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segunda-feira, 27 de junho de 2016
Duas faixas do túnel da Av. Engenheiro Santana Júnior são liberadas
Em outras vias próximas, a situação ainda era de certa dúvida por parte dos motoristas
09:34
·
27.06.2016
/ atualizado às 10:03
A liberação das duas faixas da pista principal do túnel da Avenida Engenheiro Santana Júnior sob
a Av. Padre Antônio Tomás aconteceu na manhã desta segunda-feira (27)
e, apesar de algumas dúvidas, os condutores não enfrentaram um
congestionamento fora do normal.
Agora, o motorista que trafega no local não precisa realizar nenhum desvio e
pode seguir direto na própria avenida. Ainda assim, como não ocorreu a
liberação completa da obra, o condutor que segue no sentido
Papicu/Iguatemi tem que desviar pela Rua Carolina Sucupira, para dobrar à
direita na Rua Bento Albuquerque, à esquerda na Via Expressa, à
esquerda novamente na Rua Carolina Sucupira, podendo retornar para a Av.
Eng. Santana Júnior.
Na manhã desta segunda-feira não haviam agentes da
Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC). Até então, a previsão
é de que as seis pistas de tráfego do novo equipamento sejam liberadas
até a sexta-feira (01).
Após nova derrota, Messi afirma que não defenderá mais a Argentina
Camisa 10 não escondeu a frustração após
perder uma penalidade decisiva na final da Copa América, contra o Chile.
"Acabou a seleção para mim", disparou
07:48
·
27.06.2016
/ atualizado às 08:36
por AFP
"Já deu, a seleção argentina acabou para mim", sentenciou neste domingo (26) o craque Lionel Messi, muito abatido depois de isolar sua cobrança de pênalti na disputa que selou a derrota para o Chile na final da Copa América do Centenário.
"É um momento duro para mim e para toda a equipe. São quatro finais
perdidas, três seguidas. Não consigo me conformar com o fato de chegar à
final e não ganhar. Perdi mais uma vez nos pênaltis, numa partida muito
parelha, mas já foi. Minha decisão está tomada", afirmou o camisa 10 na zona mista do estádio MetLife Stadium en East Rutherford, em Nova Jersey.
Falso corretor de imóveis aplica golpe de R$ 12 milhões
Segundo a Polícia, homem chegou a vender o mesmo prédio, completo, para quatro compradores diferentes
00:00
·
27.06.2016
por
Levi de Freitas - Repórter
Um golpe, a princípio avaliado em torno de R$ 12 milhões, está sendo
investigado pela Polícia Civil, em Fortaleza. De acordo com as
denúncias, um falso corretor de imóveis teria negociado casas e
apartamentos populares utilizando documentação falsa. Ele chegou a
vender as mesmas unidades para várias pessoas. Os múltiplos compradores
apenas descobriram o golpe quando se encontraram, coincidentemente, nos
imóveis. >Construtora sob suspeita da PF
A Polícia, através da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF),
acompanha a princípio um grupo de 23 pessoas, que denunciou Túlio
Venturoti Cardoso como sendo o falso corretor responsável pelo golpe. O
delegado titular da Especializada, Jaime Paula Pessoa Linhares, no
entanto, acredita que haja muito mais vítimas do homem que nem sequer
desconfiam que foram lesadas nas ações.
Túlio trabalhou em uma construtora, o que conforme a Polícia, lhe
garantia acesso a informações privilegiadas acerca dos proprietários
reais dos imóveis. De posse de tais dados, ele forjava documentos para
obter procurações e negociar os apartamentos e casas
indiscriminadamente. Ele teria iniciado o esquema ano passado e parado
somente no começo deste mês de junho.
"Ele pegou alguns empreendimentos dos quais tinha conhecimento, por ter
trabalhado na construtora responsável, e vendeu para várias pessoas
físicas e jurídicas. Temos mais de 23 vítimas dessas transações. De
posse das informações que tinha, falsificou documentos de identidade,
foi no cartório da 6ª Zona e registrou procuração falsa em nome dos
reais proprietários dos prédios e apartamentos para ele próprio. De
posse dessas procurações, efetivamente lavradas no cartório, ele fazia
as negociações", disse Linhares.
Segundo o delegado, o próprio cartório já entrou em contato com a
Delegacia para informar que foi procurado pelos reais proprietários dos
imóveis, que negavam ter autorizado Túlio a utilizar seus nomes e dados.
"O cartório nos enviou comunicado para que tomássemos providência pois
recebeu várias escrituras em que Túlio aparece como vendedor dos
imóveis. Para se ter uma ideia, há dezenas de números de matrículas de
terrenos que o cartório está sustando, de pessoas se dizendo vítimas, de
imóveis que estavam sendo transferidos de forma fraudulenta. O cartório
nos comunicou que as procurações de Túlio tornaram-se todas inválidas",
ressaltou Linhares. 'Culpa' da crise
O golpe, conforme apurou a Polícia, consistia em apelar para o preço
atrativo na negociação. O falso corretor oferecia os imóveis a preços
bem abaixo do mercado e exigia o pagamento integral para liberação das
chaves. Um prédio inteiro, localizado na Rua Paulina de Arruda, na
Messejana, conforme as apurações, teria sido vendido para três a quatro
pessoas diferentes. Avaliado em torno de R$ 5 milhões, o imóvel foi
negociado por Túlio por pouco mais de R$ 1 milhão.
