Beira-Mar
Ordenamento de prática esportiva será discutido
Cerca 100 educadores físicos trabalham
no local; Prefeitura quer formalizar o uso deste espaço
público
Fazem parte do cenário do calçadão da Avenida Beira-Mar pessoas se exercitando, seja na corrida, caminhada, na prática do vôlei, skate, patins, basquete ou outras atividades. Há alguns anos, notou-se também a atuação de assessorias esportivas e profissionais de educação física utilizando o local para o ensino, como alternativa à parte das academias. A regularização da prática começará a ser discutida amanhã, tendo em vista o episódio que ocorreu na última terça-feira (9), quando educadores físicos tiveram seu material confiscado pelos fiscais da Secretaria Executiva Regional (SER) II.
A fiscalização da área está suspensa até que uma
decisão definitiva sobre o exercício profissional na orla seja tomada. Fiscais
da Regional II chegaram a apreender equipamentos de pessoas que não possuíam
autorização. Foto: Natasha Mota
De acordo com estimativas do Conselho Regional de Educação Física da 5ª Região (Cref 5), aproximadamente 100 profissionais da área exercem seu trabalho na orla, sem contar com as assessorias esportivas.
Conforme o presidente do Cref 5, Pádua Muniz Soares, três profissionais denunciaram a atitude ao conselho, e relataram que os fiscais da Prefeitura solicitaram a autorização para exercer a atividade no local. Como eles não possuíam, retiveram o equipamento. “Não concordo com a atitude truculenta da Regional II, apesar de o equipamento ter sido devolvido depois. Porém, acredito que isso sirva como reflexão”, avalia.
A proposta do Cref 5, encaminhada para a Secretaria de Esporte e Lazer do Município (Secel), é que seja lavrado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), entre o município, Cref 5 e assessorias e/ou profissionais de Educação Física, no qual seja normatizado um regramento de conduta para liberação do espaço público, somente para os profissionais ou entidades (assessorias esportivas), devidamente registrada no Conselho Regional de Educação Física.
“Além disso, que seja exigida também uma certidão atestando regularidade com habilitação para o mister da atividade. Assim, buscamos dar à sociedade a garantia daquele serviço”, explicou Pádua.
Além disso, consta na proposta que, na concessão ou autorização para a condução e aulas com prática do exercício profissional nas praças e logradouros públicos, o postulante (pessoa física ou jurídica), demonstre sua aptidão através de declaração exarada pelo Cref 5.
Encontro
O debate sobre o ordenamento e utilização esportiva da orla da Capital cearense se dará amanhã, quando educadores físicos, representantes das assessorias esportivas e todos os que aproveitam esses espaços públicos discutirão o tema. O evento será às 9h30, no ginásio Paulo Sarasate. O encontro tem o objetivo de aproximar e inserir a população no processo de organização dos profissionais que utilizam a faixa de areia.
Na última quinta-feira (11), após reunião entre o titular da Regional II, Cláudio Nelson, e da Secel, Márcio
Lopes, ficou resolvido que ficaram suspensas as ações de fiscalização relacionadas ao uso deste espaço público até que uma decisão definitiva seja tomada.
De acordo com Márcio Lopes, o volume de profissionais que aproveitam o aterro da Praia de Iracema tem aumentado bastante. “É preciso formalizar a utilização para não sofrermos consequências negativas no futuro. Resolveremos rapidamente essa questão, mas, antes, precisamos ouvir os profissionais que utilizam esses espaços e conhecer as demandas”, afirma. Ainda de acordo com Márcio Lopes, a Secel tem interesse na utilização esportiva dessas áreas.
Obstáculos prejudicam caminhada no calçadão
Caminhar no calçadão da Beira-Mar e da Praia de Iracema torna-se cada vez mais complicado, tendo em vista o estreitamento do passeio tanto pelos carrinhos da feirinha, que agora ficam permanentemente no calçadão, quanto pelos tapumes que circundam as obras do Acquario.
O espaço público liberado para a exposição e venda das mercadorias deveria ser utilizado pelos comerciantes somente a partir do meio da tarde. Mas, a ocupação tornou-se permanente, prejudicando a circulação normal de pedestres na área.
A previsão para que este tráfego torne a fluir é somente para daqui a um ano. Pelo menos é o que diz a Secretaria de Turismo de Fortaleza (Setfor). De acordo com o órgão, somente quando as obras de requalificação do local chegarem até a feirinha é que estes carrinhos serão transferidos para um outro lugar, o qual ainda será discutido entre os permissionários.
Preço elevado
O caso já vem ocorrendo há meses e torna-se mais visível nos fins de semana e feriados, quando o número de pessoas que frequentam a Avenida Beira-Mar, sobretudo coopistas, aumenta consideravelmente.
Os antigos estacionamentos utilizados pelos comerciantes da feirinha, localizados próximos à Beira-Mar, teriam extrapolado nos preços das diárias, o que afastou a clientela.
