quarta-feira, 27 de abril de 2016


Ceará joga mal, mas empata e garante vaga na 2ª fase da Copa do Brasil

Na estreia do técnico Sérgio Soares, Ceará joga mal, arranca empate por 1 a 1 com o Resende-RJ jogando no Presidente Vargas,
André Almeida andreluis@opovo.com.br
TATIANA FORTES
Atacante Rafael Costa foi o autor do gol de empate do Ceará na partida de ontem
Foi apresentando um futebol pobre e longe da estreia ideal, mas em sua primeira partida, o técnico Sérgio Soares conseguiu classificar o Ceará à 2ª fase da Copa do Brasil. Na noite de ontem, o Vovô empatou em 1 a 1 com o Resende-RJ, no PV. Como o primeiro jogo havia sido 2 a 2, no Rio de Janeiro, o Alvinegro cearense avança de fase por ter marcado dois gols fora de casa.

Supremo mantém Marcelo Odebrecht preso

O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu ontem manter a prisão de Marcelo Odebrecht, ex-presidente e herdeiro do grupo Odebrecht, e tirar da cadeia dois ex-executivos da empresa.

Os três estão presos preventivamente há mais de dez meses por determinação da Justiça Federal no Paraná, acusados de ligação com o esquema de corrupção na Petrobras.

Por 3 votos a 2, os ministros que compõem a segunda turma do STF entenderam que a liberdade de Marcelo Odebrecht ainda oferece risco para as investigações, uma vez que ele pode interferir, por exemplo, na coleta de provas.

Banda larga fixa. Você está preparado para a internet limitada?

Apesar de a Anatel ter suspendido por tempo indeterminado, o limite de consumo ronda a internet fixa. Pacotes oferecidos são pequenos para perfil do brasileiro
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Irna Cavalcante irnacavalcante@opovo.com.br
JÚLIO CAESAR/ESPECIAL PARA O POVO
Lívia Rosendo e o irmão Lucas Danilo: limite da internet fixa afetará lazer e informação

Na casa da arquiteta Marcela Brasileiro todo mundo é hiperconectado. No celular, computador ou no tablet, é por meio da internet que ela se atualiza sobre as novidades do mercado de trabalho, se informa sobre o que acontece no mundo, assiste a vídeos, filmes ou lê as revistas de arquitetura que tanto gosta. Também tem boa parte dos seus arquivos pesados em nuvem, o que exige uma série de uploads e downloads por dia e, por meio do Watshapp, controla a rotina da casa e dos filhos quando está no trabalho. A filha dela, Valentina, de 13 anos, quando não está na escola, passa o dia assistindo séries, baixando música ou nas redes sociais com as amigas. E o filho, Leonardo, de 11 anos, é fã de jogos online.

Todos conectados a maior parte do tempo no wi-fi da casa. Hábitos que podem sofrer mudanças drásticas se a operadora limitar o uso de dados. Por enquanto, este limite está suspenso por tempo indeterminado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Na última sexta-feira, o órgão proibiu as operadoras de internet fixa de reduzir velocidade ou suspender o serviço de banda larga fixa após o término da franquia até que o Conselho da Agência julgue o caso.

Encaixar tudo o que se faz na banda larga ilimitada dentro de um plano com entre 80 GB e 130 GB - média anunciada pelas grandes operadoras - vai ser muito difícil para maioria das famílias brasileiras, avalia Pedro Prudêncio, consultor da Morphus, especializada em segurança na internet. “Para boa parte dos usuários, a capacidade não vai durar uma semana”.

Ele dá como exemplo o uso do Netflix. Para assistir um filme com duas horas de duração, o usuário gasta, em média, 6GB. Se a pessoa costuma assistir pelo menos um filme por dia, ao fim do mês, lá se foram 180 GB. E se este consumidor é mais exigente e gosta de assistir aos vídeos em ultra definição são gastos 7GB por hora“.

Até então a grande determinante dos planos de internet fixa era a velocidade. Mas o fato dos principais players do mercado, como NET, OI e Vivo passarem a incluir em seus contratos a possibilidade de limitação do uso de dados – o que é previsto pela regulamentação do setor – a questão passou a ser alvo de muitas críticas e ações judiciais.

Renan se reúne com Temer e Aécio em Brasília

O vice-presidente deixou a reunião sem falar com a imprensa, pouco após tirar fotos junto com Renan e com o senador tucano, presidente nacional do PSDB
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recebeu nesta quarta-feira, 27, o vice-presidente Michel Temer, seu correligionário, e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) na residência oficial do presidente do Senado.

O vice-presidente deixou a reunião sem falar com a imprensa, pouco após tirar fotos junto com Renan e com o senador tucano, presidente nacional do PSDB. O principal partido de oposição ainda não definiu se deve ter participação direta em um eventual governo Temer, caso seja aprovado o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, em análise no Senado.

Lideranças tucanas, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o senador José Serra (SP) já deram declarações públicas em que não descartam que PSDB ocupe cargos num eventual governo do PMDB. A decisão será tomada pela direção nacional, segundo Aécio.