"Um apartamento de R$ 300 mil ele vendia a R$ 100 mil. Ele argumentava,
e essas pessoas foram ludibriadas. Teve pessoa que chegou a ocupar um
imóvel e foi colocada pra fora, pois o dono verdadeiro chegou. Pessoas
que deram veículos, além do dinheiro, que se desfizeram do que tinham
para garantir o imóvel. Ele fez uma verdadeira rede de arrasto com
relação a essas vítimas", revelou.
Além do prédio em construção na Messejana, a Polícia tomou conhecimento
que Túlio ainda negociou um apartamento na Rua Osório Correia, no
Presidente Vargas; uma casa, na Rua Mário Filho, no Mondubim; e um
terreno na Rua Portugal, no Barroso, Grande Messejana.
Túlio está desaparecido há cerca de um mês. A Polícia suspeita que ele
esteja escondido em algum outro Estado do Nordeste. A reportagem esteve
no apartamento localizado na Rua Paulina de Arruda. No local, algumas
pessoas conhecem a história do golpe e relatam momentos de tensão.
"Ele vinha sempre por aqui, aí parou de vir. De repente, começou a vir
muita gente atrás dele. Teve um homem que mostrou uma arma aqui, dizendo
que era pra matar o Túlio. Teve outro que passou a tarde inteira na
calçada esperando por ele. Mas faz um mês, mais ou menos, que ninguém vê
esse cara por aqui", disse um popular.
Gleisi diz que ação da PF em sua casa teve intenção de 'constranger'
Senadora do PT discursou nesta segunda (27) na tribuna no Senado. Na última quinta (23), marido da petista foi preso na Operação Custo Brasil.
Gustavo GarciaDo G1, em Brasília
A
senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) foi à tribuna para falar sobre a
prisão do marido, o ex-ministro Paulo Bernardo (Foto: Edilson
Rodrigues/Agência Senado)
Quatro dias após a Polícia Federal (PF) deflagrar a Operação Custo
Brasil – um desdobramento da Lava Jato –, a senadora Gleisi Hoffmann
(PT-PR) usou nesta segunda-feira (27) a tribuna do Senado para comentar a
prisão de seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo. Na avaliação da
parlamentar petista, a ação dos policiais federais em sua residência
para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão teve "a clara
intenção de constranger".
Esta foi a primeira declaração pública de Gleisi desde que seu marido
foi preso pela PF, em Brasília, na última quinta-feira (23). Paulo
Bernardo está detido na superintendência da Polícia Federal em São Paulo.
"O cerco policial, por terra e ar, de nossa casa e a ordem judicial
para entrar em nosso apartamento teve a clara intenção de constranger,
não só a mim, mas a todos os moradores, como se a intenção principal
fosse mostrar sua onipotência contra cidadãos desarmados", discursou a
petista na tribuna do Senado.
Ex-ministro do Planejamento e das Comunicações, Paulo Bernardo é
suspeito de ter se beneficiado da contratação da empresa Consist, que
cobrava mais do que devia e repassava 70% do seu faturamento para o PT e
para políticos. De acordo com a investigação, um escritório de advocacia ligado ao ex-ministro recebeu mais de R$ 7,6 milhões de 2010 a 2015 em decorrência do esquema, de acordo com as autoridades.
O cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão na casa de
Paulo Bernardo e Gleisi gerou protestos da direção do Senado pelo fato
de se tratar de um imóvel funcional de parlamentar com foro
privilegiado. A Casa chegou a solicitar que o Supremo Tribunal Federal
(STF) declare nulas as provas obtidas pelo Ministério Público Federal no apartamento funcional de Gleisi.
terça-feira, 21 de junho de 2016
Cinco casais polêmicos que mereciam uma vaga no "Power Couple Brasil"
Por
Rafael Belém, iG São Paulo |
Grande final do reality será disputada ao vivo na noite desta terça-feira (21). Para quem vai a sua torcida? Vote
Um
dos maiores acertos da Rede Record em 2016, a primeira temporada do
"Power Couple Brasil" chega ao fim na noite desta terça-feira (21).
Grandes protagonistas do reality show, Laura Keller e Jorge Souza foram os responsáveis pelos maiores barracos do programa e conquistaram a preferência do público.
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Tão polêmicos quanto o casal Kamikaze, como foi
apelidado pelos fãs, outros cônjuges que marcaram a história das
celebridades certamente dariam o que falar dentro do "Power Couple". O iG
selecionou o currículo de cinco casais brasileiros que não estão mais
juntos atualmente, mas formariam um time de peso para o reality.
1. Ronaldo e Daniella Cicarelli
Ronaldo
e Daniella Cicarelli ficaram juntos de junho de 2004 até fevereiro de
2005. O casamento pomposo, realizado em um castelo francês, entrou para a
história do mundo das celebridades. Avaliada em cerca de R$ 2,3
milhões, a noite que era para ser um conto de fadas se transformou em um
verdadeiro pesadelo para o casal. Teve barraco, intrigas e muitas
confusões, como a expulsão da modelo Caroline Bittencourt, apontada como pivô da separação de Cicarelli com um ex-namorado.
Mais
polêmico do que o casamento de Ronaldo e Cicarelli, só mesmo a
separação. Daniela descobriu uma traição do ex-jogador e a notícia caiu
como uma bomba para a modelo, que "quebrou tudo" na mansão em que eles viviam em Milão.
