segunda-feira, 15 de dezembro de 2014


Como começar 2015 investindo bem

O cenário econômico pode não parecer bom para quem quer aplicar o dinheiro que sobra todos os meses. Porém, sempre há aplicações favoráveis para cada tipo de cenário e para diferentes perfis de investidores
Mesmo com a volatilidade da bolsa de valores, a inflação em alto patamar e o dólar subindo, cenário que deve continuar no próximo ano, as possibilidades de investimentos continuam para 2015. Mas como começar o ano aplicando bem?

A aposta do especialista em finanças pessoais, Mauro Halfeld, é o fundo cambial. A dica também é que o investidor compre moeda norte-americana nas agências para vender. Quem é mais conservador deve aplicar na renda fixa, com títulos pós-fixados no curto prazo. “LCI e LCA, principalmente do Banco do Brasil e da Caixa Federal”. Halfeld calcula um rendimento próximo de 11% ao ano, já descontado o imposto de renda.

Fundos DI são outra indicação do especialista. O cuidado a tomar, neste caso, é procurar uma taxa de administração reduzida. O rendimento deste fundo chega a ser de 1 a 3 pontos percentuais acima da poupança. A taxa administrativa alcança 0,2%, para quem tem mais dinheiro, a 4% ao ano. “O ideal é uma taxa abaixo de 1%”.

Para quem tem menos dinheiro no bolso ou procura baixo risco e alta liquidez, o Tesouro Direto é uma boa opção. A vantagem dessa aplicação é porque quem investe R$ 100 tem uma taxa similar a quem tem R$ 2 milhões. “A LFT, que vai virar Tesouro Selic a partir de fevereiro, com juro pós-fixado, vence a poupança e rende acima dela cerca de 2 a 3 pontos percentuais”, diz.

José Moraes Feitosa (Neto), professor de Finanças da Universidade Federal do Ceará (UFC), acrescenta que o Tesouro tem o complicador de se abrir uma conta em uma corretora, sofrem tributação do Imposto de Renda, além de não ser fácil escolher o mais adequado para investidores com baixos conhecimentos.

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