Setor automotivo
Queda nas vendas motiva novos cortes no setor automotivo
Até quarta-feira desta semana foram vendidos apenas 108 mil veículos no país, retração de 12,4% sobre janeiro e de 24,7% ante fevereiro de 2014
Fevereiro pode terminar com vendas máximas de 200 mil
veículos, o que representaria o pior desempenho mensal em seis anos
(Exame/VEJA)
Diante deste cenário, a General Motors alega ter cerca de 700 trabalhadores excedentes na fábrica de São José dos Campos (SP), segundo o sindicato dos metalúrgicos local, que teme que ocorram demissões. A empresa estendeu até esta sexta-feira um Programa de Demissão Voluntária (PDV) que deveria ter sido encerrado na sexta-feira na tentativa de atrair o pessoal que estava em lay-off (contratos suspensos) e que retornou ao trabalho na semana passada.
Até esta quinta-feira, contudo, o PDV tinha obtido apenas 84 adesões, segundo Antônio Ferreira de Barros, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos. "A situação está complicada, mas se tiver demissões nós vamos parar a fábrica", ameaça.
Várias fábricas estão paradas nesta semana por causa da extensão do feriado do Carnaval até hoje. Adotaram essa medida a própria GM para a fábrica de São Caetano do Sul (SP), Ford, Scania, Mercedes-Benz, Fiat e MAN Latin America. A MAN já definiu mais dez dias de férias coletivas a partir da próxima semana na fábrica de Resende (RJ). A Volkswagen fechou o terceiro turno de trabalho em Taubaté (SP) e deu férias de vinte dias a 250 trabalhadores a partir desta semana.
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