sexta-feira, 21 de junho de 2013

Dez mil pessoas participaram de protesto na entrada da Prefeitura, segundo Guarda Municipal

Uma comissão da Prefeitura conversa com grupo de dez manifestantes; Confrontos no entorno do Paço Municipal cessaram
 
Atualizada às 22h21min
Comissão da Prefeitura continua reunida com grupo de dez manifestantes no Paço Municipal. Segundo Francisco Veras, secretário municipal da Segurança Cidadã, a pauta de reclamações é variada. Grupo fala desde a PEC 37 até a situação do transporte público na Capital Cearense. "É um desabafo geral da sociedade. (...) Eles reclamam dos aspectos que consideram ruins", pontua o secretário. Manifestantes também pedem que a passagem de ônibus em Fortaleza volte a custar R$ 2 e que seja implantado o passe livre. Na área externa do Paço Municipal, um grupo de manifestanes aguarda o retorno da comitiva.
Às 21h25min
Nesse momento, uma comissão da Prefeitura está reunida com representação dos manifestantes (formada por sete pessoas). O coordenador de Juventude do Município, Élcio Batista, e o secretário de Segurança Cidadã, Francisco Veras, integram o grupo da Prefeitura. Os confrontos, que haviam se espalhado pelas ruas do Centro, cessaram.
Às 21h15min
Segundo o coronel Pinheiro, do Comando de Policiamento da Capital (CPC), está sendo trabalhada a tese da atuação de um mesmo grupo nas duas manifestações (no protesto desta sexta-feira, 21, no Paço Municipal, e na manifestação da última quinta-feira, 20, no Palácio da Abolição). Gravações estão sendo feitas para tentar identificar os agitadores.
Às 21h10min
Uma barricada foi formada na rua Sena Madureira. Manifestantes utilizaram lixo e outros objetos para montar uma fogueira e impedir a aproximação do efetivo. Nesse momento, a Cavalaria já entrou em ação e percorre as ruas do Centro na tentativa de dispersar os manifestantes.
Às 21h07min
Duas pessoas foram apreendidas nos arredores do Paço Municipal. Elas foram rendidas e revistadas.
Às 21h05min
Uma fogueira foi feita por manifestantes no cruzamento das ruas Sobral e Conde d'eu. Pessoas abrem os braços diante do fogo em sinal de protesto. Um grupo mais rebelde passa das zonas de confronto e tenta agitar as áreas mais pacíficas. Por vezes, alguns manifestantes proferem gritos de "violência não".
Às 20h49min
Novos confrontos acontecem nas proximidades do Paço Municipal.
Às 20h40min
No total, 250 guardas municipais e policiais fazem a segurança - interna e externa - do Paço Municipal.
Às 20h32min
Segundo policiais militares presentes no Paço Municipal, existe ação de inteligência programada para identificar quem são as pessoas que incitam violência e atos de vandalismo dentro das manifestações.
Às 20h29min
Confronto entre agentes e manifestantes permanece na rua Sobral, um dos acessos à sede da Prefeitura. Na rua São José, o clima é mais tranquilo e grupo profere palavras de ordem. Bombas de gás e balas de borracha ainda são utilizadas. Vez por outra, manifestantes atiram pedras na direção do efetivo.
Às 20h20min
Confronto entre manifestantes e efetivo acontece nos acessos do Paço Municipal. Pedras foram arremessadas; Balas de borracha e bombas de gás foram utilizadas. Segundo Guarda Municipal, dez mil pessoas participam do protesto.
Às 20h12min
Os manifestantes continuam divididos entre as ruas São José e Sobral. Eles tentam ter acesso ao Paço Municipal, mas as duas entradas estão bloqueadas. O Raio, a Cavalaria e o Grupo de Operações Especializadas (GOE) da Guarda Municipal estão presentes. Segundo o secretário Francisco Veras, que está no local, grupo quer apresentar uma pauta, mas o "prefeito Roberto Cláudio não se encontra na sede da Prefeitura e o grupo (de manifestantes) não tem lideranças definidas".
Às 20h05min
