quinta-feira, 25 de julho de 2013


Novo aterro da Beira-Mar terá 1,2 quilômetro


Obra faz parte da requalificação, que começou em março e deve chegar ao fim somente em 201
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O que mais chamava a atenção de quem passava pela Avenida Beira-Mar, na tarde de ontem, não era o mar ou o sol, mas sim o início da construção do novo aterro daquela área. A intervenção terá cerca de 1,2 quilômetro e começa ao lado do espigão da Rui Barbosa, seguindo até o espigão da Desembargador Moreira. O aterramento em si começa apenas após a construção do espigão em frente ao Clube Náutico Atlético Cearense.

Quem passou pelo local, ontem, pôde ver uma escavadeira trabalhando na obra. Devido à intervenção, parte do calçadão foi interditado para que os caminhões com material de construção possam entrar e sair do espaço FOTO: BRUNO GOMES

Essa obra faz parte da requalificação da Beira-Mar, iniciada no último mês de março e deve chegar ao fim somente em 2015. A primeira fase do projeto já está sendo realizada através da construção do novo Mercado dos Peixes, no Mucuripe.

Paralelamente às intervenções do mercado, está sendo erguido o espigão em frente ao Náutico, na Desembargador Moreira. Além disso, com o novo aterramento, a faixa de terra da Beira-Mar crescerá 70 metros.

No local, na tarde dessa quarta, uma escavadeira aterrava a área, utilizando grandes pedras que eram carregadas a todo o momento por vários caminhões.

Devido à intervenção, parte do calçadão foi interditado para que os caminhões com material de construção possam entrar e sair do espaço.

Curiosidade
No espigão da Rui Barbosa, as pessoas faziam questão de parar o que estavam fazendo para acompanhar o andamento das obras. A intensa movimentação e também o grande barulho quando os caminhões descarregam as pedras era o que mais chamava atenção da população.

O estudante Pedro Yuri Alves espera que o resultado seja do tamanho da quantia que será gasta em toda a intervenção. "Tomara que o resultado seja satisfatório para a população".

Para a aposentada Cecília Barbosa, a obra será necessária, pois, hoje, o calçadão se tornou pequeno devido à intensa movimentação que ocorre todos os dias naquele local. "Para andar no calçadão da Beira-Mar você enfrenta bicicletas, patins e muitas outras coisas. Com um espaço maior poderemos ficar mais tranquilos", afirmou.

O aterro hidráulico - termo técnico usado - vai permitir que seja possível alargar o calçadão da Avenida e também a construção de uma ciclovia, informou a assessoria de comunicação da Secretaria de Turismo de Fortaleza (Setfor).

Após o aterramento, conforme a assessoria, acontece a quarta etapa da requalificação da Beira-Mar com o início da urbanização de toda aquela área. Em seguida, após a Copa do Mundo do próximo ano, será feita a pavimentação daquele local.

Projeto
A proposta de requalificação da Beira-Mar, que custará R$ 231,9 milhões, teve início em 2010, quando a Prefeitura abriu concurso para a escolha do melhor projeto. Os vencedores foram os arquitetos Ricardo Muratori, Esdras Santos e Fausto Nilo.

Os trabalhos preveem pavimentação das vias de tráfego de veículos, estacionamentos, passeios, ciclovias, construção de um aterro hidráulico e um espigão, além de tratamento paisagístico, requalificação da feira de artesanatos, do Mercado dos Peixes, dos embarcadouros, da área de manutenção de jangada, dos quiosques e até mesmo a instalação de um bonde elétrico.

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