Cunha nega renúncia e se diz perseguido: "Sou absolutamente inocente"
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Investigado na Operação Lava Jato, Eduardo Cunha diz que foi escolhido para ser investigado por ser "desafeto do governo"
Eduardo Cunha acusou o PT e o governo por ter sido
alvo da nova fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta terça-feira
(15). Com mandados de busca e apreensão, a Polícia Federal (PF)
procurou documentos e informações em vários endereços do presidente da
Câmara dos Deputados. A operação incluiu outros políticos do PMDB,
incluindo ministros.
Cunha deu uma entrevista
coletiva na tarde desta terça-feira depois de ter a PF durante algumas
horas em sua casa, em Brasília, em seu gabinete na Câmara e no
escritório no Rio de Janeiro, sua base eleitoral.
Apesar de ter batido no governo e ter tentado se
colocar como vítima de uma disputa política, o presidente da Câmara deu a
impressão de estar menos seguro do que em outros episódios. Voz
desafinada, alguns erros na hora de se expressar e um claro desconforto
eram percebidos por quem acompanhou a entrevista do peemedebista.
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