2. Netinho de Paula e Taís Araújo
Netinho
de Paula e Taís Araújo namoraram durante quatro anos. O relacionamento,
que não contava com o apoio dos pais da atriz, chegou ao fim com uma
grande polêmica. Taís descobriu que Netinho havia engravidado uma outra
garota e não deu chance para o cantor. Apesar da traição, ele garante
que ela foi "o grande amor da sua vida".
3. Joelma e Ximbinha
Cheia de reviravoltas, a separação de Joelma e Ximbinha foi uma das mais polêmicas de 2015. Casados
desde 1997, a relação dos ex-integrantes da banda Calypso ruiu depois
que uma traição do guitarrista, ocorrida em outubro de 2014, veio a
público. Ximbinha assumiu a pulada de cerca publicamente. Desde então,
Joelma seguiu em carreira solo e o guitarrista tomou a frente da
XCalypso.
Candidata
perfeita para o "Power Couple", Luana merece ser indicada duas vezes a
uma vaga no reality. Com um passado cheio de polêmicas, a atriz teve um
relacionamento mais conturbado ainda com Dado Dolabella,
seu namorado durante três anos. Entre idas e vindas, a relação chegou
ao fim com uma denúncia de agressão contra o ator em 2008. Dado já
afirmou publicamente que não se arrepende de nada e, volta e meia, está alfinetando a ex nas redes sociais.
Saiba como ganhar desconto na hora de pagar multas de trânsito
Por
iG São Paulo | - Atualizada às
Conheça essa e outras curiosidades sobre a cobrança de multas na capital paulista e como manter a CNH sempre limpa
Mais de
13,3 milhões de multas foram aplicadas em São Paulo em 2015, ou seja,
1,1 milhão por mês. Neste ano, o número cresceu mais ainda: apenas
janeiro e fevereiro já somam mais de 2,5 milhões de penalidades, uma
média de 1,2 milhão por mês.
A quantidade cada vez maior de
motoristas autuados coincide com a adoção da política de redução de
velocidade nas ruas da capital paulista e pelo endurecimento na
fiscalização, o que tem gerado dúvidas dos motoristas, principalmente os
mais novos, sobre como agir quando a multa chega pelo correio. Por isso, o iG separou as cinco dúvidas mais frequentes em relação às penalidades aplicadas pela CET. Confira: 1. Quanto vou pagar pela multa? Consigo desconto? O
valor da penalidade varia de acordo com a gravidade da infração. Até
novembro de 2016, quem for autuado com uma leve precisará desembolsar R$
53,20. Já as médias resultam em uma cobrança de R$ 85,13, e as graves,
R$ 127,69. Infração de natureza gravíssima é punida com multa de R$
191,54. A partir de novembro de 2016, os valores serão reajustados
em todo o Brasil. As leves serão R$ 88,38, as médias custarão R$
130,16, graves passarão para 195,23 e as gravíssimas serão atualizadas
para R$ 293,47. Se o condutor dirigir em velocidade 50% acima da
permitida ou deixar de usar capacete, no caso de motos, terá a CNH
suspensa automaticamente, além de multa multiplicada entre três e
dez vezes.
O motorista deve ficar atento à data de vencimento porque, se pagar antes, consegue desconto de 20% no valo
Homem se espreme e foge de cadeia por fenda de alimentação
Por
O Dia |
Detento precisou tirar todas as roupas para passar pela pequena abertura por onde os carcereiros entregam a comida
As câmeras de segurança de uma prisão na Rússia
registraram a fuga inusitada de um prisioneiro. No vídeo, o preso,
identificado como Rustam Shakhrutdinov, consegue se espremer e sair por
uma passagem minúscula por onde os carcereiros entregam a comida aos
detentos. O caso aconteceu na cadeia em Izerbash, no Daguestão (Rússia) e
foi registrado pelo circuito interno.
Agenda apreendida na Lava Jato revela encontros do dono da OAS com Lula
Por
Estadão Conteúdo |
Empreiteiro
Léo Pinheiro também se encontrou com assessor de Dilma, Paulo Skaf e o
tucano Jutahy Júnior, aponta agenda; detalhes sobre as reuniões podem
pesar em acordo de delação
A Operação Lava Jato apreendeu na casa de um
funcionário da OAS uma agenda com o registro das reuniões, almoços e
jantares com políticos, do presidente da empreiteira, José Aldemário
Pinheiro o Léo Pinheiro, logo após a deflagração da Operação Lava Jato.
São encontros, a maior parte deles em hotéis de Brasília, com o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com os ex-ministros José Dirceu
e Gilberto Carvalho e com o ex-assessor da presidente Dilma Rousseff
Charles Capela de Abreu – todos investigados pela Procuradoria da
República.
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A agenda foi encontrada em 14 de abril, nas buscas que tinham como
alvo o funcionário da OAS Marcos Paulo Ramalho, secretário de Léo
Pinheiro. Nas anotações, há registros ainda de encontros com
parlamentares como Rodrigo Maia e Jutahy Magalhães 0 alvos de pedidos de
investigação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Skaf, Lorenzoni e Índio da Costa Listado
pela Polícia Federal entre os itens recolhidos nas buscas da Operação
Vitória de Pirro – em que Léo Pinheiro é acusado de se associar ao
ex-senador Gim Argello para comprar parlamentares da CPI das Petrobras,
em 2014 –, o caderno preto com o nome da OAS em relevo na capa guarda
ainda os registros de encontros com outros políticos, como Onix
Lorenzoni, Índio da Costa e Paulo Skaf – presidente da Fiesp e candidato
derrotado ao governo de São Paulo pelo PMDB, em 2014. Preso em 14
de novembro, alvo da 7ª fase batizada de Operação Juízo Final e
condenado pelo juiz federal Sérgio Moro, Léo Pinheiro negocia com a
força-tarefa da Lava Jato um acordo de delação premiada, em busca de
redução de pena. Sua rotina de encontros com políticos poderosos faz
parte dos itens que a Procuradoria quer que o empresário detalhe. As
anotações do secretário de Léo Pinheiro surgiram após ele ser mandado
para casa para cumprir prisão cautelar, por ordem do Supremo Tribunal
Federal (STF). Alguns dos nomes registrados são alvos de inquéritos ou
pedido de investigação feitos pela PGR. Na mesma agenda estão os
encontros de Léo Pinheiro, a maioria em abril e maio de 2014, com outros
presos da operação, como o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e o
lobista Julio Gerin Camargo, delator dos processos. Ele confessou ter
atuado em parceria com Léo Pinheiro para blindar empreiteiras na CPI da
Petrobras.
PSDB
Há ainda
nomes que não havia sido citados, de partidos como o PSDB. O deputado
federal Jutahy Júnior (PSDB-BA) é um dos que integra a lista.
Jutahy afirmou que o encontro foi agendado a seu pedido. "Esteve comigo, da mesma forma que esteve comigo em 2010 e 2012."
Familiares de Edson Celulari raspam a cabeça em solidariedade ao ator
Enfrentando um linfoma não-Hodgkin, um tipo de câncer, ator recebeu carinho de familiares que mudaram o visual
21/06/2016 18h06 - Atualizado em 21/06/2016 18h46 por
QUEMONLINE -
FOTOS: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Em uma montagem de imagens divulgadas por fãs no Instagram, Enzo Celulari, filho do ator com Claudia Raia, aparece com os cabelos raspados, assim como mais três homens da família, incluindo um sobrinho, Ciro Celulari, que dedicou o visual atual ao tio.
"Tio estamos juntos nesta batalha!!!! Você é forte e já está no caminho
da vitória! Estamos rezando e mandando toda energia positiva para
você!!! Vamos vencer esta juntos!!!!! Nós te amamos!!!! #familiaunida
#amormaior #Deusnocomando", escreveu Ciro. "Carecas unidos jamais serão
vencidos! Beijo do tio", comentou Edson.
quinta-feira, 16 de junho de 2016
Neymar faz a alegria de fãs com várias selfies durante festa em São Paulo
O
craque Neymar continua curtindo muito as férias. Fora da Copa América
Centenário porque o Barcelona não permitiu a sua inscrição, o atacante
não ficou parado. Por todos os lugares onde passou, o jogador fez festas
com seus parças. Após curtir Ibiza, na Espanha, e três cidades dos
Estados Unidos (Nova York, Los Angeles e Las Vegas), o camisa 11 do
Barça foi a um restaurante, que também tem uma boate, em um bairro nobre
de São Paulo, na noite de quarta-feira. Neymar não publicou nada
nas redes sociais, mas seus fãs fizeram questão de postar muitas selfies
feitas com o craque. A bela modelo brasileira Natalia Nicola foi uma
das tietes do atacante, que aparece com um anel chamativo no dedo anelar
esquerdo.
Em reunião no CT do Corinthians, Tite se despede do elenco; veja as fotos
Novo
técnico da Seleção falou com os jogadores minutos antes do anúncio do
presidente em entrevista coletiva. Gaúcho já não comanda a equipe nesta
quinta-feira
Por GloboEsporte.comSão Paulo
Novo técnico da seleção brasileira, Tite
se despediu do elenco e dos funcionários do Corinthians minutos antes
da entrevista coletiva do presidente Roberto de Andrade, em uma sala do
CT. Ele já nem comanda a equipe nesta quinta, contra o Fluminense, às 10h, em Brasília. O auxiliar Fábio Carille estará à frente da equipe no jogo válido pela oitava rodada do Brasileirão. Confira as fotos da reunião que selou o adeus do técnico Tite:
Tite abraçou Roberto de Andrade na despedida do Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians)
Tite em sua despedida no Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr/ Ag. Corinthians)
Despedida de Tite contou com todos os jogadores do Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr/ Ag. Corinthians)
Elenco reunido para a despedida de Tite do Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr/ Ag. Corinthians)
terça-feira, 14 de junho de 2016
Teori anula escuta de Lula e Dilma e envia para Moro caso de sítio e triplex
Investigações sobre ex-presidente foram enviadas em sigilo para 1ª instância. Por meio de assessoria, Lula reafirmou que não é proprietário dos imóveis.
Renan RamalhoDo G1, em Brasília
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal
(STF), determinou nesta segunda-feira (13) o envio para o juiz federal
Sérgio Moro, da Justiça Federal do Paraná, as investigações relativas ao
sítio em Atibaia (SP) e ao triplex em Guarujá (SP) atribuídos ao ex-presidente da República
Luiz Inácio Lula da Silva. Na decisão, Teori também anulou a validade
jurídica da escuta telefônica que interceptou conversa do petista com a
presidente afastada Dilma Rousseff.
Os inquéritos remetidos nesta segunda-feira a Curitiba apuram se o
ex-presidente ocultou patrimônio e se recebeu vantagens de empreiteiras
envolvidas no esquema de corrupção na Petrobras, na forma de reformas ou através do pagamento de palestras.
