Polícia é chamada para resolver
impasse entre ex e atual de Valério
PM em Caetanópolis (MG) registrou boletim de ocorrência.
Houve desentendimento em relação ao direito de ocupar fazenda.
Policiais militares estiveram neste fim de semana na fazenda onde morava Marcos Valério, na zona rural de Caetanópolis, na Região Central de Minas Gerais, para resolver impasse envolvendo a propriedade. Os nomes da atual e da ex-mulher do condenado no julgamento do mensalão constam em boletim de ocorrência registrado neste sábado (23). Houve um impasse em relação ao direito de ocupar e administrar o imóvel.
De acordo com polícia local, a mulher que se apresentou como a atual de Valério disse ter um contrato de união estável e relatou ameaça contra bens pessoais. Ela procurou o quartel da PM e fez a queixa. No boletim de ocorrência, registrado como infração referente a patrimônio pessoal, consta que ela recebeu uma ligação de um funcionário da fazenda informando que a ex-mulher de Valério, Renilda de Souza, estaria a caminho de Caetanópolis para expulsá-la da propriedade e colocar fogo em pertences. A atual companheira, de nome Aline,informou aos policiais que morava na fazenda com Valério há cinco meses, antes de ele ser preso.
Ainda segundo a PM, ela seguiu com os militares até a fazenda e permaneceu no carro da corporação. No local, foi constatado que Renilda realmente retirou bens da atual mulher de Valério de dentro da casa, conforme a polícia. Para o registro da ocorrência, a PM informou que Renilda também se apresentou como mulher de Valério e alegou que não está judicialmente separada. Ela teria afirmado que a fazenda foi arrendada no nome dela e de Valério e que, após a prisão dele, ela é quem administra os bens da família.
“Não houve atrito verbal entre elas. A senhora Aline registrou a ocorrência preocupada com o patrimônio pessoal, com os pertences pessoais”, disse o capitão Wenner Pimenta, comandante do Pelotão de Paraopeba e Caetanópolis. Segundo ele, Renilda permaneceu na propriedade na manhã de sábado (25). A mulher que registrou o boletim de ocorrência foi orientada a adotar medidas legais para resolver o impasse
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