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Assalto à clínica de vacinação infantil termina em tiroteio e prisão na Aldeota

Três suspeitos foram presos e as armas foram apreendidas

Jéssika Sisnando jessikasisnando@opovo.com.br

Foto: Mauri Melo/ O Povo

Um assalto na clínica de vacinação infantil Núbia Jacó, localizada na Rua Osvaldo Cruz, Aldeota, terminou em perseguição, tiroteio e prisão de três suspeitos. O caso ocorreu por volta do meio-dia deste sábado (25). 

 

Segundo informações da funcionária da administração da clínica, Gleidiana Sousa, três homens, todos armados, invadiram o estabelecimento e ordenaram que todos os homens ficassem no chão. A clínica estava lotada de crianças e a todo o momento, um deles, avisava que as crianças deviam ser mantidas calmas que não iria acontecer nada com elas. 

 

Todos os funcionários e clientes tiveram os pertences roubados, como aparelhos celulares e carteiras. O dinheiro que estava no caixa também foi subtraído pelo trio, no entanto, a funcionária não soube informar a quantia levada. 

As pessoas que estavam no estabelecimento estavam nervosas e alguns, que preferiram não se identificar, disseram que foram momentos de muita tensão para quem estava nos caixas.  

 

Segundo o soldado PM, João Loiola, da viatura RD 1021, a patrulha foi acionada via Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops) para uma ocorrência de assalto em andamento. Chegando na Rua Visconde de Mauá, os PMs perceberam que os suspeitos avistaram os suspeitos. Ainda segundo a Polícia, o trio fugiu a pé, mas teria deixado o carro na rua próxima para dar apoio na fuga. 

 

Prisão do trio 

 

Ainda conforme o soldado João Loiola, os suspeitos atiraram contra a viatura, que revidou os tiros. Paulo Roberto Sousa Pereira, 27, Diego Saboia, 30 e Luis Vagner,20, foram detidos. Eles teriam se entregue à Polícia, que apreendeu duas armas, sendo uma  pistola calibre .40 e uma 380. Uma mochila com os pertences das vítimas foi recuperada. 

Paulo Roberto informou à reportagem que responde na Justiça por assalto, roubo, receptação, associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo, entre outros. Indagado sobre a prática do crime, ele disse que trabalhava como pintor, mas atualmente não estava trabalhando. Morador do Conjunto Tasso Jereissati, ele informou que a ação criminosa foi uma “coisa que deu na cabeça”, explicou. 

 

O carro utilizado na ação, um Celta de cor preta, também foi apreendido. Ele pertencia ao Diego e estava com a placa modificada. Todos foram encaminhados ao 2º DP (Aldeota), para realização do procedimento de flagrante, que seria feito pelo delegado Carlos Eduardo Pires. Um quarto suspeito teria fugido e a Polícia segue á procura de prendê-lo.