Preso na Lava Jato, secretário-geral da Câmara do DF é exonerado
Prisão de Valério Neves é temporária; ação foi batizada de 'Vitória de Pirro'.
Operação mira o ex-senador Gim Argello e duas pessoas ligadas a ele.
"A Mesa Diretora da Casa esclarece que as investigações não têm qualquer relação com as atividades do servidor no âmbito do Poder Legislativo local e nem com qualquer deputado distrital. A exoneração do servidor visa a dar a oportunidade ao contraditório e à ampla defesa do mesmo", diz o texto.
A operação acontece desde a madrugada desta terça-feira (12) nas regiões administrativas de Taguatinga e Lago Sul, além das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Ao todo, são 22 mandados judiciais. Dois são de prisão temporária, um é de prisão preventiva, 14 são de busca e apreensão e cinco são de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a ir para a delegacia.
O
ex-senador Gim Argello (PTB-DF) deixa sua residência no Lago Sul por
volta das 9h20, levado por agentes da Polícia Federal para a
Superintendência da PF em Brasília (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)
A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo
mesmo período ou convertida em preventiva, que é quando o investigado
fica preso à disposição da Justiça sem prazo pré-determinado. Assessor
de Gim, Paulo Cesar Roxo Ramos também foi preso temporariamente em
Brasília.Neves já foi alvo de investigação anteriormente. Ele foi condenado por improbidade administrativa por ter contratado sem licitação um jornal e realizado duas campanhas publicitárias quando era chefe de gabinete de Articulação Institucional do governo do DF, em 2006. Juntos os acordos somavam mais de R$ 1 milhão. A condenação ocorreu em 2015. O contador negou irregularidades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário