Dono do futebol brasileiro, réu confesso J. Hawilla terá que devolver US$ 151 mi
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Dono da Traffic teria confessado as acusações de extorsão, fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e obstrução da justiça
Além do ex-presidente da CBF José Maria Marin, de 83
anos, outros dois brasileiros são citados pela Justiça norte-americana
no escândalo de corrupção entre a Fifa e empresas de marketing e
transmissão esportiva.
O mais conhecido deles é o réu confesso
José Hawilla, de 71 anos, dono da Traffic Group, maior agência de
marketing esportivo da América Latina, que tem os direitos de
transmissão, patrocínio e promoção de campeonatos de futebol e
jogadores, além de empresas de comunicação no Brasil.
O
departamento de Justiça revelou que J. Hawilla, como prefere ser
chamado, teria confessado culpa, em dezembro do ano passado, por
acusações de extorsão, fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e
obstrução da justiça - ele é o único brasileiro entre os réus confessos
declarados culpados pela Justiça dos EUA.
O caso
envolvendo Hawilla, uma das figuras mais proeminentes do futebol
nacional, só veio a público na manhã desta quarta-feira, com a
divulgação da nota do departamento de Justiça, onde aparece com
destaque.
Segundo a nota do governo dos EUA, o executivo
teria concordado com o confisco de US$ 151 milhões de seu patrimônio -
US$ 25 milhões deste total já teriam sido pagos no momento da confissão.
O mandatário da Traffic já foi classificado diversas vezes pela
imprensa nacional como "dono do futebol brasileiro".
De acordo com
reportagens publicadas pela imprensa brasileira nos últimos 10 anos,
estima-se que o faturamento anual da empresa de J. Hawilla, que começou a
carreira profissional como vendedor de cachorros-quentes, gire em torno
de US$ 500 milhões.
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