniz Costa Junior, engenheiro da Odebrecht: lavagem do dinheiro
  • Roberto Teixeira, advogado de Lula: lavagem de dinheiro
  • Fernando Bittar, empresário, sócio de um dos filhos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: lavagem de dinheiro
  • Paulo Gordilho, engenheiro da OAS, lavagem de dinheiro

Entenda a denúncia

A acusação trata do pagamento de propina de pelo menos R$ 128 milhões pela Odebrecht e de outros R$ 27 milhões por parte da OAS. Conforme a denúncia, Lula foi beneficiado com parte desse dinheiro, por meio de obras realizadas no sítio Santa Bárbara, em Atibaia.
As obras, conforme a denúncia, serviram para adequar o imóvel às necessidades de Lula. Segundo o MPF, a Odebrecht e a OAS custearam R$ 850 mil em reformas na propriedade.
O MPF diz que Lula ajudou as empreiteiras ao manter nos cargos os ex-executivos da Petrobras Renato Duque, Paulo Roberto Costa, Jorge Zelada, Nestor Cerveró e Pedro Barusco, que comandaram boa parte dos esquemas fraudulentos entre empreiteiras e a estatal, descobertos pela Lava Jato. Todos já foram condenados em ações penais anteriores.
Conforme a denúncia, as duas empreiteiras foram beneficiadas em pelo menos sete contratos. Também faz parte da denúncia o contrato de aluguel do navio-sonda Vitória 10.000, realizado pela empreiteira Schahin, junto à Petrobras.
Nesse contrato, o processo apura um suposto pagamento de R$ 150 mil a Lula, com a ajuda do pecuarista José Carlos Bumlai, que teria intermediado os repasses ao ex-presidente.

Veja a seguir os indícios levados em conta por Moro para receber a denúncia contra Lula:

  • Proximidade dos formais proprietários com Luiz Inácio Lula da Silva e seus familiares;
  • Informação de que veículos de utilização do ex-presidente teriam comparecido cerca de 270 vezes ao sítio de Atibaia entre 2011 a 2016 e que agentes de segurança pessoal dele também lá estiveram em mais de uma centena de oportunidades;
  • Colocação de câmeras de segurança por ação dos agentes de segurança pessoal do ex-presidente;
  • Mensagens eletrônicas trocadas entre o caseiro da propriedade rural e o Instituto Lula, inclusive acerca de obras e eventos corriqueiros no sítio;
  • Localização, na busca e apreensão autorizada judicialmente, de diversos bens pessoais de Luiz Inácio Lula da Silva e de seus familiares, inclusive vestuários com o nome do ex-Presidente, na suíte do sítio;
  • Apreensão de notas fiscais emitidas contra a esposa do ex-presidente relativas a bens encontrados no sítio;
  • Apreensão de notas fiscais emitidas contra auxiliares do ex-presidente e empregados da Odebrecht no apartamento dele em São Bernardo relativas a bens encontrados no sítio de Atibaia;
  • Mensagens eletrônicas relativas à reforma do sítio de Atibaia encaminhadas a auxiliares do ex-presidente;
  • Apreensão no apartamento do ex-presidente em São Bernardo (SP) de minuta de escritura de compra e venda do imóvel de matrícula 55.422, ou seja, parte do sítio de Atibaia, de Fernando Bittar para o ex-presidente.
  • Depoimentos de membros da empreiteira Odebrecht - Emílio Odebrecht, Alexandrino Salles de Alencar, Emyr Diniz Costa Júnior e de José Adelmário Pinheiro Filho - e de Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS;
  • Notas fiscais de serviços, obras e materiais de construção para reformas no sítio emitidas pela Odebrecht e José Carlos Bumlai;
  • Mensagens de celular entre os denunciados sobre as obras e serviços;
  • Notas fiscais apreendidas no apartamento do ex-presidente em São Bernardo do Campo de bem utilizado no sítio e emitidas contra engenheiro da Odebrecht e contra arquiteto contratado por José Carlos Costa Marques Bumlai;
  • Notas fiscais emitidas em nome de Fernando Bittar para aquisição de cozinha no sítio em Atibaia, mas com pagamento suportado pela OAS.

Outro lado

A defesa de Jonas Suassuna, que não foi denunciado, afirmou que o sítio, na verdade, se trata de dois imóveis distintos e que ele é dono de apenas um deles, pago com dinheiro próprio e de origem lícita.
O empresário Fernando Bittar afirmou que demonstrou documentalmente que a parte que usou para o pagamento do imóvel veio do pai dele. Ele também afirmou que era responsável pela manutenção do sítio.
A Odebrecht informou que está colaborando com a Justiça no Brasil e nos países em que atua. A empresa diz que já conheceu os erros, pediu desculpas públicas e assinou acordos de leniência com autoridades do Brasil, Estados Unidos, Suíça, República Dominicana, Equador e Panamá e que está comprometida a combater e não tolerar a corrupção.
A defesa de Alexandrino de Alencar afirmou que ele é colaborador e está a disposição das autoridades para esclarecer os fatos.
Os advogados de Léo Pinheiro informaram que só vão se manifestar após terem conhecimento da decisão de Sérgio Moro.
Já a defesa de José Carlos Bumlai afirmou que, mesmo sem ter acesso à íntegra da decisão de Moro, estranha o recebimento da denúncia contra o cliente, porque próprio MPF já reconheceu que o dinheiro atribuído a ele para a compra do sítio jamais ficou em posse do pecuarista. Segundo os advogados, o dinheiro obtido com o Banco Schahin teve destinação diversa à que foi descrita na denúncia.
O advogado Roberto Teixeira afirmou que o recebimento da denúncia teve como objetivo intimidar a defesa de Lula. "A decisão revela mais uma clara a tentativa do juiz Sérgio Moro de intimidar a defesa do ex-presidente Lula ao abrir uma ação penal contra mim, que sou um dos seus advogados, e sempre atuei acordo com a lei e a ética profissional. A decisão é um atentado contra a advocacia e o Estado de Direito", afirmou.
Na OAS, ninguém foi encontrado para comentar a decisão da Justiça Federal.

Veja a íntegra da nota do ex-presidente

A abertura de ação sobre o sítio de Atibaia é mais uma etapa da farsa judicial movida pela Lava Jato contra o ex-presidente Lula.
Em decisões anteriores, a Lava Jato já reconheceu que não tem provas para relacionar Lula a desvios da Petrobrás, mas insiste em persegui-lo para condenar sem provas, sem crime e fora da lei.
Os bens que de fato pertencem ao ex-presidente, todos eles declarados à Receita, foram bloqueados pelo juiz Sergio Moro e entre eles não está o sítio de Atibaia, que não é e nunca foi de Lula.
A Lava Jato violenta mais uma vez a lei e os direitos de Lula, porque há dois anos vem mentindo para o país e não consegue reconhecer que errou.
Assessoria de Imprensa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva