quarta-feira, 25 de setembro de 2013


Após participar do Encontro, menina com 

paralisia cerebral foi retirada de voo

Carlos, pai de Clara, esteve no programa para falar de aplicativo que promove inclusão social de portadores de deficiência e sofreu com a falta de estrutura

Carlos Edmar Pereira, que esteve noEncontro na última quinta-feira, 19,para falar sobre um aplicativo que criou para a filha com paralisia cerebral poder se comunicar, sofreu com a falta de estrutura de uma companhia aérea quando tentava embarcar para Curitiba, após a participação no programa.
Por telefone, o analista de sistemas contou que ele, a mulher e a filha foram retirados de um voo da companhia TAM. "Minha filha não tem peso nem altura adequada para o cinto de segurança. A gente costuma usar um adptador móvel em todos os vôos que a gente faz, mas a companhia aérea não aceitou o nosso assento e também não ofereceu outra alternativa. Foi bem desagradável porque a minha filha escuta tudo e entende tudo", explicou.
Apesar de a produção do programa, que comprou a passagem para os convidados doEncontro, ter informado na hora da compra que uma passageira tinha necessidades especiais, nenhuma atitude foi tomada com antecedência.
Em nota, a Tam informou que foi avisada pela agência de viagens que a criança usaria cadeira de rodas. Mas alega que não foi informada de que o assento teria que ser especial. A empresa informou que só o voo seguinte teria um assento com as condições necessárias e que por isso teve que transferir a família. Sobre as bagagens, a companhia afirmou que não foi possível embarcar as malas no voo junto com a família e que o aeroporto de Joinvile fechou por mau tempo na manhã seguinte obrigando a empresa a mandar as malas por rodovia. A TAM informou que lamenta os transtornos enfrentados pela família e que está trabalhando em um projeto para facilitar o transporte de pessoas com necessidades especiais.

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