Beira-mar...Ficou só na promessa da Prefeita...
Requalificação começa pelo Mercado dos Peixes
Há cerca de dois anos, a Prefeitura anuncia mudanças naquela avenida e, agora, cita agosto 2012 como novo prazo
A requalificação da Avenida Beira-Mar, que se arrasta há dois anos e que deve começar em agosto, se iniciará pelo Mercado dos Peixes e, de acordo com a vice-presidente da Associação dos Permissionários do Mercado de Peixe do Mucuripe, Luzia Lourenço do Nascimento, a proposta da Secretaria de Turismo de Fortaleza (Setfor) é de removê-los, provisoriamente, para um terreno ao lado da estátua de Iracema.
O lugar que irá receber o equipamento fica ao lado da estátua de Iracema, próximo à atual sede do Mercado. Representantes do comércio reclamam o fato de a realocação não ser discutida de maneira formal com a Prefeitura FOTO: KELLY FREITASA comerciante, porém, reclama da falta de comunicação entre o órgão e os permissionários e afirma ter recebido a informação, depois de muita insistência, por telefone. Conforme ela, membros da associação se reuniram com representantes da Setfor e apresentaram três opções para a realocação provisória: o terreno de um restaurante e posto de gasolina que estão desocupados e ficam em frente ao mercado e um terreno particular na Avenida Abolição - esse espaço ao lado da estátua de Iracema. Ela afirma que, depois de insistentes ligações, ela foi comunicada, informalmente, que a terceira opção teria sido a escolhida.
Entretanto, segundo ela, a Setfor informou que ainda fará uma reunião formal com os permissionários para apresentar o projeto e mais detalhes das instalações provisórias. De acordo com Luzia, atualmente, na associação existem 32 boxes e cerca de 180 trabalhadores cadastrados que devem sofrer impactos com a mudança.
"Estamos muito angustiados, pois sabemos que as obras já começam em agosto e não temos nada formalizado. Outro receio nosso é quanto tempo teremos que ficar nesse espaço e se até a Copa de 2014 a requalificação vai ficar pronta. Essa espera é muito ruim para nós", destaca.
A discussão sobre a requalificação da Beira- Mar teve início com um concurso para escolha do melhor projeto, em 2010. Desde lá, vários prazos para início das obras foram divulgados. Em matéria publicada em março pelo Diário do Nordeste, esse prazo seria em junho, segundo a coordenadora do Programa de Desenvolvimento do Turismo Nacional (Prodetur) em Fortaleza, Josenira Pedrosa. Em nova matéria, veiculada em junho, o titular da Secretaria de Turismo de Fortaleza (Setur), Moacir Soares, anunciou que em agosto as obras iniciariam.
O presidente da Associação dos Amigos da Beira-Mar, Tadashi Enomoto, acredita que, em quatro meses, prazo que falta para terminar o mandato da prefeita Luiziana Lins, não será possível realizar nem 10% da obra. Ainda segundo ele, apesar da Setfor estar divulgando que a requalificação começará em agosto, o plano de realocação para os comerciantes do local ainda não está definido.
O arquiteto e urbanista Vinícius Marrocos, que participou do concurso para escolha do projeto de requalificação, afirma que, desde o início, há uma desorganização por parte da Prefeitura. Ele diz que o projeto escolhido é segregador e não foi debatido em conjunto com a sociedade conforme deveria.
A requalificação da Avenida Beira-Mar, que se arrasta há dois anos e que deve começar em agosto, se iniciará pelo Mercado dos Peixes e, de acordo com a vice-presidente da Associação dos Permissionários do Mercado de Peixe do Mucuripe, Luzia Lourenço do Nascimento, a proposta da Secretaria de Turismo de Fortaleza (Setfor) é de removê-los, provisoriamente, para um terreno ao lado da estátua de Iracema.
O lugar que irá receber o equipamento fica ao lado da estátua de Iracema, próximo à atual sede do Mercado. Representantes do comércio reclamam o fato de a realocação não ser discutida de maneira formal com a Prefeitura FOTO: KELLY FREITASA comerciante, porém, reclama da falta de comunicação entre o órgão e os permissionários e afirma ter recebido a informação, depois de muita insistência, por telefone. Conforme ela, membros da associação se reuniram com representantes da Setfor e apresentaram três opções para a realocação provisória: o terreno de um restaurante e posto de gasolina que estão desocupados e ficam em frente ao mercado e um terreno particular na Avenida Abolição - esse espaço ao lado da estátua de Iracema. Ela afirma que, depois de insistentes ligações, ela foi comunicada, informalmente, que a terceira opção teria sido a escolhida.Entretanto, segundo ela, a Setfor informou que ainda fará uma reunião formal com os permissionários para apresentar o projeto e mais detalhes das instalações provisórias. De acordo com Luzia, atualmente, na associação existem 32 boxes e cerca de 180 trabalhadores cadastrados que devem sofrer impactos com a mudança.
"Estamos muito angustiados, pois sabemos que as obras já começam em agosto e não temos nada formalizado. Outro receio nosso é quanto tempo teremos que ficar nesse espaço e se até a Copa de 2014 a requalificação vai ficar pronta. Essa espera é muito ruim para nós", destaca.
A discussão sobre a requalificação da Beira- Mar teve início com um concurso para escolha do melhor projeto, em 2010. Desde lá, vários prazos para início das obras foram divulgados. Em matéria publicada em março pelo Diário do Nordeste, esse prazo seria em junho, segundo a coordenadora do Programa de Desenvolvimento do Turismo Nacional (Prodetur) em Fortaleza, Josenira Pedrosa. Em nova matéria, veiculada em junho, o titular da Secretaria de Turismo de Fortaleza (Setur), Moacir Soares, anunciou que em agosto as obras iniciariam.
O presidente da Associação dos Amigos da Beira-Mar, Tadashi Enomoto, acredita que, em quatro meses, prazo que falta para terminar o mandato da prefeita Luiziana Lins, não será possível realizar nem 10% da obra. Ainda segundo ele, apesar da Setfor estar divulgando que a requalificação começará em agosto, o plano de realocação para os comerciantes do local ainda não está definido.
O arquiteto e urbanista Vinícius Marrocos, que participou do concurso para escolha do projeto de requalificação, afirma que, desde o início, há uma desorganização por parte da Prefeitura. Ele diz que o projeto escolhido é segregador e não foi debatido em conjunto com a sociedade conforme deveria.
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