Defesa de Lula cai por terra: documentos provam que o petista comprou tríplex, e não apenas cota
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As informações são de reportagem do O Globo publicada neste sábado (30/01). Nos últimos dias, a defesa do ex-presidente tem sustentado que a família não teria adquirido um apartamento, e sim uma cota que equivaleria a uma unidade apenas após o fim das obras. Mas, de acordo com os documentos, quem aderia ao empreendimento já sabia a qual apartamento teria direito.
O Ministério Público de São Paulo colheu depoimentos de diversas pessoas que testemunharam as visitas do ex-presidente Lula e de sua família ao tríplex 164-A, para fiscalizar o andamento das obras conduzidas pela construtora OAS. O grupo é suspeito de pagar pelas despesas da reforma, que foi realizada apenas no imóvel de Lula.
Outro argumento usado pela defesa do petista é que, no segundo semestre do ano passado, o casal teria optado pela devolução do dinheiro investido no condomínio Solaris. Ainda assim, documentos obtidos pelo Globo mostram que o prazo oficial para optar pela desistência da compra era 8 de novembro de 2009, 30 dias após a formalização da transferência do empreendimento da Bancoop para a OAS.
A reportagem perguntou à OAS e aos advogados de Lula porque foi dada à família do ex-presidente a prerrogativa de desistir da compra do imóvel cinco anos após o prazo definido para todos os outros associados. Não houve resposta.
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