O Náutico Atlético Cearense está na pauta do Tribunal de Justiça. Na próxima terça-feira (6) uma das câmaras cíveis deve julgar um agravo de instrumento que tem impacto direto sobre a preservação – ou não – da sede do clube.
Náutico pode passar a abrir complexo hoteleiro e de compras, segundo a proposta de arrendamento.
O assunto é polêmico e divide a sociedade. O Náutico – um bem com mais de 50 anos de linhas desenhadas pelo arquiteto húngaro Emílio Hinko – pode ser entregue a um consórcio para a construção de um complexo hoteleiro e de compras. A proposta foi aprovada em votação, mas uma decisão do juiz Roberto Viana Diniz de Freitas, da 8ª Vara da Fazenda Pública, brecou o processo.
De um lado o clube alega dívidas e precisa de um aporte financeiro para reequilibrar as contas. Do outro, sócios tradicionais exigem a preservação do prédio – aliados a defensores do patrimônio histórico e da memória da cidade.
A Prefeitura de Fortaleza se movimenta em relação a um tombamento, mas até o momento o que existe de concreto é somente a proposta milionária de arrendamento da sede.
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