A um mês da Copa, ruas no entorno do Castelão estão esburacadas
Rotatória em avenida ao lado da Arena Castelão ainda está em obra.
Aeroporto Pinto Martins recebe 'puxadinho', estrutura provisória para a Copa.
A um mês para a Copa do Mundo, o entorno da Arena Castelão, em Fortaleza, é de obras e ruas esburacadas. Na Rua M, a poucos metros do estádio que vai receber seis jogos da Copa do Mundo, o asfalto está destruído. Com as chuvas dos últimos dias, os motoristas têm de transitar por buracos e poças de água para passar pela rua.
Na Avenida Alberto Craveiro, que recebeu asfalto há um ano, para a Copa das Confederações, também já apresenta buracos. Ao lado do Castelão, a rotatória das avenidas Paulino Rocha e a antiga Dedé Brasil (atual Avenida Silas Munguba), o cenário ainda é de obra. No trecho há amontoado de areia, guindaste e bolsões de água que se acumulou com as últimas chuvas. No local também há ferragens expostas. Segundo a Prefeitura de Fortaleza, o avanço da obra do túnel é de 92% e deve ser concluída até o fim deste mês.
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Em nota, a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinf) informa que a Rua M recebeu os serviços de drenagem, terraplanagem e pavimentação em julho de 2012. A via "receberá uma readequação da drenagem e nova pavimentação, com previsão de conclusão até o final de maio deste ano, diz a nota".
Já na Avenida Paulino Rocha, um dos sentidos da via está interditado para obras de drenagem, e os motoristas que dirigem em direção ao Castelão devem usar a mão contrário, em um contra-fluxo improvisado. As melhorias na via, que deviam estar prontas desde o ano passado, estão em pouco mais da metade da obra, com 64% de avanço.
O valor total dos serviços realizados na Avenida é de cerca de R$ 22,8 milhões. O pacote de obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo 2014 sob responsabilidade da Prefeitura de Fortaleza abrange obras nas avenidas Alberto Craveiro, Via Expressa, Dedé Brasil, Raul Barbosa e Paulino Rocha. O valor total de contrato com a empresa Serveng Cilvisan S/A é de R$ 232.562.147,82.
Aeroporto inacabado para a Copa
A obra da Copa mais atrasada é a reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins. A Empresa de Infraestrutura Aeroviária (Infraero) já informou que obra não ficará pronta até o evento e construiu uma estrutura provisória que ficou conhecida como “puxadinho”.
A obra da Copa mais atrasada é a reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins. A Empresa de Infraestrutura Aeroviária (Infraero) já informou que obra não ficará pronta até o evento e construiu uma estrutura provisória que ficou conhecida como “puxadinho”.
A estrutura provisória terá 1,2 mil m² e fica localizada ao lado do terminal de cargas, em frente ao novo pátio de aeronaves. Segundo a Infraero, a área terá capacidade para 400 mil passageiros e terá serviços de uma sala de embarque normal, com quatro portões de embarque, sanitários, cafeteria, revistaria, assentos e monitores dos voos.
A primeira fase da obra de ampliação tem verba disponível de R$ 300 milhões e deveria ter sido entregue em março de 2014 para ser utilizada durante a Copa do Mundo e a a segunda a ser concluída apenas em 2017. As peças adquiridas para a ampliação ficaram sob as águas das chuvas que caíram recentemente na capital cearense e a obra está parada
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