Dilma diz que investigações sobre Fifa ajudarão futebol brasileiro; veja reações
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presidente Dilma Rousseff, que está no México em visita oficial, já se
manifestou sobre o caso dizendo que o futebol brasileiro "só se
beneficiará dessa investigação".
O ex-presidente da CBF, José
Maria Marin, foi detido em Zurique, na Suíça, juntamente com outros seis
dirigentes da entidade máxima do futebol.Além dele, o empresário José Hawilla, mais conhecido como J. Hawilla, dono da Traffic, a maior empresa de marketing esportivo da América Latina, é um dos réus confessos que ajudaram na investigação. Consultado pela reportagem, o advogado dele, José Luis de Oliveira Lima, afirmou que Hawilla está em liberdade atualmente nos Estados Unidos e apoia as investigações.
Por último, o terceiro brasileiro investigado pelo FBI é José Lazaro Margulies, proprietário das empresas Valente Corp. e Somerton Ltd., ambas ligadas a transmissões esportivas.
Veja as principais reações no Brasil:
Dilma Rousseff (em entrevista a jornalistas na Cidade do México)
"Acho que toda investigação sobre essa questão é muito importante. Não vejo como prejudicial ao Brasil, ela só vai beneficiar o futebol brasileiro.
Se
tiver de investigar a (escolha da) Copa, que se investiguem todas as
Copas. Essa postura (do governo) vale para todos, desde a Lava Jato até
este caso."
CBF (nota oficial)
"Diante
dos graves acontecimentos ocorridos nesta manhã em Zurique, envolvendo
dirigentes e empresários ligados ao futebol, a CBF vem a público
declarar que apoia integralmente toda e qualquer investigação.A entidade aguardará, de forma responsável, sua conclusão, sem qualquer julgamento que previamente condene ou inocente.
A nova gestão da CBF, iniciada no dia 16 de abril de 2015, reafirma seu compromisso com a verdade e a transparência."
Advogado de José Hawilla, José Luis de Oliveira Lima (em contato com a BBC Brasil)
"O empresário José Hawilla apoia as investigações e prestou esclarecimentos devidos às autoridades americanas. Ele está em liberdade, nos Estados Unidos."
Romário, ex-jogador e senador (em audiência na Comissão de Educação, Cultura e Esporte no Senado)
"Infelizmente, não foi a nossa polícia que prendeu (os suspeitos). (...) Parabenizo o FBI e especialmente a polícia suíça pela atitude. Espero que isso repercuta positivamente e que isso passe a ser aplicado na América do Sul".
"Graças a Deus, o que se faz, aqui se paga aqui também. (...) Acredito que, com isso, alguma coisa se modifique".
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