Na decisão em que anulou a validade da interceptação da conversa entre Lula e Dilma, Teori considerou que Sérgio Moro
não tinha competência para analisar o material, por envolver a
presidente da República, que só pode ser investigada pelo Supremo. Além
disso, o ministro considerou irregular a divulgação das conversas.
“Foi também precoce e, pelo menos parcialmente, equivocada a decisão
que adiantou juízo de validade das interceptações, colhidas, em parte
importante, sem abrigo judicial, quando já havia determinação de
interrupção das escutas”, escreveu o ministro no despacho.
Ainda permanece no STF, pendente de análise por Teori, um pedido de
investigação relacionado a esse diálogo do petista com a presidente
afastada. Na solicitação, a Procuradoria Geral da República aponta
suposto desvio de finalidade na nomeação do ex-presidente para a Casa
Civil, numa tentativa de tumultuar e atrasar as investigações sobre ele.
Em março deste ano, Moro havia retirado o sigilo de uma série de
interceptações telefônicas de Lula e divulgou o teor das conversas,
entre as quais o diálogo do ex-presidente com Dilma:
Dilma: "Alô."
Lula: "Alô."
Dilma: "Lula, deixa eu te falar uma coisa."
Lula: "Fala, querida. Ahn?"
Dilma: "Seguinte, eu tô mandando o 'Bessias' junto com o papel pra
gente ter ele, e só usa em caso de necessidade, que é o termo de posse,
tá?!"
Lula: "Uhum. Tá bom, tá bom."
Dilma: "Só isso, você espera aí que ele tá indo aí."
Lula: "Tá bom, eu tô aqui, fico aguardando."
Dilma: "Tá?!"
Lula: "Tá bom."
Dilma: "Tchau."
Lula: "Tchau, querida." Na conversa, os dois tratavam do envio a São Paulo do termo de posse de Lula como chefe da Casa Civil. A escuta foi realizada quase duas horas depois de Moro mandar a Polícia Federal suspender as interceptações telefônicas do petista (leia aqui a transcrição de outras escutas envolvendo Lula e ouça abaixo o áudio da conversa do ex-presidente com Dima).
CBF define Tite como plano A, mas espera reunião com Dunga para agir
Depois
de ter ouvido "não" do técnico do Corinthians em abril, confederação
agora quer primeiro definir situação de Dunga e Gilmar Rinaldi antes de
abordar sucessor
Por Martín Fernandez e Vicente SedaSão Paulo e Rio
Tite é o plano A para substituir Dunga após eliminação do Brasil na Copa América (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians)
Tite é o plano A da CBF caso Dunga
e Gilmar Rinaldi sejam demitidos na terça-feira, quando chegam ao
Brasil após eliminação na fase de grupos da Copa América Centenário. E o
Plano B? No momento, não há. Como o GloboEsporte.com revelou nesta segunda, o presidente da confederação, Marco Polo Del Nero, quer ter uma reunião presencial com o técnico e o coordenador de seleções antes de anunciar sua decisão. Dentro da CBF, não sobrou ninguém que defenda a permanência da dupla. Não
é de hoje que o técnico do Corinthians é o preferido da cúpula da
entidade para substituir Dunga. Contatos foram feitos em 2015 e em 2016.
Nas duas, Tite recusou o convite. Um dos motivos alegados pelo treinador é que não conversaria com a CBF enquanto houvesse um treinador empregado. Desta
vez, Del Nero adota outra estratégia, a de não comunicar oficialmente
qualquer decisão e não autorizar qualquer movimento nos bastidores antes
do encontro com Dunga e Gilmar Rinaldi na terça. A dupla embarca ainda
nesta segunda nos EUA rumo ao Brasil, chega a São Paulo na manhã de
terça e em seguida segue para o Rio para o encontro na sede da CBF.
A
ausência de respaldo dentro da entidade leva a crer que a demissão de
Dunga é inevitável, mas mesmo a pessoas próximas Del Nero se limita a
dizer que está "refletindo". Há um consenso sobre o nome de Tite
- "é o sonho", nas palavras de quem participa das tomadas de decisão da
entidade - mas não há certeza de que desta vez aceitaria o emprego. Uma reportagem da TV Globo que foi ao ar nesta segunda informou que Tite tem duas exigências para assumir a seleção:
a primeira é que o cargo esteja disponível, algo com que a CBF
concorda. A outra é montar a comissão técnica, algo que historicamente
os técnicos da seleção já fazem. Outro aspecto que parece
consolidado dentro da CBF é que Dunga e Gilmar serão avaliados em
conjunto. Assim, é dada como "quase impossível" a demissão de um e a
permanência de outro. Ou ficam os dois, ou caem os dois. O que está
indefinido é quem vai comandar o Brasil na Olimpíada do Rio. A eliminação engrossou a lista de maus resultados colhidos por Dunga
desde que ele voltou ao banco de reservas da Seleção depois do Mundial
de 2014: queda nas quartas de final da Copa América de 2015 e o sexto
lugar atual nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo na
Rússia, em 2018. O Brasil deixou a Copa América com apenas quatro pontos em três jogos e
só fez gols no Haiti (vitória de 7 a 1 na segunda rodada). Na estreia, o
time de Dunga ficou no 0 a 0 com o Equador e depois perdeu para o Peru
por 1 a 0 na despedida. A Seleção não era eliminada na primeira fase da
Copa América desde 1987.