O presidente do Senado tem realizado uma série de reuniões desde essa terça-feira, 26, quando a Casa elegeu o presidente – Raimundo Lira (PMDB-RJ) – e o relator – Antonio Anastasia (PSDB-MG) – da comissão que vai analisar se aceita o processo de afastamento de Dilma, cuja admissibilidade foi aprovada na Câmara. Nesta terça-feira, 26, Renan se reuniu com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na residência oficial.

Temer recebe benção de Silas Malafaia

O pastor rezou pelo peemedbista e desejou sorte em eventual governo, caso a presidente seja afastada do cargo
Michel Temer (PMDB) encontrou-se com o pastor Silas Malafaia na manhã desta quarta-feira, 27, para receber uma benção. Malafaia é crítico conhecido de Dilma Rousseff (PT) e líder deo Ministério Vitória em Cristo, da igreja Assembleia de Deus.

No Palácio do Jaburu, o pastor rezou pelo peemedbista e desejou sorte em eventual governo, caso a presidente seja afastada do cargo.

"Na oração, ele desejou que Deus dê sabedoria ao vice-presidente para que ele dirija a nação para tirá-la do fundo do poço", disse Pastor Everaldo, ex-candidato à Presidência da República, intermediador do encontro. Segundo ele, Dilma deveria "ter o mínimo de bom senso" e renunciar ao cargo.

"Eu discordo de proposta de antecipação de eleição presidencial. Isso seria um golpe e não é previsto na Constituição", repetiu, Everaldo, o discurso de Temer.

Preso pela Lava Jato em Portugal tem liberdade negada pelo TRF4

Raul Schmidt Junior é suspeito de ser operador do esquema investigado.
Ele já havia tido uma liminar negada; mérito foi julgado nesta quarta (27).

Do G1 RS
GNEWS Raul Schmidt (Foto: GloboNews)Raul Schmidt foi preso na segunda-feira (21), em Portugal (Foto: GloboNews)
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região, com sede em Porto Alegre, negou, de forma definitiva, o pedido de liberdade de Raul Schmidt Junior, preso em Lisboa durante a 25ª fase de Operação Lava Jato, realizada na capital portuguesa. Suspeito de ser operador do esquema de corrupção investigado pela Polícia Federal, Schimidt já havia tido uma liminar negada no início do mês. O mérito do habeas corpus foi julgado nesta quarta-feira (27).
Schimdt é brasileiro e também possui cidadania portuguesa. O operador foi preso preventivamente no apartamento onde morava em Lisboa.
O que dizem as investigações
Schmidt é alvo da 10ª fase da operação e suspeito de envolvimento em pagamento de propinas aos ex-diretores da Petrobras Jorge Zelada, Renato de Souza Duque e Nestor Cerveró.

Os três também foram presos na Lava Jato e estão detidos no Paraná. Segundo a Polícia Federal (PF), Raul Schmidt é tido como sócio de Zelada.
De acordo com o MPF, além de atuar como operador financeiro, ele aparece como preposto de empresas internacionais na obtenção de contratos de exploração de plataformas da estatal.
Segundo as autoridades portuguesas, Schmidt foi preso às 7h no apartamento (horário local) onde morava em Lisboa. No imóvel também foram apreendidos obras de arte e documentos.
As investigações apontam ainda que o apartamento está avaliado em cerca de 3 milhões de euros e que está em nome de uma offshore da Nova Zelândia.
Desembargador vê risco na liberdade
A defesa de Schmidt Junior argumentou que ele não estava foragido, apenas vivia no exterior desde 2005, e portanto não haveria risco de fuga ou novas práticas criminosas. No entanto, a 8ª Turma do TRF4 confirmou a decisão em caráter liminar pelo desembargador federal João Pedro Gebran Neto, relator dos processos de segunda instância da Lava Jato no país, que disse em seu voto que a liberdade do suspeito acarretaria em risco concreto à ordem pública e à aplicação da lei penal.

Castro pedirá demissão do cargo de ministro da Saúde, diz assessoria

Deputado pelo PMDB-PI estava na pasta desde outubro do ano passado.
Outros 5 ministros já tinham saído após partido ter rompido com governo.

Nathalia Passarinho, Filipe Matoso e Gabriel LuizDo G1, em Brasília, e do G1 DF
Marcelo Castro lançou campanha de vacinação contra a gripe ao lado da atriz Arlete Salles (Foto: Gabriel Luiz/G1)Marcelo Castro lançou campanha de vacinação contra a gripe ao lado da atriz Arlete Salles (Foto: Gabriel Luiz/G1)
A assessoria do Ministério da Saúde informou que o ministro Marcelo Castro pedirá demissão do cargo nesta quarta-feira (27).
Eleito deputado federal pelo PMDB-PI em 2014, ele se licenciou do mandato e estava no comando da Saúde desde outubro do ano passado.
Em março deste ano, o PMDB decidiu romper com o governo da presidente Dilma Rousseff e entregar os cargos no Executivo, mas Castro permaneceu.
O ministro participou, na tarde desta quarta, de uma entrevista coletiva do ministério sobre vacinação contra a gripe. Ele não quis comentar a saída do governo.
Ainda segundo a assessoria da pasta, estava prevista para a próxima sexta (29) a participação de Castro na cerimônia de lançamento da nova etapa do programa Mais Médicos, que leva profissionais a periferias das grandes cidades e a municípios do interior do país.
Além de Marcelo Castro, outros cinco ministros peemedebistas também já pediram demissão de seus cargos: Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), Mauro Lopes (Aviação Civil), Eduardo Braga (Minas e Energia), Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Helder Barbalho (Portos).
Com isso, o único ministro do PMDB que ainda permanece no governo é Kátia Abreu (Agricultura), que é amiga pessoal da presidente Dilma Rousseff e se licenciou do mandato de senadora para assumir a pasta em 1º de janeiro de 2015.
O líder do PMDB da Câmara, Leonardo Picciani (RJ), afirmou ao G1 que recomendou a Marcelo Castro que deixasse o ministério, diante da posição de ampla maioria da bancada do partido em defesa ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, a demissão deve ser publicada no "Diário Oficial da União" nesta quinta (28).
O próprio Picciani votou contra a continuidade do procedimento de afastamento de Dilma, mas orientou a bancada a votar a favor, na sessão da Câmara que decidiu, por 367 votos a favor e 137 contra, enviar o  processo ao Senado.

