Lava Jato volta a prender ex-presidente da Eletronuclear no RJ
Investigações apuram desvio nas obras da Usina Nuclear de Angra 3.
Presidente atual foi levado para a PF; juiz pediu afastamento dele do cargo.
Às 11h, os 10 mandados de prisão — sete preventivas e três temporárias — já tinham sido cumpridos, incluindo o principal alvo da operação, o ex-diretor-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva. A operação também levou em condução coercitiva para a superintendência da PF no Rio o atual presidente da Eletronuclear, Pedro Figueiredo Diniz.
Othon Luiz, durante audiência do senado
(Foto: Antonio Cruz/ABr)
Os
mandados foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal
Criminal do Rio, que coordena a força-tarefa da Lava Jato no Rio de
Janeiro. No despacho, ele também pede o afastamento de Pedro Diniz do
cargo.(Foto: Antonio Cruz/ABr)
As investigações da PF dizem que um clube de empreiteiras desviava recursos da Eletronuclear, principalmente os destinados às obras da Usina Nuclear de Angra 3. A operação, que foi batizada de Pripyat, apura crimes de corrupção, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Othon já cumpria prisão domiciliar e foi preso na Barra da Tijuca. O benefício da prisão domiciliar foi retirado porque as investigações indicam que, mesmo de casa, ele estaria atuando na Eletronuclear.
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