MPF não quer cobrança em bolsão
Ministério Público Federal disse que não vai admitir cobrança em bolsão de estacionamento na Copa
Cadastro para acesso ao entorno do estádio pode ser feito até 30/6
A uma semana para o primeiro jogo da Copa das Confederações na Arena Castelão, detalhes do plano de ordenamento de trânsito que será executado foram apresentados ao Ministério Público Federal no Ceará (MPF/CE).
Representantes de órgãos da Prefeitura que organizam o evento falaram sobre opções de acesso no entorno do estádio, circulação de moradores, veículos de transporte, segurança, acessibilidade de pessoas com deficiência e possível pagamento em um dos bolsões de estacionamento.
Sobre bolsões, o procurador do MPF, Alessander Sales, afirmou que “não vai admitir que haja pagamento (de estacionamento), por tratar-se de uma alternativa para que a organização do evento otimize o serviço”.
Outra polêmica sobre as ações de ordenamento, que lideraram as reclamações feitas ao MPF/CE, se deu com a obrigatoriedade de credenciamento de veículos que transitarão nas imediações do estádio, impondo, inclusive, limitação de horário e número fixo de carros por residência. Até ontem, 2.200 cadastros haviam sendo feitos. A garantia do titular da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos, João Pupo, é de que cada caso seja analisado de acordo com a necessidade.
Organização
A estratégia da secretaria para efetivar os acessos teve referência nas copas da África do Sul e da Alemanha, que priorizaram transporte coletivo público e privado. A promessa é de que dois agentes de trânsito estejam em cada esquina, dentro do perímetro das cinco zonas que possuirão acessos, para fornecer informações e viabilizar condições específicas de trânsito. Para facilitar o transporte de torcedores, linhas especiais já começaram a fazer rotas que passam por pontos turísticos.
O magistrado ressaltou que será preciso vigilância quanto ao pagamento abusivo de taxistas e ambulantes. “A grandiosidade do evento pede medidas que geram desconforto na população, mas, pelo que foi apresentado, parece estar proporcional à magnitude do evento. Nós vamos acompanhar a implementação das medidas e, principalmente, a informação à população, para que o cidadão não fique confuso”, avaliou o procurador.
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