quarta-feira, 20 de abril de 2016


Deputada Raquel Muniz pede o fim da corrupção e marido é preso pela PF!

José Simão

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Gente, minha bike acabou de ser furtada. Estava em frente à entrada do Pátio Dom Luis. Trancada, bem em frente à porta de entrada.
Por favor, compartilhe, para ver se alguém pode vê-la. É provável que retirem as bandeiras e o baú, porque é o que mais a caracteriza. Vejam o detalhe do cubo na frente, que é o motor.
Ficaria grato se compartilhassem! Obg!
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Aparentemente, para Lula, deputado Tiririca fez 'palhaçada' ao votar contra Dilma

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se sentiu traído pelo deputado Tiririca. Lula tinha certeza que Tiririca estava a favor de Dilma, mas errou.

Deputado Tiririca vota a favor do afastamento de Dilma.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se mostrou inconformado ao ver o deputado Tiririca (PR-SP) votar a favor do afastamento da presidente Dilma Rousseff. Lula ficou indignado com o deputado e fez um desabafo, dizendo que Tiririca esteve com ele no hotel, horas antes de votar, dizendo que ia votar a favor do governo. Para Lula, isso foi uma verdadeira "palhaçada" do deputado. Tiririca falou poucas palavras no plenário, afirmou que, pelo país, o seu voto era "sim" para a abertura do processo de impeachment da presidente. Lula comentou à presidente Dilma, que Tiririca esteve domingo de manhã em seu quarto no hotel e estava tudo certo para ele votar a favor do governo. Dilma se mostrou um pouco abalada e traída por esses fatos.

Traidores

Os assessores presidenciais fizeram um mapeamento das traições no plenário. Foram vários parlamentares que, no momento do voto, mudaram de opinião e complicaram ainda mais a vida de Dilma Rousseff. Partidos como PP, PR, PMDB e outras siglas tiveram deputados que traíram o governo. Os únicos partidos que se mostraram fiéis à presidente Dilma foram: PT e PC do B. O clima no plenário não estava com ventos a favor do governo, o calor da sessão mostrava um positivismo muito grande de quem queria a continuação do processo contra a presidente petista. Talvez essa corrente que a oposição criou fez com que deputados indecisos, e até mesmo com votos certos em favor ao governo, mudassem de ideia. Tiririca foi ovacionado pela oposição depois de dizer "sim". Outro deputado que esteve com Lula também no hotel, foi Paulo Maluf. O deputado era contra o impeachment, porém, na comissão especial da Câmara, mudou de lado. O ex-presidente Lula ainda tentou convencer Maluf, mas não conseguiu.

Abatimento

Foram vários "nãos" que Lula recebeu e o desânimo era visto no rosto do ex-presidente. Lula estava surpreso com a votação de alguns parlamentares que ele tinha certeza que estava do lado de Dilma. A tristeza tomou conta do Partido dos Trabalhadores que terá que achar formas de conquistar mais aliados.

Lula diz em reunião que chorou três vezes no domingo durante votação do impeachment

Numa reunião com o comando do PT realizada nessa terça-feira (19), o ex-presidente afirmou que teve que conter as lágrimas três vezes no domingo.

Lula emocionado e chorando em encontro

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva descreveu na manhã dessa terça-feira (19), numa reunião com o comando do PT, detalhes íntimos sobre a reação dele próprio e da presidente Dilma Rousseff no domingo, enquanto acompanhavam a votação do processo de impeachment na Câmara dos Deputados.
Lula contou aos presentes na reunião de hoje, que ele teve que sair três vezes da sala onde assistia a votação junto com a presidente Dilma porque não conseguia parar de chorar.
Lula afirmou que chorou três vezes durante o encontro porque se lembrou de todas as dificuldades que ele teve, junto com outros “companheiros”, para fundar o PT. Outro motivo dado por Lula para justificar suas lágrimas são as dificuldades e os obstáculos atuais dos colegas de partido para se manter a favor do governo.
Lula também comentou a reação de Dilma durante a votação e disse que ela permaneceu impassível durante toda a votação e apenas pedia para que os assessores o acompanhassem quando ele saia para chorar.
“Dilma apenas dizia aos assessores: Cuidem do presidente!”.

