Lava Jato
22/09/2015
Lobista preso muda versão sobre PMDB e Dilma
Em entrevista à revista Época, em 2013, João Augusto Rezende afirmou que intermediava propina para o PMDB e que houve pagamentos para a campanha da presidente Dilma Rousseff. Preso, negou tudo ao MPFPreso ontem na Operação Lava Jato, o lobista João Augusto Rezende Henriques, que havia afirmado em 2013 para a revista Época, que intermediava propina para o PMDB em contratos da Petrobras e que houve pagamentos também para a campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010, ao depor formalmente ao Ministério Público Federal, mudou sua versão. Ele disse aos investigadores que apenas presta consultoria na área de óleo e gás e que as declarações para a revista foram uma ironia.
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De
acordo com a acusação do Ministério Público Federal, o lobista atuava
como um “preposto” de Jorge Zelada e representava os interesses do PMDB
no recebimento de propina. A denúncia, no entanto, não detalha quais
políticos teriam recebido os pagamentos. Ele também negou ter pago
propina a Zelada. A ação penal aborda o suposto pagamento de propina na
contratação de um navio-sonda pela Petrobras em 2009 por US$ 1,8 bilhão.
A peça afirma que Zelada recebeu propina paga por um representante de
uma empresa chinesa e intermediada por Henriques e por Raul Schmidt
Felippe Junior.A denúncia afirmava que o PMDB recebeu pagamentos por meio de um contrato de US$ 15,5 milhões envolvendo uma off-shore indicada por Henriques. O partido negou as acusações e afirma que nunca autorizou ninguém a discutir recebimento de vantagens em seu nome. A defesa de Henriques disse à Justiça Federal que a denúncia do Ministério Público “em momento algum” mostra como chegou às conclusões e pediu a absolvição sumária.
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