terça-feira, 18 de agosto de 2015


Justiça condena Cerveró e Baiano por corrupção e lavagem de dinheiro

Os dois foram condenados pelo envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras

REDAÇÃO ÉPOCA
17/08/2015 - 12h25 - Atualizado 17/08/2015 12h29
Nestor Cerveró permanece em silencio durante depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras realizada na Justiça Federal em Curitiba (PR), nesta segunda-feira(11) (Foto:  Geraldo Bubniak / AGB / Ag. O Globo)
A justiça federal condenou, nesta segunda-feira (17), o ex-diretor da área internacional da Petrobras , Nestor Cerveró, o lobista Fernando Baiano e Júlio Camargo, ex-consultor da Toyo Setal, por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. As informações são do G1. Os três foram condenados pelo envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato. Eles aforam acusados de receber e repassar propina em contratos da estatal. Dos condenados, apenas Júlio Camargo não está preso.

>> Fernando Baiano é condenado a 16 anos de prisão em processo de sondas

O doleiro Alberto Youssef é também réu na mesma ação. Não foi condenado porque o juiz Sérgio Moro, que trata do caso em primeira instância, considerou que não há provas suficientes de que ele cometeu o crime de lavagem de dinheiro.

Cerveró foi condenado a 12 anos e 3 meses de prisão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Fernando Baiano a 16 anos e 1 mês, pelos mesmos crimes. Julio Camargo foi condenado a 14 anos de prisão, por corrupação ativa e lavagem de dinheiro. Como fez acordo de delação premiada, deverá pagar cinco anos em regime aberto. Na defesa de Cerveró, seus advogados argumentaram que os depoimentos de Camargo – importantes para condenar o ex-diretor – eram contraditórios, e que não houve crime de corrupção passiva.

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