quarta-feira, 13 de abril de 2016



Decisão do PP torna provável impeachment de Dilma

Saia Dilma ou entre Temer, não haverá paz de cemitério no dia seguinte

KENNEDY ALENCAR
BRASÍLIA
A decisão do PP de votar a favor da abertura de processo de impeachment torna provável a queda da presidente Dilma Rousseff. Coloca o governo numa situação de imensa fragilidade política.
A expectativa do governo era ter o apoio de cerca de 20 dos 47 deputados do PP. Se esse número ficar em oito ou nove, gerará efeito semelhante em legendas como PSD, PR, PROS, PRB e outros partidos médios e pequenos.
O governo, que contabiliza aproximadamente 200 votos garantidos contra o impeachment, poderá ver essa conta descer para algo entre 140 e 150. A oposição, que declarou ontem ter atingido 342 votos, os dois terços de que precisa, poderá chegar à faixa dos 370 a 380 deputados a favor do impedimento.
Hoje é quarta-feira. A votação no plenário da Câmara está prevista para domingo. O governo terá pouco tempo para estancar a sangria e reverter apoios que perdeu. Só uma reviravolta poderia impedir a queda da presidente Dilma Rousseff.
É impossível barrar o impeachment? Não. É improvável que o governo consiga? Hoje, a resposta realista seria sim. É improvável.

Debandada de partidos amplia o isolamento de Dilma

PP deixa governo e causa efeito cascata; PMDB deve votar em peso por afastamento


Fora do barco. Deputados do PP comemoram a decisão tomado por ampla maioria do partido de deixar o governo Dilma: sigla era tida como maior esperança do governo para conseguir barrar o impeachment no plenário da Câmara
Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo / 12-4-2016
Fora do barco. Deputados do PP comemoram a decisão tomado por ampla maioria do partido de deixar o governo Dilma: sigla era tida como maior esperança do governo para conseguir barrar o impeachment no plenário da Câmara - Givaldo Barbosa / Agência O Globo / 12-4-2016
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BRASÍLIA — A debandada de partidos da base aliada, que terá peso decisivo na votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no próximo domingo, ganhou nova dimensão na terça-feira com o desembarque do PP, que tem 47 deputados e havia se tornado a maior legenda aliada desde que o PMDB rompeu com o Palácio do Planalto. A decisão já começou a influenciar outros partidos que se encontravam divididos a respeito do impeachment, provocando um “efeito cascata”: o PRB, com bancada de 22 deputados, fechou posição a favor do afastamento da presidente; e o PR deve liberar a bancada de 40 deputados para votarem como quiserem.
A tendência é que haja impacto também sobre votos no PMDB, que até terça-feira contabilizava 26 indecisos entre os 66 deputados da bancada. Mesmo os peemedebistas mais alinhados ao governo passaram a admitir que, com a decisão do PP, parte desses votos deve se transformar, nos próximos dias, em apoio ao impeachment. Nas contas de um peemedebista desta ala, os votos pró-impeachment podem chegar a 60.
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No Palácio do Planalto, a notícia do desembarque do PP e do PRB provocou desânimo. A ordem é continuar investindo no corpo a corpo com os deputados para conseguir votos individuais e evitar que a oposição alcance os 342 necessários para aprovar o processo. Segundo um integrante do governo, no entanto, a presidente ainda conta com votos de um núcleo duro em alguns partidos aliados. Essa conta é feita com base num cruzamento do mapa de votações, fluxo de demandas atendidas e uma análise de comportamento de cada parlamentar.

terça-feira, 12 de abril de 2016


"Governo Dilma se constituiu em cima de farsa de marketing", diz Ciro Gomes

  • 12 abril 2016
Segundo ex-ministro, PDT deve sair da base aliada após ajudar a derrotar o impeachment
Ex-ministro de Lula e possível candidato nas eleições de 2018 pelo PDT, Ciro Gomes se diz cada dia mais crítico ao governo Dilma. Apesar de contrário ao impeachment, afirma que a atual gestão se constituiu em cima de uma "farsa de marketing", com propostas de campanha nunca postas em prática.
Para Ciro, a política econômica é desastrosa, herança da "frouxidão moral" dos anos Lula. Ele diz não entender por que a presidente não propõe, por decreto, uma mudança nos rumos da economia - sugestão dada por ele em reunião com Dilma. "Quando sai da catatonia, não ela, mas o governo, sai para fazer bobagem."
Prova de seu desgosto é seu apoio "entusiasmado" à sugestão de Carlos Lupi, presidente do PDT, de deixar a base aliada após a derrota do impeachment. No entanto, o partido não deve ir para a oposição

