Quadro clínico de Dona Marisa é irreversível, afirma cardiologista
Segundo Roberto Kalil Filho, ela não tem mais fluxo cerebral e respira com aparelhos
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Segundo o cardiologista, três motivos levaram à piora do estado de saúde da ex-primeira-dama. A inflamação e o edema causados pelo AVC não regrediram, a pressão intracraniana aumentou e houve vasoespasmos (contrações de vasos sanguíneos) no cérebro.
Após visitar a família, o ex-prefeito de São Bernardo do Campo disse que o momento é de oração:
— É um momento muito difícil. Mas temos que orar e entregar a Deus. O presidente Lula tem esperança, tem fé — disse o ex-prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho.
Dona Marisa passou mal no apartamento em que mora em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, no início da tarde de 24 de janeiro. Ela foi levada a um pronto-socorro da cidade, de onde, após exames constatarem o AVC, foi transferida de ambulância para o Sírio-Libanês, na capital paulista. A ex-primeira-dama chegou consciente ao hospital por volta das 15h30 daquele dia.
Após passar por uma operação para estancar o sangramento no cérebro, dona Marisa foi conduzida à unidade de terapia intensiva (UTI), onde continua até esta quarta-feira.
Segundo Kalil, o AVC foi causado pelo rompimento de um aneurisma que fora identificado dez anos atrás. O aneurisma é uma alteração em uma artéria do cérebro. Seu rompimento provoca sangramento e inflamação.
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