Gilmar e Dunga deixam o estádio após derrota para o Peru: dupla pode ser demitida (Foto: Alexandre Lozetti)
terça-feira, 7 de junho de 2016
Executivos da Mendes Júnior negociam acordo de delação na Lava Jato
Por
Estadão Conteúdo | - Atualizada às
As revelações feitas pelos executivos da empreiteira sediada em Minas Gerais envolvem políticos de "diferentes partidos"
Executivos da empreiteira Mendes Júnior condenados
por envolvimento no esquema de desvios na Petrobras negociam desde
novembro do ano passado um acordo de delação premiada com a força-tarefa
da Operação Lava Jato.
Segundo pessoas que acompanham as investigações, as tratativas
estão "adiantadas", com os anexos da delação fechados, mas nenhum papel
foi assinado até agora. Ainda de acordo com essas fontes, as revelações
feitas pelos executivos da empreiteira sediada em Minas Gerais envolvem
políticos de "diferentes partidos".
Em novembro, quando
iniciaram as conversas, três executivos da Mendes Júnior foram
condenados pelo juiz da 13.ª Vara Federal de Curitiba, Sérgio Moro.
Sérgio Cunha Mendes, ex-vice-presidente da empreiteira, foi sentenciado a
19 anos e 4 meses de prisão. Os ex-diretores de petróleo e gás da
Mendes Júnior Rogério Cunha Pereira e Alberto Elísio Vilaça Gomes
receberam penas de 17 e 10 anos de cadeia, respectivamente.
"A prática do crime de corrupção envolveu o pagamento
de R$ 31.472.238,00 à Diretoria de Abastecimento da Petrobras, um valor
muito expressivo. Um único crime de corrupção envolveu pagamento de
cerca de R$ 9 milhões em propinas", sentenciou Sérgio Moro.
Eles,
por enquanto, estão em liberdade. Outros dois executivos da empreiteira
foram absolvidos. Ao se dispor a contar o que sabe sobre o esquema de
desvios na Petrobras em troca de benefícios no cumprimento das penas, a
Mendes Júnior entra na lista de grandes empreiteiras que aceitaram
delações premiadas à Lava Jato ao lado de Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa
e Andrade Gutierrez.
Leniência Além da
delação, executivos da Mendes Júnior buscam também um acordo de
leniência - instrumento jurídico por meio do qual uma empresa admite a
prática de ilícitos em troca de benefícios. Na semana passada, a
Advocacia-Geral da União, por meio da Procuradoria da União no Paraná,
ajuizou ação na qual cobra R$ 12 bilhões de 15 empresas e 12 pessoas
físicas - executivos e ex-funcionários da Petrobras - envolvidas no
esquema investigado pela Lava Jato. Uma delas é a Mendes Júnior. O valor
seria equivalente aos prejuízos à estatal provocados por sobrepreços e
pagamento de propinas a políticos. Na sentença que condenou os
três executivos da Mendes Júnior, o juiz Sérgio Moro orientou a empresa a
buscar um acordo de leniência. "É pior para a reputação da
empresa tentar encobrir a sua responsabilidade do que assumi-la",
sentenciou o juiz. "A admissão da responsabilidade não elimina o
malfeito, mas é a forma decente de superá-lo, máxime por parte de uma
grande empresa. A iniciativa depende muito mais da Mendes Júnior do que
do Poder Público", completou Moro. Na sentença, o juiz responsável
pela Lava Jato compara o caso da Mendes Júnior ao da Volkswagen. Em
setembro do ano passado, a montadora alemã de veículos admitiu fraudes
no controle de poluentes de mais de 10 milhões de veículos. "Com
as devidas adaptações, o recente exemplo da Volkswagen é ilustrativo do
comportamento apropriado de uma grande empresa quando surpreendida na
prática de malfeitos, diga-se de passagem aparentemente menores dos que
os apurados no presente feito", afirmou o juiz Moro.
Lewandowski rejeita pedido de redução do número de testemunhas no impeachment
Por
Agência Brasil | - Atualizada às
Presidente
do Supremo rejeitou recurso de senador tucano que pretendia reduzir o
número de pessoas a serem ouvidas; troca de relator pedida por Cardozo
também foi rejeitada
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF),
Ricardo Lewandowski, negou nesta terça-feira (7) recurso do senador
Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) para reduzir o número de testemunhas
que a defesa da presidente afastada Dilma Rousseff deve apresentar na
Comissão Especial do Impeachment no Senado.
No dia 2 de junho, a comissão estabeleceu que serão ouvidas oito
testemunhas para cada fato apontado contra a presidente afastada, tanto
para a acusação quanto para a defesa. Isso significa um total de 48
testemunhas para cada lado, se cada decreto de suplementação
orçamentária que motivou o pedido de impeachment for considerado
separadamente.
Na decisão, Lewandowski considerou que a decisão do
colegiado respeita o direito à ampla defesa e está amparada em decisões
do Supremo e com o Código de Processo Penal (CPP).
No recurso,
Aloysio Nunes pretendia que os seis decretos fossem considerados como um
único fato a ser somado às chamadas pedaladas fiscais, que deveriam ser
consideradas outro fato, reduzindo-se, desta forma, o número de
testemunhas a serem ouvidas pela comissão. O recurso foi decidido
por Lewandowski porque o ministro atua no processo de impeachment como
instância recursal dos procedimentos adotados pelo presidente da
comissão, senador Raimundo Lira (PMDB-PB). Em outra decisão, o
presidente do STF negou pedido de suspeição do relator da comissão,
senador Antonio Anastasia (PSDB-MG). O recurso foi protocolado pela
defesa de presidente Dilma.