PP ACABA DE ROMPER COM A DILMA
A bancada do Partido Progressista na Câmara dos Deputados está reunida nesta terça-feira (12) e vai romper com o governo Dilma. O PP, que tem uma bancada de 47 deputados federais, é uma espécie de “fiel da balança” no impeachment da Presidente.25 deputados já apoiam abertamente o impeachment de Dilma. O PP discute o rompimento com o governo há cerca de um mês. Um dos principais defensores do impeachment no PP, o deputado Jerônimo Goergen (RS) é um dos autores da proposta oficial de rompimento que deve ser discutida nesta tarde. Segundo cálculos de oposicionistas do PP, mais da metade da bancada na Câmara já não vota favorável a projetos governistas.O presidente do PP já avisou que, se for vontade dos parlamentares, “não tem como segurar” o rompimento com Dilma.
DIARIO DO PODER/ BSB
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Cassado Ministro da Justiça
CARGO VAGO, DE NOVO: ARAGÃO "BARRADO NO BAILE"
Justiça cassa nomeação do Ministro Eugênio Aragão
Procurador não exerce cargo fora do MP, decide juíza federal.A juíza Luciana Raquel Tolentino de Moura, da 7ª Vara Federal do Tribunal Regiona Federal 1ª Região, suspendeu a nomeação do procurador José Eugênio Aragão para o cargo de ministro da Justiça por entender que o cargo não pode ser ocupado por membro do Ministério Público. O caso é parecido com o do antecessor Wellington L
ima e Silva, procurador do MP da Bahia, que chegou a ser empossado, mas ficou apenas 11 dias no cargo, pelo mesmo motivo. Entretanto, havia uma interpretação que excluia da norma os procuradores que ingressaram na carreira antes da promulgação da Constituição de 1988. De acordo com o despacho da juíza Raquel Moura, a nomeação de Aragão, procurador licenciado, fere a autonomia do Ministério Público.Como cabe recurso à decisão, o governo da presidente Dilma Rousseff tem outro revés no dia seguinte à votação do parecer do relator, Jovair Arantes (PTB-GO), sobre a admissibilidade do impeachment. A votação no plenário da Câmara dos Deputados está marcada para ter início nesta sexta (15) e deve seguir fim de semana a dentro, sendo concluída no domingo (17).
DIARIO DO PODER/ BSB
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Preso na Lava Jato, secretário-geral da Câmara do DF é exonerado

Prisão de Valério Neves é temporária; ação foi batizada de 'Vitória de Pirro'.
Operação mira o ex-senador Gim Argello e duas pessoas ligadas a ele.

Do G1 DF
O secretário-geral da Câmara Legislativa do Distrito Federal, o contador Valério Neves Campos, foi exonerado na manhã desta terça-feira (12) depois de ser preso temporariamente na 28ª fase da Operação Lava Jato. A ação, batizada de "Vitória de Pirro", investiga a cobrança de propinas para evitar convocação de empreiteiros em comissões parlamentares de inquérito sobre a Petrobras. O ex-senador Gim Argello (PTB-DF) também está entre os detidos.
"A Mesa Diretora da Casa esclarece que as investigações não têm qualquer relação com as atividades do servidor no âmbito do Poder Legislativo local e nem com qualquer deputado distrital. A exoneração do servidor visa a dar a oportunidade ao contraditório e à ampla defesa do mesmo", diz o texto.
A operação acontece desde a madrugada desta terça-feira (12) nas regiões administrativas de Taguatinga e Lago Sul, além das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Ao todo, são 22 mandados judiciais. Dois são de prisão temporária, um é de prisão preventiva, 14 são de busca e apreensão e cinco são de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a ir para a delegacia.
O ex-senador Gim Argello (PTB-DF) deixa sua residência no Lago Sul por volta das 9h20, levado por agentes da Polícia Federal para a Superintendência da PF em Brasília (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)O ex-senador Gim Argello (PTB-DF) deixa sua residência no Lago Sul por volta das 9h20, levado por agentes da Polícia Federal para a Superintendência da PF em Brasília (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)
A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período ou convertida em preventiva, que é quando o investigado fica preso à disposição da Justiça sem prazo pré-determinado. Assessor de Gim, Paulo Cesar Roxo Ramos também foi preso temporariamente em Brasília.
Neves já foi alvo de investigação anteriormente. Ele foi condenado por improbidade administrativa por ter contratado sem licitação um jornal e realizado duas campanhas publicitárias quando era chefe de gabinete de Articulação Institucional do governo do DF, em 2006. Juntos os acordos somavam mais de R$ 1 milhão. A condenação ocorreu em 2015. O contador negou irregularidades.

Ex-senador Gim Argello é preso na 28ª fase da Operação Lava Jato

Ação é realizada na manhã desta terça (12) e cumpre 22 mandados.
Gim teria cobrado propina para blindar empresários em CPI e CPI mista.

