Copacabana sobreviveu à Jornada, diz
presidente da Comlurb
Operação de limpeza fez praia amanhecer sem acúmulo de lixo.
Garis encontraram documentos de fiéis perdidos na areia.
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Após receber mais de 3,5 milhões de pessoas neste domingo (28), a praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, amanheceu sem acúmulo do lixo, com funcionários da Comlurb fazendo um "pente fino" na areia para retirar o que ainda sobrou de sujeira. "Copacabana sobreviveu. E sobreviveu bastante bem à Jornada Mundial da Juventude", disse o presidente da Comlurb Vinícius Roriz. "Quem passou aqui ontem (domingo) e passa agora não acredita que teve um evento com milhões de pessoas neste bairro."
Segundo ele, a limpeza começou já durante o evento, pela manhã, e foi concluída às 2h desta segunda-feira (29). Na manhã desta segunda-feira os funcionários fazem um "pente fino" na praia. Os funcionários encontraram alguns objetos perdidos pelos fiéis, como documentos de identidade. Máquinas e tratores revolvem a areia. Segundo Roriz, a ação do sol e da maré é suficiente para limpeza e higienização da areia.
Roriz destacou ainda a ajuda dos próprios peregrinos, que após o término da Missa de Envio começaram a recolher o lixo da areia. "É um lixo mais leve, com muito papelão e embalagens de salgados e doces, facilita o trabalho de coleta", explicou.
A calçada e a avenida foram varridas e lavadas durante a madrugada. Nas áreas dos banheiros, foi jogado desinfetante. Outras ações com desifentantes serão feitas ao longo do dia. O palco e demais estruturas montadas na praia ainda seguem no local. Por volta das 9h, os operários começaram a desmontar algumas estruturas.
Após a desmontagem do palco haverá uma nova limpeza nos locais onde foram montadas as estruturas.
De acordo com a Comlurb, até sábado (28) a Jornada produziu 160 toneladas de lixo, cerca de 40 toneladas por dia. O balanço com o volume de lixo produzido no domingo será divulgado esta tarde.
Com a praia mais limpa, pela manhã, algumas pessoas arriscaram até um banho de mar. "Já está tudo bem limpinho, o mar também. Coloquei só os pezinhos, porque a água está muito fria', disse Ana Maria Siqueira, peregrina de Agudos (SP), que marcou seu retorno para a noite desta segunda-feira.
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