quarta-feira, 27 de abril de 2016


Castro pedirá demissão do cargo de ministro da Saúde, diz assessoria

Deputado pelo PMDB-PI estava na pasta desde outubro do ano passado.
Outros 5 ministros já tinham saído após partido ter rompido com governo.

Nathalia Passarinho, Filipe Matoso e Gabriel LuizDo G1, em Brasília, e do G1 DF
Marcelo Castro lançou campanha de vacinação contra a gripe ao lado da atriz Arlete Salles (Foto: Gabriel Luiz/G1)Marcelo Castro lançou campanha de vacinação contra a gripe ao lado da atriz Arlete Salles (Foto: Gabriel Luiz/G1)
A assessoria do Ministério da Saúde informou que o ministro Marcelo Castro pedirá demissão do cargo nesta quarta-feira (27).
Eleito deputado federal pelo PMDB-PI em 2014, ele se licenciou do mandato e estava no comando da Saúde desde outubro do ano passado.
Em março deste ano, o PMDB decidiu romper com o governo da presidente Dilma Rousseff e entregar os cargos no Executivo, mas Castro permaneceu.
O ministro participou, na tarde desta quarta, de uma entrevista coletiva do ministério sobre vacinação contra a gripe. Ele não quis comentar a saída do governo.
Ainda segundo a assessoria da pasta, estava prevista para a próxima sexta (29) a participação de Castro na cerimônia de lançamento da nova etapa do programa Mais Médicos, que leva profissionais a periferias das grandes cidades e a municípios do interior do país.
Além de Marcelo Castro, outros cinco ministros peemedebistas também já pediram demissão de seus cargos: Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), Mauro Lopes (Aviação Civil), Eduardo Braga (Minas e Energia), Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Helder Barbalho (Portos).
Com isso, o único ministro do PMDB que ainda permanece no governo é Kátia Abreu (Agricultura), que é amiga pessoal da presidente Dilma Rousseff e se licenciou do mandato de senadora para assumir a pasta em 1º de janeiro de 2015.
O líder do PMDB da Câmara, Leonardo Picciani (RJ), afirmou ao G1 que recomendou a Marcelo Castro que deixasse o ministério, diante da posição de ampla maioria da bancada do partido em defesa ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, a demissão deve ser publicada no "Diário Oficial da União" nesta quinta (28).
O próprio Picciani votou contra a continuidade do procedimento de afastamento de Dilma, mas orientou a bancada a votar a favor, na sessão da Câmara que decidiu, por 367 votos a favor e 137 contra, enviar o  processo ao Senado.

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