Adriana JustiDo G1 PR
O ex-senador Gim Argello (PTB-DF) foi preso preventivamente na 28ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta terça-feira (12). A ação, batizada de "Vitória de Pirro", investiga a cobrança de propinas para evitar convocação de empreiteiros em comissões parlamentares de inquérito sobre a Petrobras. Gim era membro da CPI no Senado e vice-presidente da CPMI, da Câmara e do Senado.
O nome dele pareceu nas delações do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) e do dono da UTC, Ricardo Pessoa. O Ministério Público Federal (MPF) diz que há evidências de que o ex-senador pediu R$ 5 milhões em propina para a empreiteira UTC Engenharia e R$ 350 mil para a OAS. As duas empresas são investigadas na Lava Jato.
A Polícia Federal (PF) cumpre 22 mandados judiciais em São Paulo, Rio de Janeiro, Taguatinga (DF) e Brasília.
O ex-senador Gim Argello (PTB-DF) deixa sua residência no Lago Sul por volta das 9h20, levado por agentes da Polícia Federal para a Superintendência da PF em Brasília (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)O ex-senador Gim Argello (PTB-DF) deixa sua residência no Lago Sul por volta das 9h20, levado por agentes da Polícia Federal para a Superintendência da PF em Brasília (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)
RESUMO DA OPERAÇÃO
Objetivo: investigar irregularidades na CPI e na CPMI da Petrobras (2014 e 2015).
Mandados judiciais: 22, sendo 2 de prisão temporária, um de prisão preventiva, 14 de busca e apreensão e 5 de condução coercitiva.
Preso preventivamente: ex-senador Gim Argello (PTB-DF).
Presos temporariamente:Paulo Cesar Roxo Ramos, assessor de Gim, e Valério Neves Campos, secretário-geral da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Conduzidos coercitivamente: Jorge Argello Júnior, filho do ex-senador Argello, e os executivos Roberto Zardi Ferreira Jorge (diretor de Relações Institucionais da OAS), Gustavo Nunes da Silva Rocha (diretor admistrativo da OAS), Dilson de Cerqueira Paiva Filho (OAS) e Marcos Paulo Ramalho (secretário-executivo da OAS).

Um dos mandados de busca e apreensão mira a sede empreiteira OAS, em São Paulo.
Os três presos serão levados ainda nesta terça para Curitiba, em um avião da PF. A previsão é de que o avião saia de Brasília às 14h.
A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período ou convertida em preventiva, que é quando o investigado fica preso à disposição da Justiça sem prazo pré-determinado.
Os crimes investigados na 28ª etapa são concussão, corrupção ativa, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Repasses da UTC
A PF disse que há indícios concretos de que Gim tentou evitar a convocação de empreiteiros para prestar depoimento, mediante a cobrança de pagamentos indevidos disfarçados de doações eleitorais.

O ex-diretor financeiro da UTC Engenharia Walmir Pinheiro Santana, um dos delatores do esquema investigado pela Lava Jato, relatou em depoimento à Procuradoria-Geral da República um suposto acordo firmado em 2014 entre o dono da empresa, Ricardo Pessoa, e o ex-senador Gim Argello.
Pelo acordo, Pessoa não seria chamado a depor na CPI mista da Petrobras, que à época tinha Gim Argello como vice-presidente, e, em contrapartida, o empresário repassaria recursos a pessoas indicadas pelo então senador.
Ricardo Pessoa (Foto: Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo) 
Ricardo Pessoa (Foto: Marcos Bezerra/Estadão Conteúdo)
Ricardo Pessoa foi preso pela Polícia Federal na 7ª fase da Operação Lava Jato, em novembro de 2015. Ele é citado por outros delatores como o chefe do "Clube das Empreiteiras", grupo formado por empresas que combinavam resultados de licitações. O empresário cumpre prisão domiciliar desde abril de 2015.
Segundo Pessoa, o então senador teria orientado que os R$ 5 milhões fossem divididos e doados aos diretórios de quatro partidos políticos no Distrito Federal:
- Democratas (DEM) – R$ 1,7 milhão
- Partido da República (PR) – R$ 1 milhão
- Partido da Mobilização Nacional (PMN) – R$ 1,15 milhão
- e Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) – R$ 1,15 milhão

Estes partidos, juntamente com o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), formaram em 2014 a coligação "União e Força", pela qual Gim Argello era candidato a novo mandato de senador pelo DF. O MPF diz que não há indício de que os partidos tenham participado ou tivessem ciência da origem ilícita dos recursos.
Pessoa não foi convocado pela CPMI da Petrobras, mas esteve na CPI do Senado, onde admitiu participação no cartel de empresas. “Para que UTC continuasse a prestar seus serviços à Petrobras, estava claro que teria de contribuir financeiramente”, disse à época.
Repasses da OAS
A PF encontrou, no celular de José Adelmário Pinheiro Filho (Léo Pinheiro), presidente da OAS, mensagens relacionadas a Gim Argello. Em uma delas, de 14 de maio de 2015 (data da instalação da CPI da Petrobras no Senado) e enviada a executivos do Grupo OAS, Léo Pinheiro pede o depósito de R$ 350 mil na conta bancária de uma paróquia do Distrito Federal, apontando como centro de custo a “Obra da Renest” (referência à RNEST, refinaria da Petrobras).

Segundo o MPF, o pagamento à paróquia é associado a uma pessoa identificada como “Alcoólico”, que seria o apelido de Gim Argello, por ser trocadilho com a bebida “Gim”. O apelido apareceu em troca de mensagens de Léo Pinheiro com Otávio Marques de Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez, outra empreiteira envolvida no esquema da Petrobras.
Além de pagamentos feitos pela UTC e OAS, o Ministério Público apura pedidos de propina dirigidos a outras empreiteiras.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Melhorando...

Dólar fecha abaixo de R$ 3,50, menor valor em mais de 7 meses

Moeda norte-americana terminou o dia em queda de 2,83%, a R$ 3,4946.
BC intensificou sua atuação no mercado, mas com poucos efeitos.