Manifestantes se dividiram em dois grupos nas proximidades do Paço Municipal. Uma parte tenta ter acesso ao prédio pela rua São José, enquanto outra tenta entrar pela rua Sobral. Até agora, não foi registrado embate direto com o efetivo policial. Homems do Raio, da tropa de elite da Guarda Municipal (Grupo de Operações Especializadas - GOE) e a Cavalaria estão presentes. O secretário Francisco Veras, titular da Secretaria Municipal de Segurança Cidadã, está no local.
Às 19h51min
Manifestantes já estão nas proximidades do Paço Municipal. Grupo menor, que havia ficado para trás, se juntou à caminhada. Antes da entrada da Prefeitura, estão montados bloqueios. Homens do Raio e da Guarda Municipal fazem segurança do local. Cavalaria também está presente. Alguns integrantes conversaram com policiais para dizer que atos de vandalismo não serão aceitos e manifestantes devem sentar no chão se patrimônio for depredado.
Às 19h35min
Grupo maior de manifestantes caminha pela avenida Dom Manuel, no sentido praia-sertão, na altura do número 114. São registrados mais desentendimentos no grupo. Agora há pouco, um rapaz pegou uma pedra do canteiro e arremessou em um ônibus que trafegava na outra faixa. Novos gritos de "violência não" são proferidos para tentar coibir vandalismo. Protestos não está disperso, mas manifestantes ainda não definiram com clareza qual rumo tomar. Trânsito segue com lentidão no sentido sertão-praia da avenida Dom Manuel.
Às 19h22min
Nesse momento, grupo maior de manifestantes passa pelo Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, na altura da rua Pessoa Anta. Quando movimento chegou ao Acquário Ceará, houve ruptura, mas não foram registradas ações violentas. Parte dos manifestantes queria seguir para o Paço Municipal, enquanto outra optava pela Assembleia Legislativa. Protesto segue com número considerável de participantes.
Às 19h19min
Depois de passar pelo Acquário Ceará, grupo se dividiu. Uma parte segue para a sede da Prefeitura, no Centro, e a outra ainda decide qual caminho seguir. Manifestantes se desentenderam ao chegar ao local das obras. Não foi realizado ato simbólico com um minuto de vaias, como havia sido programado.
Às 19h05min
Grupo já passa novamente pela altura do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Moradores dos prédios próximos e hóspedes dos hoteis continuam piscando luzes em sinal de apoio aos manifestantes. Caminhada está pacífica, mas algumas pessoas soltam rojões ou bombas rasga lata. Barulho assusta membros do grupo, mas ainda não foi registrado nenhum desentendimento interno. Participantes também continuam gritando palavras de ordem como "vem pra rua" e "violência não".
Às 18h59min
Trânsito segue complicado nos arredores do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Veículos são desviados para ruas próximas e grupo de manifestantes segue na direção do Acquário Ceará. Movimento permanece pacífico.
Às 18h35min
Grupo segue pela avenida Historiador Raimundo Girão em direção ao Acquário Ceará. Intuito dos manifestantes é realizar ato simbólico, semelhante ao feito na frente do Hotel Luzeiros, e depois seguir até o Paço Municipal (no Centro). Nesse momento, outro grupo de jovens - que estava concentrado no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura - se junta à caminhada.
Às 18h17min
Manifestantes caminharam na avenida Beira Mar até o Hotel Luzeiros - onde está hospedada a seleção espanhola -, e realizaram parada simbólica para cantar o hino nacional. Alguns hóspedes piscaram luzes dos quartos em sinal de apoio; uma pessoa chegou a estender uma bandeira do Brasil na janela. Depois, o grupo subiu para a avenida Abolição, pela rua Oswaldo Cruz.
Manifestação permanece pacífica, mas polícia não está acompanhando. Grupo já está na altura da rua Tibúrcio Cavalcante. Gritos de ordem como "vem pra rua" e "sem violência" são proferidos pelos manifestantes.

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