Mulher é detida suspeita de pichar prédio de escritório de Temer em SP
Prisão ocorreu após manifestantes tentarem ato no Shopping Iguatemi. Grupo colou cartazes pedindo saída do presidente em exercício.
Lívia MachadoDo G1 São Paulo
Mulher é detida durante protesto contra Temer (Foto: Lívia Machado/G1)
Uma mulher foi detida suspeita de pichar a fachada do prédio onde fica o
escritório do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), no Itaim
Bibi, Zona Sul de São Paulo. A prisão ocorre logo após manifestantes tentarem protestar no Shopping Iguatemi, centro comercial de luxo no mesmo bairro, na tarde desta terça-feira (7).
sábado, 4 de junho de 2016
JATOS GRIPEN SUPERFATURADOS EM US$ 900 MILHÕES Em outra reportagem, ISTOÉ diz que o Ministério Público e a Polícia
Federal estão convencidos de que Luís Cláudio Lula da Silva, o Luleco, e
o prefeitinho Luiz Marinho receberam propina na compra dos 36 aviões
caças suecos Gripen.O negócio custou US$ 5,4 bilhões. Foi fechado por
Dilma, mas negociado por Lula. Diz a revista: "A hipótese de um
superfaturamento estimado em US$ 900 milhões vem sendo apurada há algum
tempo, mas, na semana passada, agentes
da Operação Zelotes que tiveram acesso à quebra do sigilo bancário da
empresa de Luís Cláudio se convenceram de que propinas foram
efetivamente pagas." Como noticiado durante a semana, Luleco embolsou R$
10 milhões dos lobistas Mauro Marcondes e Cristina Mautoni. "Ambos
atuaram, com o aval e apoio do prefeito Marinho, na venda dos caças." O
Antagonista recomenda ao Ministério Público e à Polícia Federal que
apurem também a compra dos helicópteros franceses. O ANTAGONISTA
Corinthiano, maloqueiro e sofredor! Graças a Deus! De virada e no fim, Timão bate o Coritiba por 2 a 1 e conquista a quarta vitória consecutiva no Brasileirão!
Foto: Bruno Teixeira
sexta-feira, 3 de junho de 2016
Acordo de delação prevê que Cerveró deixe prisão dia 24 e devolva R$ 17 mi
Pelo acordo, após sair da cadeia, ele cumprirá pena em prisão domiciliar. Ex-diretor da Petrobras delatou políticos em troca de redução da pena.
Do G1 e da TV Globo, em Brasília
O acordo de delação premiada do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró com
o Ministério Público Federal prevê que ele deixe a prisão no próximo
dia 24 e devolva mais de R$ 17 milhões aos cofres públicos em razão dos
crimes cuja autoria assumiu durante as investigações da Operação Lava
Jato.
O conteúdo do acordo firmado entre Cerveró e o MPF foi tornado público
nesta quinta-feira (2) por decisão do ministro Teori Zavascki, relator
da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, que atendeu a pedido da
Procuradoria Geral da República.
Além da devolução do valor, o acordo também prevê que o ex-diretor da Petrobras só possa ser condenado a, no máximo, 25 anos de prisão, somando todos os processos a que responde na Justiça.
Pelo acordo, ele cumprirá 1 ano, 5 meses e 9 dias em regime fechado na
carceragem da Polícia Federal. Como foi preso pela PF em janeiro de
2015, continuará a cumprir pena em casa a partir do próximo dia 24,
utilizando tornozeleira eletrônica.
Dilma sabia tudo sobre Pasadena, afirma Cerveró em delação premiada
Ex-diretor diz ter atuado para Petrobras fechar contrato com filho de FHC. Collor teria recebido de R$ 15 milhões a R$ 20 milhões da UTC, diz Cerveró.
Do G1, com informações do JN
O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró disse em depoimento de delação premiada que a presidente afastada, Dilma Rousseff,
sabia de todos os detalhes da compra da refinaria de Passadena, nos
Estados Unidos, que trouxe prejuízo aos cofres da Petrobras.
Por meio de nota, a assessoria de imprensa da presidente afastada
informou que prestou informações sobre o caso de Pasadena à Procuradoria
Geral da República em 8 de abril de 2014. (leia os esclarecimentos prestados)
O teor das delações de Cerveró foi tornado público nesta quinta-feira
(2), após retirada do sigilo do processo pelo ministro Teori Zavascki,
do Supremo Tribunal Federal, a pedido da Procuradoria Geral da
República. Pelo acordo de delação, ele deixará a prisão no próximo dia 24 e se comprometeu a devolver mais de R$ 17 milhões em dinheiro desviado.
Em 2006, a Petrobras pagou US$ 360 milhões por 50% da refinaria (US$
190 milhões pelos papéis e US$ 170 milhões pelo petróleo que estava em Pasadena).
O valor é muito superior ao que foi pago um ano antes pela belga Astra
Oil pela refinaria inteira: US$ 42,5 milhões. O preço levantou suspeitas
de superfaturamento e evasão de divisas na negociação.
Segundo relato do depoimento de Cerveró no texto do acordo de delação,
"Dilma Rousseff tinha todas as informações sobre a refinaria de
Pasadena". O texto diz ainda "que o Conselho de Administração não aprova
temas com base em resumo executivo; que o projeto foi aprovado na
Diretoria Executiva da Petrobras numa quinta e na sexta o projeto foi
aprovado no Conselho de Administração; que esse procedimento não era
usual".