Do G1, em São Paulo
Notas de dólar e real em casa de câmbio no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira *4) (Foto: REUTERS/Bruno Domingos)Notas de dólar e real em casa de câmbio no Rio de Janeiro. (Foto: REUTERS/Bruno Domingos)
O dólar fechou em queda de mais de 2% nesta segunda-feira (11), abaixo de R$ 3,50, na menor cotação desde agosto do ano passado, mesmo após rara atuação tripla do Banco Central para sustentar as cotações, refletindo a euforia do mercado com a possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff, destaca a agência Reuters.
A moeda norte-americana recuou 2,83%, a R$ 3,4946, menor cotação de fechamento desde 20 de agosto passado (R$ 3,4596) e maior queda diária desde 24 de setembro de 2015 (-3,73%). Veja a cotação do dólar hoje.
A última vez que o dólar tinha fechado abaixo de R$ 3,50 foi no dia 21 de agosto de 2015, quando terminou o pregão a R$ 3,496.

Comissão da Câmara aprova processo de impeachment de Dilma

Resultado será lido nesta terça publicado no Diário Oficial da Câmara.
Expectativa é que votação no plenário tenha início na próxima sexta.

Fernanda Calgaro, Gustavo Garcia e Nathalia Passarinho *Do G1, em Brasília
Por 38 votos a 27, a comissão especial do impeachment na Câmara dos Deputados aprovou na noite desta segunda-feira (11) o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) favorável à abertura do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff.
SAIBA COMO CADA DEPUTADO DA COMISSÃO VOTOU
Agora, o resultado da votação na comissão deverá ser lido no plenário da Câmara nesta terça-feira (12) e publicado no "Diário Oficial da Câmara" na manhã de quarta (13).
Depois de respeitado um prazo de 48 horas, a expectativa é de que a votação no plenário da Câmara comece na próxima sexta-feira (15) e leve três dias, terminando no domingo (17).
Para ser aprovado e seguir para o Senado, instância à qual cabe julgar a denúncia, são necessários os votos de 342 dos 513 deputados.

sábado, 9 de abril de 2016


Estatístico prevê 72% de votos favoráveis a impeachment de Dilma


Se a votação na Câmara fosse hoje, o impeachment da presidente Dilma teria a aprovação de 72% dos deputados, indica análise estatística do professor de economia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Regis Ely.
Para que o processo seja aprovado, são necessários votos de 342 parlamentares, ou 67% do total.
"A não ser que ocorra fato político muito relevante, há probabilidade de cerca de 75% de o impeachment passar na etapa de admissibilidade na Câmara", afirma Ely, que atua nas áreas de previsão, análise de dados, séries temporais e finanças.
O algoritmo construído por Ely parte do princípio de que a decisão dos deputados sofre influência do partido e do Estado pelo qual foram eleitos. Com base nisso, ele infere qual será a posição dos que ainda não declararam seu voto (detalhes da metodologia podem ser vistos em regisely.com/blog/impeachment/ ).

Folhapress
A análise, feita a partir de dados levantados pelo Datafolha de 21 de março a 7 de abril, tem acurácia de 91%.
O número de deputados que se declaram indecisos mostra, porém, que há negociação em curso, o que eleva a volatilidade das decisões.
EFEITO MANADA
Ely ressalta dois fatores que podem afetar a previsibilidade da votação –prevista para ocorrer no dia 17.
A ordem de votação, que ainda não foi definida pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, pode provocar um "efeito manada". Além disso, se em algum momento a votação estiver decidida, os deputados podem mudar de opinião ou se abster.
"Esses fatores podem gerar distorções significativas no percentual de favoráveis que o algoritmo prevê, mas não creio que influenciem o resultado final da votação."
Também tem impacto na previsibilidade o índice de ausência na votação, já que cada falta implica um voto a menos a favor do processo.
Para estimar esse efeito, Ely fez simulações com diferentes índices de ausência (veja quadro). De acordo com os cálculos, se as faltas não superarem 5%, a tendência é que o processo seja autorizado (sempre com base nos dados apurados até o dia 7).

Óculos, relógio, cadeiras, sofá... Veja lista de itens de Fittipaldi penhorados

Além de carros da Fórmula 1 e da Indy, justiça recolheu também itens inusitados do escritório do ex-piloto, na última semana, no bairro Jardim Paulistano, em São Paulo

Por Rio de Janeiro
Além dos carros históricos da Copersucar (Fórmula 1) e da Penske (Indy), Emerson Fittipaldi teve diversos outros itens penhorados por ordem judicial na última quarta-feira, dia 30 de março. O mandado foi movido com base em ação do Banco ABC Brasil, no valor de R$ 393.558,50. O GloboEsporte.com teve acesso a um documento com a lista dos objetos recolhidos de seu escritório e museu localizado na Avenida Rebouças, no bairro Jardim Paulistano, em São Paulo.
Documento lista itens penhorados de Emerson Fittipaldi (Foto: Reprodução)Documento lista itens penhorados de Emerson Fittipaldi (Foto: Reprodução)


