segunda-feira, 18 de novembro de 2013


Osmar Serraglio diz que Dirceu e 



Genoíno estão esperneando


Deputado do PMDB foi relator da CPI na qual foi descoberto o mensalão.
Para ele, declarações de inocência dos condenados 'grita contra as provas'
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Relator da CPI disse que houve, sim, desvio de dinheiro público no mensalão (Foto: Reprodução/RPC TV)Relator da CPI disse que houve, sim, desvio de dinheiro
público no mensalão (Foto: Reprodução/RPC TV)
O deputado federal Osmar Serraglio (PMDB-PR) falou nesta segunda-feira a respeito das prisões de 11, dos 25 condenados pelo Supremo Tribunal Federal na ação penal 470, que julgou o chamado mensalão. Ele criticou as declarações de José Dirceu e José Genoíno que, antes das respectivas prisões, disseram que se sentem como presos políticos.
“É o direito de espernear. Presos políticos, pela Suprema Corte do país, em que 72% dos ministros foram nomeados por quem está dominando o governo, dizer que são inocentes? Volto a dizer, por unanimidade do Supremo, peculato, por unanimidade do Supremo, corrupção ativa. Está na hora de parar, pensar e se conscientizar que a população está com os olhos abertos, acompanhando, e sabe que não são esses acenos que são feitos que vão apagar a prova toda que foi coletada ao longo de anos e anos”, diz.
Serraglio foi o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito que analisou contratos dos Correios, que eram suspeitos de fraudes. Durante as investigações, o então deputado federal Roberto Jefferson, que era um dos citados nas supostas fraudes, denunciou o esquema de corrupção que envolvia membros do Partido dos Trabalhadores, entre eles Dirceu e Genoíno.
O resultado da CPI apontou indícios da existência de pagamentos diretos a parlamentares para que eles votassem a favor do governo em temas prioritários para a administração do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com base nesses documentos, o Ministério Público ingressou com a ação no STF, na qual 24 pessoas foram condenadas. Além de Dirceu e Genoíno, também foram condenados o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares e o publicitário Marcos Valério, apontado como operador do esquema.
O deputado Serraglio considera que o trabalho feito pela CPI dos Correios foi feito com “profundidade e seriedade”. Por isso, ele acredita que a prisão dos condenados foi justa. “Confesso que eu veria com estranheza se não acontecesse [as prisões]”, pontua. De acordo com ele, nenhuma das provas foi produzida às escondidas. “Todas as testemunhas foram ouvidas com milhões de pessoas testemunhando aquilo que elas estavam dizendo e tudo isso foi documentado”, lembra
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