Justiça boliviana derruba apelação de família de Kevin e últimos corintianos são soltos
A justiça da Bolívia rejeitou a apelação da família de Kevin Espada, 14, morto durante o jogo entre San José e Corinthians e deu ordem para libertar os cinco torcedores ainda presos em Oruro, na Bolívia.
Eles estavam detidos desde 20 de fevereiro sob suspeita de participar da morte do jovem Kevin Espada, 14. O garoto foi atingido por um sinalizador durante a partida entre San José e Corinthians pela primeira partida da fase de grupos da Libertadores.
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A apelação levantava supostas irregularidades na condução do processo. Citava o fato de o promotor que viajou de Oruro a São Paulo ter mantido contato direto com advogados de suspeitos e a permissão aos sete torcedores libertados para voltar ao país.
A Promotoria de Oruro, em primeira instância, emitira na quarta-feira da semana passada um parecer favorável à libertação dos brasileiros, que estão detidos desde a morte de Kevin, atingido por um sinalizador, em 20 de fevereiro.
Dos 12 presos, sete haviam sido liberados dia 6 de junho.
Torcedores corintianos na Bolívia
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Torcedores do Corinthians posam para foto em pátio da prisão de São Pedro, em Oruro
PRESSÃO POLÍTICA
Quando o primeiro grupo foi solto, o Itamaraty divulgou nota afirmando que a presidente Dilma Rousseff, desde o primeiro momento, manifestou ao presidente boliviano, Evo Morales, a preocupação com a situação dos brasileiros.
Houve participação efetiva de deputados, senadores e de diplomatas no sentido de pressionar o governo boliviano a acelerar a libertação.
O presidente corintiano, Mário Gobbi Filho, chegou a ir para Brasília, onde se encontrou com José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, e Antonio Patriota, ministro das Relações Exteriores, para tratar do tema.
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