Dentre os itens, há alguns de grande valor histórico, como o troféu de sua primeira vitória na Fórmula 1, em 1970, em Watkins Glen, e uma taça recebida em Monza, 1972, quando conquistou seu primeiro título mundial na F1. Por outro lado, há também objetos de menor valor, como quatro óculos de sol, um relógio, dois computadores, cinco TVs. Além destes, itens de mobília também foram levados, como duas mesas, um sofá de três lugares e 17 cadeiras.
Emerson Fittipaldi entrevista (Foto: Felipe Siqueira)Emerson Fittipaldi em museu, durante entrevista em 2014 (Foto: Felipe Siqueira)


Primeiro brasileiro campeão da Fórmula 1 e da Indy, Emerson Fittipaldi enfrenta dificuldades financeiras e é alvo de mais de 60 ações judiciais no Tribunal de Justiça de São Paulo. As dívidas somam mais de R$ 27 milhões e foram decorrentes de negócios do ex-piloto nas últimas décadas. Emerson promoveu eventos esportivos como as 6 Horas de São Paulo, do Mundial de Endurance (2012 a 2014), a etapa da Indy no Rio de Janeiro no início dos anos 1990. Ele também fez investimentos em propriedades de terra para a produção de açúcar e cultivo de laranja.

Confira a lista completa:

1 carro Copersucar FD04, de 1976, da Fórmula 1
1 carro Patrick Racing nº 20 da Penske, 1989, da Indy
1 troféu de campeão mundial de Fórmula 1 de 1972
1 troféu em homenagem ao bicampeonato mundial de 1974, recebido em 2004
1 troféu pole position winner de 1991 na Indy
1 troféu pole position winner de 1992 na Indy
1 troféu “The Chase” de 1986 na Indy
1 troféu pole position Michigan, 1990
1 Indy Car Grand Prix Australia 1992
1 troféu de Watkins Glen 1970 (primeira vitória na Fórmula 1)
1 imagem de Interlagos, 7 de novembro de 2010
1 troféu Meadowlands na Indy
1 troféu "Le Mans" 6 horas de São Paulo
4 óculos de sol Evoke
1 relógio TW Steel
1 CPU dell
1 monitor dell
1 teclado dell
1 computador Apple 30 polegadas
1 TV Toshiba 40 polegadas
5 smart TV Samsung 40 polegadas
1 impressora HP Laser jet m1212nf
1 mesa de vidro com base de ferro
1 mesa oval de madeira
1 sofá de três lugares
1 cadeira giratória
9 cadeiras de courvin
4 cadeiras de courvin vermelho e suporte inox
3 cadeiras giratórias azuis claras

quinta-feira, 7 de abril de 2016

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terça-feira, 5 de abril de 2016


Corre Lula. Sérgio Moro decretou prisão preventiva do chantagista do caso Celso Daniel.

abril 05, 2016


O empresário Ronan Maria Pinto, acusado de chantagear o ex-presidente Lula e seus amigos José Dirceu e Gilberto Carvalho pelo envolvimento no assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel, acaba de ter o pedido de prisão preventiva decretado.

Além de Ronan Maria Pinto, O Ministério Público Federal (MPF) também pediu ao juiz Sérgio Moro que converta a prisão temporária em preventiva do ex-secretário-geral do PT Sílvio Pereira. Também nesta terça-feira (5) o MPF pediu a quebra dos sigilos bancário e fiscal do filho de Ronan.

O empresário é apontado como o chantagista que exigiu do PT cerca de R$ 6 milhões para para não colocar a boca no mundo sobre as conexões de Lula e de seus ex-ministros com a morte de Celso Daniel.

O pedido de prisão preventiva do ex-secretário-geral do PT, Silvio Pereira, se deu pelo fato de também estar envolvido no repasse do dinheiro para comprar o silêncio do empresário do ABC.

A repentina pressa de Lula em se tornar logo ministro e garantir foro privilegiado pode ser explicada pelo avanço das investigações da Operação Lava Jato sobre mais este caso o envolvendo. O instituto Lula inclusive já tentou impedir no STF que esta nova fase da Lava Jato seja conduzida pelo juiz Moro.

Ronan recebeu o valor através de uma triangulação de dinheiro entre o doleiro Alberto Youssef, o amigo de Lula, José Carlos Bumlai e Silvinho Pereira. Segundo o próprio Bumlai, o dinheiro teve origem num empréstimo fraudulento para o PT, obtido junto ao banco Chain, que recebeu como pagamento um contrato de R$ 1.6 bilhão com a Petrobras.

A petição do Ministério Público deixa isto bem claro: “Em resumo, com o prosseguimento das diligências investigativas, constatou-se que parte dos valores emprestados fraudulentamente pelo Banco SCHAHIN a JOSE CARLOS BUMLAI se destinaram ao empresário RONAN MARIA PINTO, de Santo André, em esquema que teria contado com a participação de SILVIO JOSE PEREIRA, ex-secretário geral do PT”,


Ronan, 62 anos, sabe que o pedido de prisão preventiva significa que ele não sairá tão cedo da cela. A esta altura, o empresário já sabe que o Ministério Público Federal encontrou evidências comprometedoras a seu respeito. Ronan sabe que a delação representa o caminho mais curto para reconquistar a liberdade. Sérgio Moro sabe disso. Lula também sabe de tudo isso.