sábado, 24 de dezembro de 2011

Festa no Hospital de Messejana para transplantados

Pacientes que voltaram a respirar normal após transplante comemoram o Natal com a equipe médica
Pacientes e equipe médica comemoraram os transplantes de pulmão ocorridos neste ano; vida nova em 2012 (Mauri melo
) Pacientes e equipe médica comemoraram os transplantes de pulmão ocorridos neste ano; vida nova em 2012 (Mauri melo )
Os sintomas são os mesmos: falta de ar, tosse e cansaço excessivos. As causas também são parecidas: poluição e tabagismo. Edilardo, Ednardo, Eduardo e Eudes, além de nomes parecidos, tinham problemas muito semelhantes que só poderiam ser resolvidos com transplante de pulmão. Após anos de batalha contra a doença, 2012 começará diferente para esses quatro homens.

Pacientes e médicos se encontraram ontem no Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes para comemorar o sucesso das cirurgias. Eudes Aguiar, 44, ex-operário, foi o primeiro transplantado. Lutava há oito anos para se recuperar de um enfisema pulmonar.


Edilardo de Moraes, 46, microempresário, já havia passado por 14 médicos até chegar ao diagnóstico: fibrose pulmonar. Ednardo da Silva, 61, militar, não esconde a emoção. Ele se operou há dois meses por causa da fibrose.
 
Ainda na cadeira de rodas, Eduardo Gomes, 61, representante comercial, operado há 16 dias, deixa as lágrimas escorrerem. Há um ano ele lutava contra a fibrose. Vai passar Natal e Réveillon no hospital, mas não se importa. “A festa começou quando voltei a respirar”, conclui.


O médico Antero Gomes, coordenador do Programa de Transplante de Pulmão, cita que o essencial é que o número de doadores aumente. Ele adianta que há oito pessoas esperando para receberem pulmões em 2012. “Messejana agora é referência para o país, prova disso é que todos os pacientes estão muito bem”, vibra.

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