Ex-vice-presidente do BB é preso em operação da Polícia Federal
Funcionários de bancos e doleiros estão entre os 11 presos pela PF.
Estimativa é de que R$ 3 bilhões foram lavados em 3 anos.
Na mesma decisão, foi decretada a prisão preventiva de outras quatro pessoas. Foram expedidos ainda mandados de condução coercitiva de outras duas pessoas. O G1 não localizou o advogado de Toledo. No total, a PF prendeu 11 pessoas. Funcionários de bancos e doleiros estão entre os presos. A estimativa é a de que em três anos, R$ 3 bilhões foram lavados.
O ex-vice-presidente do Banco do Brasil, Allan
Simões Toledo (Foto: Darlan Alvarenga/G1)
O Banco do Brasil informou que Toledo foi desligado em dezembro de 2011
e que não possui nenhuma informação sobre os fatos investigados. Ele
trabalhou por 29 anos no banco e foi retirado do cargo por decisão do
Conselho de Administração do BB seguindo recomendação da diretoria.Simões Toledo (Foto: Darlan Alvarenga/G1)
O Banif disse que não vai se manifestar sobre a prisão do executivo.
Das 11 prisões, oito ocorreram na capital paulista, uma em Araras, no interior paulista, uma em Resende, no Rio de Janeiro, e uma em Curitiba, no Paraná. A PF solicitou à Justiça que sete suspeitos fiquem detidos temporariamente e 4, de forma preventiva.
O próximo passo da operação é a identificação dos clientes e motivos das movimentações financeiras. Os nomes dos detidos e das empresas investigadas não foram divulgados.
A PF pediu à Justiça o bloqueio de várias contas de passagens, que eram usadas para movimentar o dinheiro, além de imóveis. Foi apreendido R$ 1 milhão de dinheiro em espécie nesta manhã.
O esquema contou com a participação de três funcionários de um banco identificado sediado na capital paulista. A investigação indica que outros bancos estejam envolvidos na operação.
"Pelo perfil que a gente pode observar até pelos antecedentes criminais de alguns dos envolvidos essas pessoas fazem parte do crime financeiro, do crime do colarinho branco o seu modo de vida", disse Ferreira Neto. Alguns detidos já tiveram passagens por crimes contra o sistema financeiro, segundo o delegado a PF Alberto Ferreira Neto
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