Operação Lava Jato
Representante da SBM fecha acordo de delação premiada Ex-lobista foi autorizado pelo STF a ficar em silêncio na CPI
Publicado: 09 de junho de 2015 às 11:59
A SBM Offshore teria pago propinas desde o primeiro contrato de navio-plataforma da Petrobrás, em 1997 (Foto: Divulgação)
Acusado de pagar propina para funcionários da
Petrobrás, o representante da construtora de navios SBM Offshore no
Brasil, Júlio Faerman, fechou acordo de delação premiada com o
Ministério Público Federal, mas o procedimento aguarda homologação da
Justiça. O ex-lobista foi autorizado pela ministra Rosa Weber, do
Supremo Tribunalo Federal, a permanecer em silêncio durante depoimento
que prestará nesta terça-feira, na CPI da Petrobrás. No despacho, a
ministra leva em conta o fato de que Faerman firmou acordo de delação
premiada com a Procuradoria em maio deste ano.
Com a decisão, Rosa autorizou ainda que Faerman não seja obrigado a falar a verdade e garante que não pode ser submetido a "constrangimentos físicos ou morais decorrentes do exercício dos direitos anteriores". A convocação de Faerman para depor na CPI foi aprovada no último dia 2, semanas depois de parlamentares tentarem, sem sucesso, encontrá-lo. Ele só apareceu depois de os deputados terem aprovado a convocação dos filhos de Faerman para depor.
No pedido da defesa de Faerman ao Supremo para que o ex-lobista pudesse se manter em silêncio, os advogados expõem à ministra o fato de o réu já ter firmado um acordo de delação com o Ministério Público Federal em 12 de maio deste ano. O texto diz ainda que o acordo aguarda homologação da Justiça.
O ex-gerente da estatal e delator da Lava Jato, Pedro Barusco, admitiu ter recebido propinas da empresa holandesa desde o primeiro contrato de navio-plataforma da Petrobrás firmado com a SBM Offshore em 1997, durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). (AE)
Com a decisão, Rosa autorizou ainda que Faerman não seja obrigado a falar a verdade e garante que não pode ser submetido a "constrangimentos físicos ou morais decorrentes do exercício dos direitos anteriores". A convocação de Faerman para depor na CPI foi aprovada no último dia 2, semanas depois de parlamentares tentarem, sem sucesso, encontrá-lo. Ele só apareceu depois de os deputados terem aprovado a convocação dos filhos de Faerman para depor.
No pedido da defesa de Faerman ao Supremo para que o ex-lobista pudesse se manter em silêncio, os advogados expõem à ministra o fato de o réu já ter firmado um acordo de delação com o Ministério Público Federal em 12 de maio deste ano. O texto diz ainda que o acordo aguarda homologação da Justiça.
O ex-gerente da estatal e delator da Lava Jato, Pedro Barusco, admitiu ter recebido propinas da empresa holandesa desde o primeiro contrato de navio-plataforma da Petrobrás firmado com a SBM Offshore em 1997, durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). (AE)
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