Envolvida na Operação Lava Jato, que resultou na prisão de seu ex-presidente executivo, a Odebrecht estuda participar de novas concessões de aeroportos.
O braço de transportes do grupo pode reforçar a aposta no setor após
sua primeira concessão no país, o Galeão, no Rio, registrar alta de 3%
no fluxo de passageiros em 2015 - em plena crise econômica que provocou
redução da malha das companhias aéreas nacionais e do fluxo de
passageiros corporativos. Neste terça-feira (11/08), em balanço das operações, a empresa descartou impactos das investigações no projeto,
que prevê mais R$ 2 bilhões em investimentos até abril. "As concessões
ainda estão em período de estudos. Mas vamos avaliá-las para
participar", afirmou Luiz Rocha, presidente da concessionária RIOgaleão,
que opera o terminal. Anunciado em junho, o plano do governo para
retomar obras de infraestrutura no país prevê a concessão de quatro
terminais: Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Florianópolis, com
expectativa de atração de R$ 8,4 bilhões.
Rocha destacou a "independência" da concessionária e da Odebrecht
Transport, braço do grupo que comanda os investimentos no setor, para
refutar impactos das investigações sobre as obras do terminal com vistas
aos Jogos Olímpicos. Mas a Polícia Federal não descarta investigar as
concessões de cinco aeroportos, realizadas desde 2012, após encontrar
citações aos projetos em uma lista do doleiro Alberto Youssef, pivô das
investigações sobre o cartel entre empreiteiras em obras do governo.
"Não temos nenhuma espécie de preocupação.
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