Fazem parte do cenário do calçadão da Avenida Beira-Mar pessoas se exercitando, seja na corrida, caminhada, na prática do vôlei, skate, patins, basquete ou outras atividades. Há alguns anos, notou-se também a atuação de assessorias esportivas e profissionais de educação física utilizando o local para o ensino, como alternativa à parte das academias. A regularização da prática começará a ser discutida amanhã, tendo em vista o episódio que ocorreu na última terça-feira (9), quando educadores físicos tiveram seu material confiscado pelos fiscais da Secretaria Executiva Regional (SER) II.
A fiscalização da área está suspensa até que uma
decisão definitiva sobre o exercício profissional na orla seja tomada. Fiscais
da Regional II chegaram a apreender equipamentos de pessoas que não possuíam
autorização. Foto: Natasha MotaDe acordo com estimativas do Conselho Regional de Educação Física da 5ª Região (Cref 5), aproximadamente 100 profissionais da área exercem seu trabalho na orla, sem contar com as assessorias esportivas.
Conforme o presidente do Cref 5, Pádua Muniz Soares, três profissionais denunciaram a atitude ao conselho, e relataram que os fiscais da Prefeitura solicitaram a autorização para exercer a atividade no local. Como eles não possuíam, retiveram o equipamento. “Não concordo com a atitude truculenta da Regional II, apesar de o equipamento ter sido devolvido depois. Porém, acredito que isso sirva como reflexão”, avalia.
A proposta do Cref 5, encaminhada para a Secretaria de Esporte e Lazer do Município (Secel), é que seja lavrado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), entre o município, Cref 5 e assessorias e/ou profissionais de Educação Física, no qual seja normatizado um regramento de conduta para liberação do espaço público, somente para os profissionais ou entidades (assessorias esportivas), devidamente registrada no Conselho Regional de Educação Física.
“Além disso, que seja exigida também uma certidão atestando regularidade com habilitação para o mister da atividade. Assim, buscamos dar à sociedade a garantia daquele serviço”, explicou Pádua.
Além disso, consta na proposta que, na concessão ou autorização para a condução e aulas com prática do exercício profissional nas praças e logradouros públicos, o postulante (pessoa física ou jurídica), demonstre sua aptidão através de declaração exarada pelo Cref 5.
Encontro
O debate sobre o ordenamento e utilização esportiva da orla da Capital cearense se dará amanhã, quando educadores físicos, representantes das assessorias esportivas e todos os que aproveitam esses espaços públicos discutirão o tema. O evento será às 9h30, no ginásio Paulo Sarasate. O encontro tem o objetivo de aproximar e inserir a população no processo de organização dos profissionais que utilizam a faixa de areia.
Na última quinta-feira (11), após reunião entre o titular da Regional II, Cláudio Nelson, e da Secel, Márcio
Lopes, ficou resolvido que ficaram suspensas as ações de fiscalização relacionadas ao uso deste espaço público até que uma decisão definitiva seja tomada.
De acordo com Márcio Lopes, o volume de profissionais que aproveitam o aterro da Praia de Iracema tem aumentado bastante. “É preciso formalizar a utilização para não sofrermos consequências negativas no futuro. Resolveremos rapidamente essa questão, mas, antes, precisamos ouvir os profissionais que utilizam esses espaços e conhecer as demandas”, afirma. Ainda de acordo com Márcio Lopes, a Secel tem interesse na utilização esportiva dessas áreas.
Obstáculos prejudicam caminhada no calçadão
Caminhar no calçadão da Beira-Mar e da Praia de Iracema torna-se cada vez mais complicado, tendo em vista o estreitamento do passeio tanto pelos carrinhos da feirinha, que agora ficam permanentemente no calçadão, quanto pelos tapumes que circundam as obras do Acquario.
O espaço público liberado para a exposição e venda das mercadorias deveria ser utilizado pelos comerciantes somente a partir do meio da tarde. Mas, a ocupação tornou-se permanente, prejudicando a circulação normal de pedestres na área.
A previsão para que este tráfego torne a fluir é somente para daqui a um ano. Pelo menos é o que diz a Secretaria de Turismo de Fortaleza (Setfor). De acordo com o órgão, somente quando as obras de requalificação do local chegarem até a feirinha é que estes carrinhos serão transferidos para um outro lugar, o qual ainda será discutido entre os permissionários.
Preço elevado
O caso já vem ocorrendo há meses e torna-se mais visível nos fins de semana e feriados, quando o número de pessoas que frequentam a Avenida Beira-Mar, sobretudo coopistas, aumenta consideravelmente.
Os antigos estacionamentos utilizados pelos comerciantes da feirinha, localizados próximos à Beira-Mar, teriam extrapolado nos preços das diárias, o que afastou a clientela.
Beira-Mar
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