domingo, 12 de maio de 2013


Da coluna Valdemar Menezes, no O POVO deste domingo (12):
Uma indignação toma conta de frequentadores da Praia do Futuro: algumas barracas estão proibindo que banhistas adquiram produtos de vendedores ambulantes, além de exigir consumo obrigatório de quem desfrutar do espaço ocupado pela barraca, inclusive, pelo uso de cadeiras. Querem privatizar as praias desconhecendo que, pela Constituição Federal, elas constituem um patrimônio público. Aliás, esse abuso não ocorre só na Praia do Futuro, mas em toda orla da Região Metropolitana, inclusive as que são refúgio das elites abastadas.
A alegação de que apenas defendem seus clientes de petiscos de proveniência duvidosa não cola. Para isso, basta colocar um alerta visível. A decisão de consumir ou não deve ficar por conta dos frequentadores. É até possível aceitar a existência de barracas no local, mas desde que sob severa restrição, não lhes permitindo privatizar o espaço, nem exceder os limites-padrão de tamanho (igual para todas).
Seria necessário promulgar uma legislação municipal rigorosa, abrangendo todos esses detalhes. Caso contrário, será melhor removê-las.

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