Em outro trecho, Cerveró diz "que não corresponde à realidade" a
afirmativa de Dilma Rousseff de que somente aprovou a aquisição porque
não sabia das cláusulas do contrato que trouxeram prejuízo à Petrobras. Delatores
Diversos delatores da Lava Jato, entre eles o senador cassado Delcídio
do Amaral (sem partido-MS), disseram ter havido "ilícitos" na compra da
refinaria. Em 2014, o Tribunal de Contas da União (TCU) calculou um
prejuízo de US$ 792,3 milhões no negócio.
Delcídio disse ainda que não haveria possibilidade de isentar o
Conselho de Administração no caso. O senador cassado também relatou que a
decisão de comprar a refinaria decorreu de uma "ação entre amigos", de
executivos e técnicos da Petrobras. Seriam interessados no caso os
ex-diretores Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró, além do lobista
Fernando Baiano.
Na delação, Cerveró disse supor que Dilma, à época presidente do Conselho de Administração da Petrobras, sabia do pagamento de propina a políticos do PT no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.
"Que supõe que Dilma Rousseff sabia que políticos do Partido dos
Trabalhadores recebiam propina oriunda da Petrobras; Que, no entanto, o
declarante nunca tratou diretamente com Dilma Rousseff sobre o repasse
de propina, seja para ela, seja para políticos, seja para o Partido dos
Trabalhadores; Que o declarante não tem conhecimento de que Dilma
Rousseff tenha solicitado, na Petrobras, recursos para ela, para
políticos ou para Partido dos Trabalhadores", diz trecho do acordo de
delação. Governo FHC
No acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal,
Cerveró afirmou que, em 1999 ou 2000, durante o governo de Fernando
Henrique Cardoso, o então presidente da estatal Philippe Reichstul o
orientou a fechar contrato para operação de termelétricas com a empresa
PRS Participações, que seria vinculada a Paulo Henrique Cardoso, filho
de FHC.
O G1 tentou contato com a assessoria de Fernando
Henrique Cardoso mas não obteve resposta. O ex-presidente está em viagem
na Europa. À TV Globo, o filho de FHC disse que não conhece as empresas
mencionadas e negou que tenha qualquer vínculo com elas.
Segundo Cerveró, o lobista Fernando Soares e o ex-senador Delcídio do
Amaral, que na época era diretor de Petróleo e Gás da Petrobras, queriam
que a empresa Union Fenosa fechasse contrato com a Termoelétrica do Rio
(Termorio), para atuar no programa criado por FHC de abastecimento de
energia por termoelétricas.
No entanto, Cerveró diz que atuou para que a empresa de Paulo Henrique
Cardoso fechasse o contrato, após a orientação de Reichstul. Na ocasião,
Cerveró era subordinado a Delcídio, na Diretoria de Petróleo e Gás, mas
havia sido incumbido da negociação.
“Cerveró recebeu Fernando Soares e os dirigentes da Union Fenosa. Eles
acreditavam que o negócio estava fechado, mas souberam que ele havia
sido fechado antes com a empresa PRS Participações, vinculada ao filho
de FHC, Paulo Henrique Cardoso.
O negócio havia sido fechado pelo próprio Cerveró por orientação do
então presidente da Petrobrás Philippe Reichstul”, diz trecho da
delação. Segundo o depoimento do ex-diretor da Petrobras, Delcídio do
Amaral e Fernando Soares ficaram contrariados por perderem o negócio.
“Cerveró conta que Fernando Soares e os dirigentes da Union Fenosa
ficaram muito surpresos. Cerveró afirma que Delcídio não sabia que o
negócio havia sido fechado com o filho de FHC e que Delcídio também
ficou contrariado com a situação. O negócio acabou sendo aprovado,
inclusive com voto de Delcídio”, diz a delação. Ex-presidente Collor
No mesmo texto do acordo de delação, Cerveró afirmou que o senador
Fernando Collor (PTC-AL) recebeu de R$ 15 milhões a R$ 20 milhões da
empreiteira UTC, por meio do ex-ministro Pedro Paulo Leoni Ramos, para
que a empresa construísse bases de distribuição da BR Distribuidora,
empresa ligada à Petrobras responsável pela distribuição de
combustíveis.
Em outro acordo de delação premiada,
o empresário Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, afirmou que pagou
R$ 20 milhões em propina para fechar contratos na BR Distribuidora.
Parte desse dinheiro, afirmou Pessoa, teria sido repassada a Collor por
meio de Pedro Paulo. Além disso, diretores da BR também teriam sido
beneficiados com desvios.
A assessoria de Pedro Paulo Leoni Ramos afirmou que o ex-ministro não
comenta delações premiadas e se pronunciará nos autos, ao apresentar sua
defesa.
Em nota, Fernando Collor disse repudiar os termos da delação de
Cerveró, "que são absolutamente inverídicos". O ex-presidente diz que
"jamais recebeu qualquer valor espúrio seja da UTC, seja de qualquer
outra empresa ou pessoa física, bem como jamais autorizou ou permitiu
que qualquer terceiro o fizesse em seu nome".
"É preocupante para a democracia quando implicados procuram lavar seus
malfeitos enodoando a reputação alheia sem apresentar qualquer dado
concreto e, ainda assim, recebem acolhida de instituições como o
Ministério Público e da própria imprensa como se fossem arautos da
verdade", diz o posicionamento do senador por Alagoas.