Cerveró faz acordo de delação para entregar a Presidente “Campanha de Dilma recebeu R$ 6 milhões do petrolão”
Segundo Fernando Francischini, valor consta em proposta de delação premiada feita ao MP pelo ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Dinheiro 'ilegal' teria abastecido campanha de 2010
Com essa delação a casa
cai, não sobra alternativas para Dilma. Pelo jeito ‘Políticos’ não
querem mais ficar na cadeia, todos querem acordo de delação premiada. O
deputado Fernando Francischini (SD-PR) vai pedir na segunda-feira a
convocação do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró para prestar
depoimento na CPI da Petrobras. Preso desde janeiro, o ex-diretor tenta
negociar delação premiada com o Ministério Público Federal. Francischini
diz que teve acesso à proposta de delação feita por Cerveró. Trata-se
de uma espécie de “cardápio” com os tópicos que o candidato a delator se
propõe a esclarecer caso feche o acordo com os procuradores da
República.
Francischini diz que Cerveró, em um dos anexos da proposta, faz revelações sobre negociações
das quais participou para liberar 6 milhões de reais para a campanha da
presidente Dilma Rousseff. Segundo Francischini, o dinheiro “ilegal”
teria abastecido a campanha de 2010.
A proposta de delação do ex-diretor
da Petrobras, segundo o deputado, inclui ainda revelações sobre cinco
“reuniões prévias” que Cerveró teria tido com Dilma Rousseff no período
em que a Petrobras estava comprando a Refinaria de Pasadena, nos Estados
Unidos. O negócio deu um prejuízo bilionário para a Petrobras. Dilma
afirma que votou a favor da compra da refinaria com base em parecer
“falho”, feito por Cerveró.
Ao se dispor a dar detalhes das reuniões prévias com Dilma, quando ela era presidente
do Conselho de Administração da Petrobras, Cerveró irá sustentar que
ela tinha total conhecimento dos detalhes do negócio envolvendo
Padadena. Francischini vai pedir ao Ministério Público Federal a cópia
de toda a proposta de delação de Cerveró. O parlamentar também quer
pedir proteção da Polícia Federal para o ex-diretor da Petrobras.
“É importante que o procurador-Geral da
República homologue o mais rápido possível a delação do Cerveró”, diz
Francischini. “Poderemos comprovar que a presidente Dilma mentiu no
exercício do mandato
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