sexta-feira, 13 de novembro de 2015


11 mortes

Polícia apura três linhas de investigação

Órgãos de Segurança determinam prioridade na apuração dos casos. Retaliação pela morte de PM, guerra entre gangues ou revide por execução de traficante estão entre hipóteses
A chacina deixou marcas de tiro em casas da Grande Messejana
Onze mortes em um intervalo de três horas e meia, assassinados em quatro comunidades de Fortaleza. Todos do sexo masculino — sete deles com idade entre 16 e 19 anos. Sete pessoas ficaram feridas. O massacre na Grande Messejana, registrado na madrugada de ontem, é a maior chacina da história da Capital. Para a Polícia, existem pelo menos três linhas de investigação. A apuração dos casos foi determinada como prioridade para a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

Entre as linhas investigadas, a morte do soldado Valterberg Chaves Serpa, 32, na última quarta-feira, 11, assassinado ao defender a mulher em uma tentativa de assalto. Ele foi o 13º policial assassinado este ano no Ceará, segundo levantamento da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar no Ceará.

A prisão de Carlos Alexandre Alberto da Silva, 38, na terça-feira, 10, é outra corrente apurada. Segundo a Polícia, o homem, conhecido como Castor, portava um fuzil e uma pistola utilizados na chacina da Comunidade da Cinquentinha, no Jardim das Oliveiras, no dia 30 de outubro. Três pessoas foram mortas. Para a Polícia, ele pode ter ordenado a execução de seus delatores.

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